sábado, 23 de novembro de 2024

A deformação da vida material que leva a sociedade à destruição


Os Estados Unidos, embora representem apenas cerca de 5% da população mundial, consomem cerca de 80% das drogas em todo o mundo. Como um dos principais países demandantes de drogas, os Estados Unidos são criticados pela comunidade internacional como um ponto cego e uma fonte de caos nas iniciativas globais de combate às drogas.

Neste país, dezenas de milhares de pessoas estão envolvidas no consumo de drogas.

O filho do atual presidente é viciado em drogas.

Em junho passado, uma revista dos Estados Unidos publicou um artigo com o título "O filho do presidente, viciado em drogas e criminoso".

Nos Estados Unidos, para que uma pessoa compre uma arma, é necessário preencher um formulário de sete páginas com informações pessoais, incluindo perguntas sobre o uso de substâncias como a maconha. No entanto, muitas pessoas mentem ao preencher este formulário. Um dos que fez isso foi Hunter Biden, filho do atual presidente.

Alguns anos atrás, quando comprou uma arma, Hunter Biden estava completamente viciado em cocaína, mas escondeu esse fato.

Nos últimos anos, o número de pessoas que morrem devido ao uso de drogas e substâncias tem aumentado drasticamente nos Estados Unidos, chegando a cerca de 100 mil mortes por ano.

O uso de drogas tornou-se uma das crises de saúde pública mais destrutivas nos Estados Unidos. Dentro do próprio país, há vozes lamentando que "o diabo branco está acelerando a queda da superpotência".

No entanto, o governo dos Estados Unidos apenas faz promessas vazias em relação aos problemas de saúde pública, enquanto ativamente promove a legalização do uso de drogas como a maconha. Figuras de alto escalão afirmam publicamente que "não acreditam que a maconha seja mais prejudicial do que o álcool", defendendo abertamente o uso de substâncias ilícitas.

Como resultado das transações financeiras entre empresas, organizações e políticos que lucram com a maconha, o uso de drogas tem se intensificado ainda mais.

O livro publicado nos Estados Unidos, "A Realidade da Economia das Drogas", revela que a busca pela legalização da maconha é uma das ilusões de criar uma "nova fonte de receita para o governo" por meio de impostos.

Estima-se que o mercado de maconha nos Estados Unidos atinja 65 bilhões de dólares até 2030, o que indica que a situação provavelmente se tornará ainda mais grave. 

Não é apenas um problema interno. Em bases militares estadunidenses no exterior, especialmente em áreas de conflito, o uso de drogas é altamente prevalente. Soldados estadunidenses, que sofrem de depressão devido aos constantes ataques de forças anti-EUA, frequentemente recebem prescrição de drogas.

Além disso, as empresas farmacêuticas estão produzindo e distribuindo grandes quantidades de medicamentos contendo substâncias narcóticas.

Além de anunciar tratamentos para doenças incuráveis como AIDS e câncer, também fazem propaganda sobre a eficácia de medicamentos para doenças comuns, como hipertensão, artrite, dores musculares, insônia e indigestão, com o objetivo de gerar lucros. No processo de uso desses medicamentos, os consumidores acabam se tornando viciados em drogas sem perceber, arruinando suas vidas.

O problema é a postura do governo dos Estados Unidos em relação a essa realidade, que causa espanto mundial. 

Apenas considerando os fatos recentes, em julho, o presidente do México revelou que os formuladores de políticas dos Estados Unidos estão transferindo a responsabilidade pelas mortes de milhares de jovens devido ao uso de drogas no país para outros países.

É absurdo que os Estados Unidos, incapazes de tomar medidas contra os centenas de grupos criminosos especializados no tráfico e comércio de drogas, estejam transferindo a responsabilidade para outros países.

Os Estados Unidos, que se tornaram alvo de condenação e rejeição mundial por sua responsabilidade em uma série de males, estão mostrando sinais claros de autodestruição devido às drogas como o "diabo branco".

Não são apenas os Estados Unidos. Uma organização de pesquisa sobre problemas juvenis na Europa realizou uma pesquisa de opinião em cerca de 50 cidades da região. Os resultados mostraram que 40% dos entrevistados consideravam o roubo algo aceitável, e metade dos jovens já havia experimentado drogas, respondendo sem hesitação.

Há alguns anos, uma mídia japonesa noticiou que, no primeiro semestre daquele ano, 2.544 pessoas foram presas pela polícia em casos relacionados a drogas. Entre elas, 70% eram jovens, incluindo universitários e estudantes do ensino médio com menos de 20 anos. A polícia japonesa lamentou que a ampliação do uso de drogas entre os jovens fosse atribuída ao uso descontrolado das redes sociais.

No Japão, a internet tornou-se um terreno fértil para o crime, especialmente como um espaço vantajoso para a aquisição de drogas, onde se pode obtê-las com facilidade.

Uma sociedade onde as pessoas estão corrompidas ideológica e moralmente, mesmo possuindo um vasto potencial econômico e riqueza material, nunca poderá durar por muito tempo.

O caminho do capitalismo, permeado por várias doenças e males sociais, está profundamente marcado por um presságio de decadência.

Ho Yong Min

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