terça-feira, 4 de junho de 2019

Porta-voz do MINREX da RPDC adverte que o destino da Declaração Conjunta RPDC-EUA não pode ser garantido se os EUA mantém a política hostil


O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia fez pública no dia 4 a seguinte declaração:

"A reunião e conversações de Cúpula, efetuadas no ano passado em Singapura pela primeira vez na história, foi uma oportunidade de grande significado para promover a paz e a estabilidade da Península Coreana e da região e impulsionar a corrente histórica da reconciliação e cooperação.

A Declaração Conjunta de 12 de Junho RPDC-EUA, firmada nessa ocasião, comprovou na prática o fato de que embora sejam países que mantém as relações mais hostis, podem abrir um amplo caminho para o estabelecimento de novas relações, se tomam uma audaz decisão política para a paz e a estabilidade, antepondo-as a todos. Por esta razão, o documento foi aplaudido por todos os países e todos os povos do mundo.

Como reconhece a sociedade internacional, o governo da RPDC fez esforços incessantes durante um ano transcorrido para estabelecer as novas relações RPDC-EUA elucidadas no documento, estabelecer o sistema de paz permanente e duradoura na Península Coreana e realizar a desnuclearização da mesma, e fez todo o possível tomando primeiro as medidas práticas que requerem uma determinação estratégica.

Porém, os EUA expôs mais abertamente sua intenção de aplastar a RPDC com a força, fazendo vista grossa no transcurso de um ano desde a execução da declaração conjunta e insistindo na renúncia nuclear unilateral da contraparte.

Na segunda Cúpula realizada em Hanói, Vietnã, sob a grande atenção e esperança de todo o mundo, os EUA se obstinou na 'renuncia nuclear, primeiro', perdendo assim a oportunidade preparada a duras penas, o que eclipsa a perspectiva do diálogo bilateral.

Se os EUA tivesse feito alguma coisa necessária para a resolução do problema, embora fosse mínima, com a disposição séria e atitude sincera de implementar a Declaração, haveria alcançado considerável progresso na desnuclearização da Península Coreana.

Em seu histórico discurso de orientação política, o Presidente da Comissão de Assuntos Estatais da RPDC disse que como o sentimento de hostilidade vem sendo arraigado por muito tempo entre os dois países, para por em prática a Declaração é necessário que ambos releguem a um nível secundário suas pretensões unilaterais e encontrem vias mais construtivas de resolver o problema, que concordem com os interesses de cada qual. Acrescentou que para ele, é primordial que os EUA se livre do velho método de cálculo e nos busque com um novo.

A Declaração Conjunta de 12 de Junho RPDC-EUA trata-se de um compromisso firmado por dois países ante ao mundo e a humanidade e uma tarefa a ser assumida juntamente por ambas partes.

São invariáveis nossa posição e vontade de ser fiel à execução da declaração firmada pelos líderes dos dois países na Primeira Cúpula RPDC-EUA, apreciando-a no futuro também.

Todavia, se uma parte do diálogo, ou seja, os EUA, segue recorrendo à política hostil contra a RPDC, é difícil prometer o destino da Declaração Conjunta.

A resposta dos EUA a nossa posição imparcial decidirá a vigência ou a invalidez da Declaração Conjunta.

Com motivo do primeiro aniversário da publicação da Declaração Conjunta de 12 de Junho RPDC-EUA, os governo estadunidense debe evocar o trajeto de um ano transcorrido e analisar qual é a correta opção estratégica, antes que seja tarde.

Seria melhor para os EUA tomar outro método de cálculo e responder o quanto antes à nossa exigência.

Nossa paciência também tem limite."

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