sexta-feira, 19 de junho de 2020

ACNC critica em comentário a reação temerária das autoridades sul-coreanas



Se encontram assustadas as autoridades sul-coreanas ante a ação física da RPDC que não passa da inicial de primeira etapa.

Os autores, que levaram ao ponto catastrófico as relações Norte-Sul, proferem agora palavras atrevidas como "isso é algo anormal e sem precedentes que não deveria ocorrer", "a responsabilidade recai totalmente sobre o Norte" e "faremos frente enérgica".

Parte da lógica de bandido essas asneiras.

Falando claramente, as autoridades sul-coreanas são as culpadas que obrigaram nossa parte, que lhes havia estendido a mão de boa fê considerando-as como compatriotas, a bloquear com a firme concepção de inimigo principal todos os espaços de contato intercoreano.

Se não querem reconhecer e tem medo da responsabilidade, aconselhamos-lhes recordar de novo o que fizeram nos últimos dois anos.

Demos-lhes suficientes "condições propícias" para que elas cumprissem com sua responsabilidade a favor da nação, o tempo necessário e os conselhos sinceros.

Porém, elas não fizeram outra coisa que comprometer-se com o "grupo de trabalho Coreia do Sul-EUA" ainda antes da assinatura do acordo comum da nação e mendigar a autorização das forças externas informando-lhes caso por caso todos os assuntos surgidos entre ambas partes coreanas.

Posteriormente, orquestraram a retirada dos postos militares e a eliminação de minas na Zona Desmilitarizada e, pelas costa, desenvolveram os exercícios de guerra em contubérnio com as forças estrangeiras introduzindo em troca de fundos astronômicos arrecadados a título de imposto os armamentos ultramodernos que apontam à contraparte.

Embora tenham prometido proibir os atos hostis na zona da frente, toleraram e estimularam a dispersão de panfletos por parte das escórias humanas em 10 ocasiões no ano passado e 3 este ano.

Pela grande tarefa nacional, aguentamos com máxima paciência tais atos provocadores embora estivéssemos cansados de recolher e eliminar todos os lixos provenientes da parte Sul e nossos habitantes e os oficiais e soldados do Exército Popular exigiam, muito indignados, lançar panfletos ao território sul-coreano e castigar fisicamente o foco de provocação.

Devido à expansão em escala mundial da pandemia, nosso país tomou a medida de bloquear totalmente as fronteiras na terra, no mar e no ar.

Nesse período, os "fugitivos do Norte" lançaram panfletos ao nosso território por via aérea obstaculizando seriamente a campanha profilática.

Para piorar, as autoridades sul-coreanas fizeram vista grossa do crime imperdoável de caluniar nossa máxima dignidade e agora tentam evadir a responsabilidade advogando por "liberdade" e "direitos humanos".

Nossa paciência também tem seu limite.

A causa acarreta em seu resultado e a punição é resultado do crime.

Não vale a pena tratar mais com a contraparte que não tem vontade nem capacidade de atuar com audácia e tampouco sabe manter a confiança.

O único que nos falta é acertar as contas.

As autoridades sul-coreanas devem abster-se das retóricas, que imputam a responsabilidade pelo empioramento das relações N-S, tendo em mente que todas nossas medidas são o castigo que elas merecem. 

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