Israel, que rompeu obstinadamente o ambiente de trégua formado de forma precária em março passado e retomou a invasão à Faixa de Gaza, ocupou mais de 50% dessa área.
Sobre isso, os sionistas israelenses tentaram "justificar" sua ocupação com a retórica bandidesca de que seria para “estabelecer um novo corredor de segurança”, e chegaram a alardear que “ocuparão uma ampla área de Gaza para incluí-la na zona de segurança de Israel”.
Em especial, foram além ao declarar abertamente que “impedirão qualquer tentativa da Autoridade Palestina de prejudicar os assentamentos judaicos” e que “não permitirão que a Autoridade Palestina administre a região da Cisjordânia”, revelando sem disfarces sua intenção de subjugar completamente o Estado da Palestina, indo além de uma única região.
Desde que revelaram abertamente a verdadeira face do Estado judeu sob o incentivo e proteção dos EUA, os sionistas israelenses vêm nutrindo a ambição de anexar todo o território da Palestina e se dedicando à sua concretização, sendo eles os que se opõem obstinadamente à implementação da “solução de dois Estados” exigida pela comunidade internacional.
Sob o pretexto de “erradicar o Hamas”, os contínuos ataques militares à Faixa de Gaza e a expansão dos assentamentos judaicos não são, na realidade, para “ampliar a zona de segurança”, mas sim parte de uma manobra para anexação territorial.
O fato de Israel revelar descaradamente essa ambição de usurpar território e desembainhar a espada da anexação contra o Estado legítimo da Palestina não pode ser separado da intervenção direta dos Estados Unidos.
Os EUA alegaram que, quando o conflito na Faixa de Gaza terminar, Israel entregará essa região a eles, e proclamaram que, ao recebê-la, reconstruirão Gaza e a transformarão em um balneário.
Isso equivale a uma ordem para que Israel ocupe completamente a Faixa de Gaza, e serve apenas para incitar ainda mais o desejo do seu lacaio de devorar todo o território da Palestina.
Além disso, os EUA, sob a bandeira de uma suposta “cooperação operacional para lidar com diversas ameaças regionais”, realizaram exercícios militares conjuntos com Israel utilizando o bombardeiro estratégico "B-52", fortalecendo os belicistas.
Para Israel, que há muito tempo cobiça os territórios palestinos, esse tipo de incitação e apoio militar por parte de seu superior hierárquico não pode deixar de ser considerado uma oportunidade propícia para concretizar sua ambição. E, como resultado, hoje o país passou a avançar abertamente rumo à completa anexação de todo o território palestino.
A realidade demonstra com clareza que a destruição indiscriminada e o massacre sangrento perpetrados por Israel na Faixa de Gaza continuarão até que consiga engolir por completo o Estado palestino.
As ações militares imprudentes dos invasores israelenses, realizadas com o apoio dos EUA no Oriente Médio, evidenciam mais uma vez quem é o verdadeiro destruidor da paz e da segurança mundial.
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