quarta-feira, 17 de junho de 2020

UE deve manter a imparcialidade e objetividade, aconselha Kim Son Gyong



O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia para os assuntos europeus, Kim Son Gyong, fez pública no dia 17 a seguinte declaração:

"No dia 16, o porta-voz do alto representante da União Europeia para Assuntos Externos e Política de Segurança criticou injustamente a destruição completa do Escritório Conjunto de Enlace Norte-Sul por parte da RPDC, aconselhando-nos atrevidamente que abandonemos todas as ações que exacerbam a tensão, que é indispensável deixar abertas as linhas de comunicação a fim de evitar mal-entendidos e juízo errôneo, que retomemos o diálogo para a desnuclearização da Península Coreana e reiniciemos o processo de diplomacia sustentável para o estabelecimento de confiança e da paz duradoura na Península Coreana.

Estou acostumado com tais asneiras da UE, porém não sabia que o nível de faculdade de seu juízo é tão baixo.

Por isso estou mais lastimoso que indignado pela conduta dessa organização europeia que se manteve calada ante a casos escandalosos do mundo, porém, não perde a chance de nos acusar.

É lamentável o fato de que fala tediosamente de 'estabelecimento de confiança' e da 'paz duradoura' da Península Coreana, sem saber o fator principal da ruptura as atuais relações entre ambas partes coreanas.

Sabe em que grau chegou a ira do povo coreano motivada pela ofensa ao núcleo mental?

A UE deve reprovar devidamente, se quer falar algo, as autoridades sul-coreanas, exigindo-lhes castigo duro às escórias humanas que insultaram todos os habitantes coreanos ofendendo atrevidamente a máxima dignidade, considerada pelos coreanos como o mais sagrado.

No passado, a UE parecia ignorante de que violavam gravemente a soberania e os direitos à subsistência e ao desenvolvimento de nosso Estado, por uma parte, e pela outra criticava todas nossas medidas de fortalecimento das forças autodefensivas.

Francamente falando, depositava na nova direção da UE, que havia iniciado seus trabalhos no final do ano passado, uma esperança de que mantivesse a imparcialidade e a objetividade, diferente de seus antecessores que se somavam cegamente à política dos EUA para esmagar a RPDC.

Porém, com o passar do tempo vai sendo desfeita essa expectativa..

Considero que julgar e tratar corretamente os problemas das relações internacionais com base nos princípios de imparcialidade e objetividade é uma condição preliminar que permite a UE tornar-se um polo independente no cenário internacional.

Lhe aconselho que em vez de acusar-nos, ouçam as vozes dos especialistas europeus sobre o problema da Coreia que exigem o reajuste imediato da política da UE sobre a Coreia.

Creio que com isso se possa guardar o decoro de uma comunidade regional composta por 27 países."

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