terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Emenda constitucional significa o renascimento do Japão como Estado bélico: comentário da ACNC


É cada vez mais exposto o aspecto do Japão como perturbador da paz.

Na recente reunião plenária da câmara de representantes, o Primeiro Ministro Abe disse em público que "é necessário definir claramente no constitucional a existência das Forças de Autodefesa, já que se desenvolve todavia o movimento para criticá-las ou rejeitá-las sem fundamentos".

No congresso do Partido Democrático Liberal, efetuado no passado dia 10, Abe falou também da "importância de anotação das Forças de Autodefesa no capítulo IX da Constituição" insistindo em "por um ponto final na polêmica do inconstitucional".

E anteriormente, o chefe da Direção de Promoção da Emenda Constitucional do PDL disse em uma conferência de imprensa que "a emenda do capítulo IX é a maior prioridade do partido".

Tais sofismas são uma expressão do belicismo dos descendentes dos samurais para modificar a todo custo a Constituição vigente para realizar a conversão de seu país em potência militar e da ambição expansionista.

Sendo país invasor e criminoso de guerra, o Japão não tem direito a beligerância e não pode contar com exército regular.

Contudo, depois do fim da segunda guerra mundial, vem perseguindo o objetivo de se tornar um "país capaz de contar com exército e realizar guerra".

Em particular, depois da aparição do governo de Abe, os reacionários japoneses apresentaram a construção do Estado bélico como sua meta final e pretendem converter a "Constituição pacifista" na de guerra anotando no capítulo IX a existência das "Forças de Autodefesa".

Para a camarilha de Abe, a Constituição vigente é um obstáculo que impede o ressurgimento do militarismo e a expansão territorial a ultramar.

O governo de Abe já preparou o fundamento jurídico favorável ao avanço militar a ultramar, conta com os navios de combate de tipo de porta-aviões, os caças ultramodernos, dentre outros, e se concentra em ampliar a capacidade de mísseis de longo e mediano alcances.

Sendo assim, a emenda constitucional significa o ressurgimento do Estado bélico.

A sede de agressão por parte do Japão, que contravém a corrente mundial de paz e estabilidade, iniciada na Península Coreana, não trará nada mais que um futuro tenebroso para o arquipélago nipônico.

A sociedade internacional não deve tolerar nunca tais tentativas dos reacionários japoneses.

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