domingo, 30 de abril de 2023

O que está por trás da insistência na "legitimidade" da implantação de ativos estratégicos dos EUA?


O comentarista de assuntos de segurança internacional, Choe Ju Hyon, publicou em 1 de maio um artigo intitulado "O que está por trás da insistência na "legitimidade" da implantação de ativos estratégicos dos EUA?".

O texto completo assinala como segue:

Se eleva cada dia mais na sociedade internacional o ambiente de rechaço à "Declaração de Washington" que estipula a vontade de ação mais inimiga e agressiva contra a prestigiosa República Popular Democrática da Coreia.

Enquanto ao documento aludido, a sociedade internacional, inclusive os países periféricos, advertiram sobre sua influência negativa, descrevendo-o como "detonador que acarreta outra crise nuclear na Península Coreana", "escrito encaminhado a introduzir um lobo no Nordeste Asiático" e "decisão perigosa que agrava a tensão na região e leva ao círculo vicioso da corrida armamentista".

Esta é uma avaliação imparcial da sociedade internacional sobre os EUA e os títeres belicistas sul-coreanos que insatisfeitos com sua conduta de haver criado instabilidade permanente na Península Coreana com as ameaças retóricas e as ações militares hostis, pretendem levar à toda a região a horrorosa guerra termonuclear.

Em tal circunstância, o caudilho do Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul, instigado pelos EUA, disse em 28 de abril que a colocação do submarino nuclear estratégico estadunidense na Península Coreana não contravém à Declaração Conjunta sobre a Desnuclearização da Península Coreana nem é questionável no jurídico, o que é o cúmulo do cinismo típico dos EUA que estão acostumados aos embustes e intrigas.

É inegável o fato de que a colocação de bens estratégicos nucleares estadunidenses é o principal fator do agravamento da tensão na Península Coreana para não falar de sua "legitimidade".

O comprova claramente a realidade objetiva de que a tensão regional chega ao ponto de explosão cada vez que voam os caças bombardeiros estratégicos estadunidenses sobre a Península Coreana e aparecem com frequência os porta-aviões e submarinos nucleares.

Em particular, devido às propriedades estratégicas nucleares estadunidenses de diferentes missões, colocadas sucessivamente desde o comento deste ano apontando à RPDC, se encontra sempre no estado instável a situação política e militar da Península Coreana e se aproxima o estalar da guerra nuclear.

Desta vez, os EUA instigaram seu lacaio a ocultar com uma palavra bonita como "legitimidade" suas más intenções de enfrentamento nuclear.

Sua verdadeira intenção é livrar-se da culpabilidade nuclear de haver quebrado gradualmente o sistema internacional de não proliferação nuclear e levado a Península Coreana à beira da guerra nuclear recorrendo à fabricação dos blocos militares de caráter agressivo e chauvinista por toda parte mundo e à proliferação nuclear que ameaça a subsistência da humanidade.

Igualmente, o império estadunidense persegue o objetivo de preparar o "pretexto legítimo" da introdução de enormes propriedades estratégicas na Península Coreana, ao atribuir a "legitimidade" à colocação ordinária de seus submarinos estratégicos nucleares, e com base nisso, pretende converter o solo sul-coreano no maior arsenal nuclear do Extremo Oriente e aproveitá-lo eficientemente para o cumprimento de sua estratégia de hegemonia mundial.

Seria um grande equívoco se os EUA pensam que podem enganar com palavras bonitas a opinião pública e converter o negro em branco.

Os EUA não podem ocultar com sofismas como "legitimidade" sua suja natureza como causa principal da ameaça à paz e segurança da Península Coreana e do resto da região. 

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