terça-feira, 19 de março de 2019

O grande líder da classe operária


Nascido em uma família de camponeses pobres, arrendatários, no modesto distrito de Mangyongdae, Kim Il Sung, compreendendo o valor da pátria, povo e revolução desde seus primeiros anos ao tomar os mesmos passos que seu pai na luta pela libertação da Coreia, pavimentou com sua ideologia avançada, conhecimentos amplos, patriotismo e grande amor ao povo, a estrada de vitórias no caminho da revolução.

Poucos são os líderes na história da humanidade que vieram da classe operária, e menos ainda são aqueles que mantiveram-se como membro dela até os seus últimos dias. Kim Il Sung foi um líder singular, que não pode ser comparado a qualquer outro, pois foi alguém que lançou-se ao caminho revolucionário em sua adolescência e morreu em idade avançada elaborando documentos importantes para a reunificação do país.

Nascido como Kim Song Ju, o mais velho de três irmãos, filho dos patriotas Kim Hyong Jik e Kang Pan Sok, ele foi desde cedo educado a amar seu país e cultivar sentimentos de camaradagem com seus vizinhos. Embora as condições fossem financeiras fossem difíceis, seus pais lhe estimularam à estudar mesmo com todas as adversidades que surgiam neste caminho.

Como herdeiro de um dos mais destacados líderes do movimento pela libertação do país naquela época, foi obrigado a mudar-se para a China ainda muito jovem, deixando seus avós, parentes e amigos em Mangyongdae, sendo obrigado à adaptar-se à um novo país. Mas o jovem Kim não teve grandes dificuldades acerca disso. Sob tutela de seu pai, aprendeu mandarim e também a importância de reunir camaradas, além de todos os ensinamentos valiosos sobre a luta pela libertação da terra natal.

Tornou-se um destacado marxista e agitador em seus tempos de escola, fazendo muitos camaradas, coreanos e chineses, que o seguiram, aderindo à ideologia avançada e abrigando o grande propósito de levar a cabo tanto na Coreia quanto na China a luta para construir uma nova sociedade, onde prevalecesse a justiça e que fosse gerida pela classe operária.

Apesar da opressão dos reacionários do Kuomintang que buscavam reprimir as manifestações progressistas mesmo nas escolas, Kim Il Sung teve contato com professores de viés progressistas que tiveram grande importância em sua formação, como Shang Yue, que lhe ensinou literatura e filologia na Escola Secundária Yuwen, com quem teve conversas importantes sobre temas relevantes relacionados à revolução.

Sua primeira grande prova em sua vida e carreira foi quando seu pai lhe instruiu à deixar Badaogou, na China, e seguir até sua terra natal, Mangyongdae, para concluir seus estudos na terra natal. Seu pai lhe disse que seria importante conhecer melhor o país e como vivia o povo e, assim, no dia 16 de março de 1926 ele iniciou sua caminhada de 1000 ris na qual pôde tirar valiosas lições para levar a cabo a luta armada pela libertação nacional e a revolução socialista.

Em contato direto com o povo, ele percebeu mais vividamente o sofrimento de seus compatriotas em várias partes do país, seu modo de viver, suas opiniões, seus desejos e necessidades, e aumentou seu ódio ao imperialismo japonês que escravizava o povo coreano e saqueava a nação.

Sua longa caminhada de estudos e as valiosas instruções de seu progenitor foram a base para a fundação da União para Derrotar o Imperialismo em 1926, a primeira organização de vanguarda revolucionária marxista-leninista que abarcou muitos jovens patrióticos e comunistas. Em seu discurso inaugural, o jovem Kim Song Ju encorajou a todos a estudar profundamente o marxismo e lutar tenazmente para derrubar o imperialismo e construir uma nova sociedade.

Na ocasião ele disse: "Se o forte e corajoso povo coreano, que é orgulhoso de sua longa história e brilhante cultura, lutar com esforços unidos, poderá certamente derrotar os imperialistas japoneses e conquistar a independência da Coreia." - elevando o ímpeto dos jovens a se lançar na luta patriótica contra os imperialistas japoneses.

Como um líder nato, seguiu honrosamente o legado de seu país que faleceu em terras estrangeiras, prometendo libertar a Coreia o quanto antes. Também perdeu muito cedo sua mãe, quem conduziu atividades de agitação entre as mulheres e as convocou a participar das atividades revolucionárias junto aos homens. Sua mãe, em decorrência de doença, não resistiu e assim como seu pai não chegou a ver a Coreia liberta. Kim Il Sung cuidou de seus irmãos com esmero e os levou a participar da luta patriótica, sem se abalar com os percalços do renhido caminho da revolução.

Formou o Exército de Guerrilha Popular Antijaponês em 1932 e desenvolveu-o no Exército Revolucionário Popular da Coreia em 1934, como exército não regular formado por grandes fileiras de revolucionários dispostos a derramar seu sangue pela libertação da Coreia. Nesse caminho de batalhas ferozes, dentre as quais Kim Il Sung, aclamado como General, liderou sabiamente as operações à vitória, o povo coreano tornou-se livre em agosto de 1945.

No caminho para a construção da nova Coreia, democrática, soberana e socialista, fez esforços incansáveis para a construção do Partido de vanguarda, que abarcasse as amplas massas de trabalhadores e ouviu atentamente as opiniões do povo, incluindo de indivíduos assimilados com outras ideologias. Promoveu a revolução democrática e anti-imperialista, com apoio das amplas filas de patriotas para eliminar os resquícios da velha sociedade e eliminar os colaboracionistas e traidores da nação. Nesta caminho, com a revolução cultural em pleno andamento, promoveu a reforma agrária, a lei de igualdade de direitos entre homens e mulheres, buscou livrar os camponeses dos trabalhos pesados com a promoção da revolução técnica, estatizou as principais indústrias, dentre outras façanhas.

Todavia, com o sul da Coreia invadido pelos imperialistas estadunidenses e infestado de colaboracionistas, viu o destino da nação ser posto à prova novamente. Decidiu por desenvolver a revolução na parte norte da República e unir todo o povo na luta pela reunificação pacífica do país. Com a realização da Conferência Conjunta dos Representantes dos Partidos Políticos e Organizações Sociais do Norte e do Sul da Coreia em Pyongyang em abril de 1948, sob sua liderança, foi unânime entre várias figuras políticas o desejo de reunificar a Coreia de forma pacífica, aplicando um duro golpe ao regime fantoche de Syngman Rhee e aos EUA, sedentos por tomar toda a Coreia.

Apesar de seus esforços para a reunificação sem confronto fratricida, em contraste à postura sempre hostil do governo ditatorial sul coreano, não pôde evitar o inicio da guerra de três anos, e com coragem, comandou a jovem República Popular Democrática da Coreia à uma expressiva vitória contra os imperialistas estadunidenses que mesmo recorrendo às mais cruéis formas de ataque, não conseguiram por o povo coreano de joelhos e por fim assinaram o armistício.

Mesmo com a desconfiança de muitos, orientou a Coreia à uma rápida e eficiente reconstrução pós guerra onde o povo coreano mostrou seu poderio. E em pouco tempo, na marcha do movimento Chollima, o país atrasado e depois destruído pela guerra se transformou em um avançado país industrializado socialista. Enquanto no sul da Coreia as revoltas eram constantes contra o regime fantoche, no Norte o povo gozava de uma vida cada vez mais confortável como mestres da sociedade e trabalhavam com orgulho para um futuro ainda mais próspero.

O grande Líder também fortaleceu o Exército Popular da Coreia, formado pouco antes do início da Guerra de Libertação da Pátria, como forças armadas confiáveis para garantir a soberania do país e contribuir para a construção socialista. Vimos assim uma unidade de coração único se formar com militares e civis, todos unidos em torno do Partido e do Líder.

Em meio às ameaças das forças hostis, foi intransigente e tomou medidas cabíveis para defender os ganhos da revolução. Ao mesmo tempo, não fugiu ao diálogo com qualquer um que respeitosamente gostasse de debater questões relevantes, independente de diferenças ideológicas. Era um líder sem igual.

Sob a liderança do Partido, tomou medidas necessárias para fortalecer seus membros no político e ideológico e os manter sempre fiéis às massas populares. Combateu os antipartidários e revisionistas que agiam contra a revolução e exaltou o caráter autóctone do Partido orientado pela Ideia Juche. Sob liderança do Estado, foi um estadista exemplar que ganhou admiração de várias figuras do cenário internacional com sua excelente diplomacia e visões progressistas. Foi orientador do movimento de emancipação da classe trabalhadora do jugo colonial em várias partes do mundo, dando apoio ativo à muitos países que lutavam pela libertação nacional.

Até seus últimos dias trabalhou com devoção pelo país e a nação, mantendo o ideal de Iminwichon (considerar o povo como o céu) e deixou um legado imortal que transpassa qualquer barreira temporal. Além disso, ao orientar sobre a questão da sucessão, sabiamente indicou o Dirigente Kim Jong Il, que por toda sua vida defendeu seus ideais. No dia de hoje, quando celebramos seu natalício, relembramos com grande honra a vida e carreira revolucionárias daquele que foi o grande líder da classe operária coreana e um grande homem sem igual na história da humanidade.

Por: 레난 쿠냐

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