O chefe do escritório de informação do Ministério da Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia divulgou no dia 23 uma declaração intitulada: "É dever constitucional das forças armadas da RPDC tomar medidas de autodefesa para proteger o ambiente de segurança do Estado".
Seu texto íntegro segue:
Recentemente, a tensão militar na região tem se agravado cada vez mais devido aos contínuos atos de demonstração militar dos EUA contra a RPDC na Península Coreana e seus arredores.
Após mobilizar a flotilha de ataque do porta-aviões nuclear George Washington nas águas próximas à Península Coreana, os EUA realizaram, de 13 a 15 deste mês, os exercícios militares conjuntos multiespaciais Freedom Edge com o Japão e a República da Coreia.
No dia 18, enviaram o submarino nuclear da classe Los Angeles, Columbia, à base operacional de Pusan, fomentando o clima de confronto nuclear. Além disso, uma aeronave de reconhecimento estratégico RC-135S sobrevoou, no dia 21, o Mar do Leste da Coreia, realizando abertamente espionagem aérea sobre as profundezas estratégicas da RPDC.
As ações de provocação militar dos EUA na Península Coreana, onde enormes forças armadas de ambas as partes beligerantes estão em estado de alerta máximo e a possibilidade de um choque militar persiste, tornam-se o detonador que pode levar a situação regional a uma fase tão catastrófica que não poderá ser reparada.
Advertimos categoricamente os EUA e os países aliados a interromperem imediatamente suas ações provocativas e hostis, que causam instabilidade e podem transformar em um confronto armado real o estado de tensão militar na Península Coreana e seus arredores.
A gravidade da provocação militar anti-RPDC dos EUA reside no fato de que ela não se limita a uma simples demonstração de forças armadas para intimidar alguém, nem à insegurança restrita à região da Península Coreana.
O aventureirismo militar dos EUA ultrapassa a linha vermelha em âmbito global.
A grave situação político-militar de hoje prenuncia que os passos militares dos EUA contra o nosso Estado podem, a qualquer momento, evoluir para uma guerra real.
É dever constitucional das forças armadas da RPDC tomar medidas de autodefesa para proteger o ambiente de segurança do Estado, manter a estabilidade estratégica da região e garantir o equilíbrio de forças.
Nosso exército monitora atentamente os movimentos militares dos EUA e de seus aliados, mantendo-se na mais rigorosa disposição de combate e deixando aberta a possibilidade de todas as opções. Em caso de necessidade, conforme nosso julgamento, tomará ações imediatas para prevenir o perigo e alcançar o objetivo militar e estratégico do Estado.
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