sexta-feira, 12 de junho de 2020

Jang Kum Chol qualifica de irreparável o estado das relações Norte-Sul



O chefe de Departamento da Frente Unida do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Jang Kum Chol, publicou no dia 12 a seguinte declaração:

Depois de queimada a casa, é inútil jogar água. Este ditado coreano cabe a este caso: Chongwadae da Coreia do Sul publicou no dia 11 sua posição a respeito do lançamento de panfletos.

No comitê permanente do conselho de segurança nacional convocado nesse dia, Chongwadae rompeu por fim o silêncio e fez pública oficialmente a posição de qualificar o lançamento de panfletos anti-Norte (da Coreia) de ato que contravém evidentemente a lei vigente, que irá responder severamente a tal caso e observar todos os acordos logrados entre o Sul e o Norte.

Desde que ocorreu o incidente de lançamento de panfletos, Chongwadae se encontrava até agora atrás do "Ministério da Unificação" sem saber o que fazer.

Por fim, expôs sua posição como se tomasse uma "decisão muito resoluta", fato que nos inspira mais desconfiança do que segurança.

A declaração deles soa como um pedido de desculpas ou arrependimento, e sua "contra-medida resoluta" parece plausível.

Todavia, nos surge a dúvida se isso não é apenas uma artimanha idealizada por Chongwadae para sair da crise atual.

Porque sua atitude de arrependimento é muito tímida, quando comparada com a gravidade do crime cometido.

Quão falantes foram até agora as autoridades sul-coreanas!

Diziam coisas agradáveis se aliando com todos.

Não se deve à falta de palavras nem de promessas escritas o atual estado das relações intercoreanas.

A causa está em que as autoridades sul-coreanas foram inábeis, sem ter vontade nem poder para implementar suas palavras e promessas.

Enquanto utilizam agora a duras penas as leis já existentes, elas não aprovam todavia a anunciada por si mesmas. Então, quando será posta em vigor e será efetiva?

Se houvessem se preocupado de verdade com a piora das relações intercoreanas, teriam instituído de sobra tais leis durante o longo período de dois anos desde a adoção da Declaração de Panmunjom.

Neste momento também, os conservadores sul-coreanos criticam as autoridades falando de "atitude servil ao Norte" e "rendição e submissão" enquanto as escórias humanas andam desesperadas para voltar a lançar panfletos nos dias 15 e 25 deste mês.

Não deixam de insultar e difamar atrevidamente a dignidade de nossa Direção Suprema.

É uma incógnita como se comportarão as autoridades sul-coreanas para convencer seu amo arruinador e controlar todos esses desentendimentos que surgem em casa advogando pela "liberdade de expressão".

Nestes tempos, Chongwadae, o "Ministério da Unificação" e até o partido governante se dedicam a falar de "ato de tudo inútil" e "resposta severa", porém se limitam a anunciar que impedirão o lançamento de panfletos por meio de alguns policiais. Então, ninguém sabe se estes cumprirão bem seu papel, já que são impotentes no exercício da autoridade pública que lhes foi concedido.

Ainda que as autoridades sul-coreanas falem muito como se tivessem reparado tarde o incidente, isso parece um estúpido jogo de palavras.

Quem daria ouvido àqueles que converteram em papel papel molhado até os acordos e declarações, firmados e anunciados solenemente ao mundo pelo Norte e o Sul logo após prometer firmemente e elaborar esses documentos examinando cada letra?

Estão muito equivocadas as autoridades sul-coreanas se pensam em apaziguar com tal farsa barata o nosso povo que está furioso e sair pela tangente da feia situação de hoje com sua lábia. Em tal caso, isso seria outro escárnio à RPDC.

Através do presente incidente, se tornou quase nula a confiança que queríamos depositar com muito trabalho nas autoridades sul-coreanas.

Onde há pessoas tão eloquentes como as autoridades sul-coreanas?

Eles dizem fanfarronadas como se fossem fazer coisas grandes, porém de fato não dão nem um passo adiante.

Não queremos mais tratar como uma contraparte como eles.

O tempo que passará desde agora trará muito arrependimento e angústia para as autoridades sul-coreanas.

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