Isso indica que o Japão, ao romper com o precedente de realizar treinamentos de lançamento de mísseis no exterior, o que era justificado sob a fachada de "autodefesa", agora está avançando para uma ação concreta de ataque no arquipélago, onde um vasto poderio de mísseis está presente, marcando uma transição de ações de defesa para ações ofensivas.
É uma prova de que a postura agressiva do Japão em direção à invasão ao exterior se tornou mais ousada.
Atualmente, a capacidade do Japão de atacar "bases inimigas" já ultrapassou o estágio teórico, e a maioria dos mísseis tem alcance suficiente para atingir os territórios dos países vizinhos.
O Japão está planejando, até o próximo ano, implementar os mísseis terra-mar "de classe 12", com alcance superior a 1.000 km, nas unidades de mísseis terra-mar, e acelerar o desenvolvimento e aprimoramento de mísseis como os de lançamento submarino, mísseis de alta velocidade, mísseis de cruzeiro de longo alcance e mísseis hipersônicos.
De acordo com os planos do Ministério da Defesa japonês, em poucos anos, mísseis de superfície a superfície, de superfície a mar e de ar a superfície com alcance significativamente maior serão desenvolvidos e introduzidos.
Há também informações sobre a pesquisa e desenvolvimento de um novo míssil balístico com alcance de até 3.000 km.
Por outro lado, os militares japoneses estão acelerando a reforma e o aumento das forças de autodefesa para transformá-las em um poderio ofensivo, adequado ao desenvolvimento de sistemas de ataque de longo alcance.
Em março, foi estabelecido um "Comando Operacional Integrado", que dirige todas as forças de autodefesa e é responsável pela operação dos mísseis de longo alcance. Além disso, foi criada a "8ª Brigada de Mísseis Terra-Mar", equipada com mísseis de alcance de centenas de quilômetros, ampliando ainda mais as unidades de mísseis terra-mar.
O que não pode ser ignorado é que os reacionários japoneses têm afirmado que, em relação aos ataques contra países vizinhos, eles decidirão de forma independente o momento e a forma, conforme sua conveniência.
A partir dessa realidade, surge uma resposta clara sobre o propósito do Japão em insistir em realizar exercícios de lançamento de mísseis no território nacional, em vez de continuar com os treinamentos fora do país sob a fachada de "autodefesa".
O objetivo final do Japão, que tem seguido o caminho do militarismo, é apenas um: preparar o arquipélago para ser um país em condições de guerra, e, como no passado, lançar invasões ao continente.
Agora, com todas as preparações de guerra no território nacional quase completas, torna-se mais urgente a necessidade de verificar a capacidade de combate real dentro do Japão, em vez de continuar com exercícios de lançamento de mísseis no exterior, sob a máscara de "autodefesa".
Sob o pretexto contraditório de um "ambiente de segurança cada vez mais rigoroso", o Japão está normalizando os treinamentos com sistemas de ataque de longo alcance em seu próprio território, com o objetivo oculto de tentar realizar, de forma inesperada, ataques preventivos contra os países vizinhos. Essa é a verdadeira intenção do Japão.
Os países da região da Ásia-Pacífico estão observando atentamente os movimentos militares do Japão, um país agressor que não abandonou suas ambições de realizar a "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental".
O Japão, que não hesita em ocupar posições de ataque preventivo, deve ter cuidado para não cometer um erro fatal.
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