A vice-diretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, publicou em 1 de outubro a seguinte declaração:
No dia 31 de outubro, o secretário-geral da ONU criticou, por meio do porta-voz, o teste da arma estratégica da República Popular Democrática da Coreia.
Muito desapontada com a atitude injusta e unilateral adotada por esse alto funcionário da ONU em relação ao exercício do direito legítimo da RPDC à autodefesa, a rejeito totalmente.
Reitero que a última atividade militar é para emitir um claro aviso sobre a influência negativa no ambiente de segurança do país e sobre as ações e projetos diversos das forças externas que o agravam de maneira escalonada, e faz parte do exercício obrigatório e legítimo dos direitos à autodefesa para preservar a soberania e segurança diante das ameaças crescentes e futuras.
Esse funcionário sempre se mantém em silêncio diante da ofensiva verbal dos EUA e de seus aliados, assim como de suas ações agressivas, que constituem o principal fator da exacerbação da situação militar, mas polemiza apenas o exercício do direito à autodefesa por parte da RPDC e faz esforços vãos para nos renunciar esse direito, o que lamento.
A segurança do país está gravemente ameaçada pelas inauditas provocações políticas e militares dos países hostis que formaram um "bloco militar baseado em armas nucleares". Nessas circunstâncias, ele realmente pensa que a paz será implantada com nossa "paciência" unilateral?
É possível que ele possa arcar com as consequências desastrosas por ter destruído o equilíbrio das forças estratégicas na Península Coreana devido à sua aceitação ilimitada do aumento da capacidade militar das forças hegemônicas que perseguem a "supremacia da força"?
Não deve permanecer mais tempo de braços cruzados diante das tentativas dos EUA e dos países aliados que aumentam as forças armadas contra a RPDC, quebrando um recorde após o outro.
Deve ter clara consciência de que sua posição parcial sobre a questão da Península Coreana é um fator que aquece ainda mais a região e fomenta os atos hostis dos EUA e de seus aliados contra a RPDC.
Não deve perder a imparcialidade ao cumprir seu dever importantíssimo e deve deixar de agir como um porta-voz a serviço do Departamento de Estado dos EUA.
Além disso, ontem, nosso chefe do Estado reafirmou a posição do Governo.
É impossível alterar a linha.
A sanção, a pressão e a ameaça nos impediram? Não, ao contrário, fortaleceram-nos ainda mais.
Se alguém não é tolo, não deve cometer o ato estúpido de esperar pela nossa mudança.
A RPDC nunca tolerará qualquer tentativa que comprometa o ambiente de segurança do país.
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