sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O caráter antipopular do capitalismo nunca muda


O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

"O sistema capitalista é um sistema social antipopular e de brutal exploração."

O mundo entrou na nova era da revolução das ciências e tecnologias e da digital. Mesmo nos países capitalistas, os processos de produção baseados na tecnologia da informação estão se expandindo e o número de trabalhadores que neles trabalham está aumentando.

No entanto, o caráter reacionário e antipopular do sistema capitalista nunca muda.

A exploração e a pilhagem sobre as massas populares são partes da natureza imutável do capitalismo.

O capitalismo é literalmente uma sociedade dominada pelo capital e seu método de sobrevivência é o aumento do capital através da obtenção de lucros. A própria história do capitalismo é o processo de fortalecimento e expansão da exploração sobre o homem e de agressão e pilhagem sobre outros países em busca do aumento do capital e de ganhos ilimitados.

O argumento de que vida dos trabalhadores melhora com o desenvolvimento das forças produtivas e das ciências e tecnologias não passa de um sofisma.

No passado, a introdução das ciências e tecnologias nos países capitalistas aumentou a produção de mercadorias, mas os trabalhadores não puderam se livrar da pobreza. Em vez disso, em tempos de crise econômica, as fábricas foram forçadas a fechar porque haviam produzido excessivamente as mercadorias para venda, e as ruas estavam sempre cheias de desempregados.

A situação é a mesma atualmente, quando as ciências e tecnologias de ponta são introduzidas e a produtividade foi altamente desenvolvida. Os êxitos técnico-científicos ficam na posse de uma minoria específica da classe privilegiada, o que não resolve a polarização da sociedade, mas maximiza o fosso entre os ricos e os pobres.

Somente nos Estados Unidos, considerado como modelo do capitalismo, as riquezas dos capitalistas bilionários em 2020 continuaram crescendo apesar da contínua recessão econômica, sendo quase o dobro da riqueza combinada de 165 milhões de pessoas, quase a metade da população dos EUA.

Para que os trabalhadores levem uma vida satisfatória, devem ser estabelecidas condições socioeconômicas em que a riqueza material possa ser repassada a eles. Para isso, os trabalhadores devem se tornar donos do Poder do Estado e dos meios de produção.

No entanto, na sociedade capitalista, os capitalistas monopolistas detêm o Poder do Estado e os meios de produção, o que lhes possibilita controlar tudo. Os capitalistas veem as pessoas somente como um meio para a produção de mercadorias, uma existência inerte dominada pelo dinheiro. Enquanto os meios de produção forem controlados pelos capitalistas, é inevitável a exploração do capitalismo sobre os trabalhadores, e é muito claro que as demandas das massas populares para desfrutar de uma vida confortável e equitativa, sem conhecer nenhum tipo de dominação e subordinação, não podem ser realizadas.

Nos países capitalistas, o desenvolvimento das ciências e tecnologias e das forças produtivas é uma condição que pode intensificar ainda mais a exploração sobre as massas trabalhadoras.

Na sociedade capitalista o desemprego é a morte. Os capitalistas abusam disso para fazer dos trabalhadores máquinas de alto desempenho e aumentar a intensidade do trabalho. Como resultado, muitos trabalhadores estão se tornando deficientes no físico e no mental, seres deformados e sem criatividade, e estão morrendo pelo excesso de trabalho.

No Japão, que se gaba de ser "uma grande economia" e "país com tecnologia avançada", muitas pessoas são vítimas da tecnologia avançada.

Um homem que conseguiu emprego como técnico em uma empresa de informática morreu aos 27 anos após um longo e árduo trabalho, e uma funcionária de 24 anos de outra empresa cometeu suicídio após uma árdua jornada de trabalho, deixando um bilhete que dizia "meu corpo e mente estão em pedaços". No Japão muitas pessoas desistem da vida dessa forma. Contudo, as autoridades japonesas nem sequer concebem uma medida para prevenir o suicídio por excesso de trabalho.

Na sociedade capitalista, por mais que a produção aumente, a parcela devida aos trabalhadores não aumenta.

Na sociedade capitalista, vários espaços econômicos são usados para sugar o sangue e o suor dos trabalhadores. Ao baixar o custo de produção, reduzindo os salários que têm que pagar, obtêm maiores ganhos e exploram os trabalhadores até mesmo através do orçamento estatal, comércio e crédito. Esse fenômeno se agravou muito nos últimos anos.

Não pode funcionar uma sociedade onde propriedade e trabalho são separados e as massas trabalhadoras não se tornaram donas da economia e da sociedade.

Também é um sofisma absurdo o argumento de que a relação de exploração está desaparecendo devido ao aumento da propriedade estatal capitalista. O argumento de que a propriedade privada dos meios de produção esteja se convertendo em propriedade social para a totalidade das massas trabalhadoras com a propriedade estatal capitalista nada mais é que um esquema enganoso para encobrir o caráter antipopular da sociedade capitalista.

Como o próprio Estado capitalista é uma ferramenta política para defender os interesses dos capitalistas, não pode haver propriedade social para todo o povo. A propriedade estatal capitalista nada mais é que uma variante da propriedade privada capitalista, e não passa de uma ferramenta a serviço dos interesses gananciosos dos grandes monopólios.

Um exemplo vívido disso é que nos países capitalistas, incluindo os EUA, sempre que surge uma crise devido à especulação do capital, impõem salários baixos e desemprego às massas trabalhadoras e despejam quantias astronômicas de impostos roubados deles para socorrer as empresas e os grandes bancos que foram responsáveis por criar a crise.

Nas empresas estatais nos países capitalistas, os trabalhadores nunca podem se tornar donos dos meios de produção, nem podem se beneficiar do desenvolvimento das forças produtivas.

Atualmente, os propagandistas da burguesia tentam de todas as forças esconder a natureza exploradora do sistema capitalista, mas nada nem ninguém pode escondê-la.

Se revela cada dia mais o caráter antipopular da sociedade capitalista, que impõe apenas infortúnio e sofrimento às amplas massas trabalhadoras, e a aversão do povo a essa sociedade reacionária cresce cada vez mais.

Uma sociedade antipopular onde uma minoria privilegiada pisoteia brutalmente os direitos e a dignidade das massas trabalhadoras está fadada a ser abandonada pelo povo, e é uma lei inevitável que tal sociedade seja destruída. 

Ri Hak Nam

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