quarta-feira, 26 de junho de 2019

Porta-voz do MINREX da RPDC condena a escalada de atos hostis dos EUA


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública hoje a seguinte declaração:

Observa-se o suspeito movimento dos EUA de recrudescer suas ações hostis à RPDC.

No "informe de tráfico de pessoas" e no de " liberdade religiosa internacional", publicados recentemente com base em dados falsificados e inventados, os EUA difamou nosso Estado e prorrogou em um ano o "estado de emergência nacional", no qual nos define como inimigo e exige a continuação das sanções.

Em particular, ao responder em uma roda de imprensa a uma pregunta sobre a possibilidade das negociações de trabalho entre EUA e RPDC, o secretário de Estado estadunidense, Pompeo, disse que é importante que todos recordem que a economia norte coreana é sancionada em mais de 80%, insinuando assim que essa forma de castigo faz possível o diálogo bilateral.

Então, será a meta final dos EUA elevar de mais de 80% a 100 % o grau de sanção contra nossa economia, se está planejando realmente o que Pompeo disse?

Isto é um desafio frontal à Declaração Conjunta RPDC-EUA aprovada na Cúpula de Singapura e o clímax de hostilidades para com a contraparte.

Todos os fatos mostram a invariável ambição desse país de capitularmos mediante as sanções e pressão, que são mais abertas agora.

Sobre o "estado de emergência nacional" de os EUA tanto fala, é um resultado da infame política hostil inventada pela administração estadunidense para sustentar as sanções anti-coreanas ao seguir nos definindo como inimigos, já que em junho de 2008 se viu obrigada a excluir a RPDC da lista de alvos da "lei de comércio exterior com os países inimigos".

Embora os Máximos Líderes de ambos países se esforcem tanto para estabelecer novos vínculos, é difícil esperar a melhora das relações bilaterais e a desnuclearização da Península Coreana, enquanto que os elaboradores das políticas, imbuídos de hostilidade para com a RPDC, manejam aos seus caprichos a política estadunidense.

Os EUA não devem se confundir.

Como disse o Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC, não estamos obcecados pela retirada de sanções.

Nosso Estado não é o que se ajoelha ante às sanções dos EUA e muito menos o que está exposto ao ataque caprichoso desse país.

Se alguém se atreve a violar nossa soberania e direito a subsistência, apertaremos sem vacilação alguma o gatilho de uso das forças para a autodefesa.

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