A representação permanente da República Popular Democrática da Coreia na ONU publicou no dia 6 o seguinte comunicado:
Recentemente, a União Europeia apresentou novamente ao terceiro comitê da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU um "projeto de resolução" que questiona a situação dos direitos humanos na RPDC.
Essa farsa, orquestrada anualmente pela UE há mais de 20 anos consecutivos sob a instigação dos Estados Unidos, constitui uma provocação política com o objetivo pernicioso de manchar a imagem do nosso Estado, que é digno, e destruir nossa ideologia e regime, sob o falso pretexto de "defesa dos direitos humanos".
A representação permanente da RPDC na ONU rejeita totalmente esse "projeto de resolução", qualificando-o como um documento de complô político e de caráter conflitante, que contraria a Carta da ONU, que estipula o respeito à soberania e a não intervenção em assuntos internos, assim como os esforços dos países membros da ONU para defender e promover os verdadeiros direitos humanos, por meio do diálogo e da cooperação.
Atualmente, por culpa dos EUA e dos países ocidentais, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e as normas internacionais universais a esse respeito se tornaram um instrumento político de intervenção nos assuntos internos de outros países, sem garantir a verdadeira dignidade e os direitos humanos da humanidade. Essa realidade está relacionada à conduta das forças malignas que distorcem a definição universal de direitos humanos e a abusam para alcançar seus objetivos geopolíticos.
Não se pode encobrir de nenhuma maneira as graves consequências prejudiciais causadas pelos países europeus, que se consideram "os mais avançados em matéria de direitos humanos", nas tarefas de defender e promover os direitos humanos em escala mundial.
A discriminação racial, o abuso sexual, o maltrato aos imigrantes, o tráfico de seres humanos, a violência policial e outros atos institucionais e generalizados em violação dos direitos humanos, que prevalecem na região europeia, mostram claramente a todos o quão absurda e hipócrita é a pregação dos políticos europeus sobre esse tema.
Muitos refugiados perdem a vida no Mediterrâneo e até os sobreviventes vivem maltratados e desprezados onde quer que vão, tornando-se vítimas de crimes de todo tipo.
Por trás dessa situação deplorável, estão também os antecedentes manchados de sangue dos "missionários de direitos humanos" da Europa, que seguem cegamente a estratégia hegemônica dos EUA.
Em vez de refletir sobre seus próprios erros, a União Europeia, que deve ser severamente punida pela sociedade internacional no banco dos réus, tenta qualificar e repreender, de maneira arbitrária, a situação dos direitos humanos em outros países, o que representa o auge da lógica de bandido e uma zombaria e um insulto intoleráveis aos direitos humanos.
Nenhuma lei internacional lhes concedeu o direito de intervir nos assuntos internos dos Estados soberanos com sua política de dois pesos e duas medidas.
A UE deve ter em mente que, se insistir na campanha ilegal de "direitos humanos" contra a RPDC, obedecendo à política hostil anticoreana dos EUA, será destacada a sua própria situação miserável, que se torna "mais subjugada estrategicamente", afastando-se da "autonomia estratégica".
O regime e a situação real de garantia dos direitos humanos da RPDC não são avaliados pelos hipócritas além do continente e do oceano, mas pelo próprio povo coreano.
A RPDC defenderá com mais firmeza os genuínos direitos humanos de seu povo, canalizando esforços mais responsáveis e entusiastas, sem tolerar qualquer tentativa das forças hostis que tentam destruir a vida feliz e independente do povo coreano e que mantêm rancor contra o regime socialista coreano.
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