quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Democracia dos EUA - A mais sanguinária ditadura



Os Estados Unidos da América desde sua fundação carrega o lema de "Democracia e Liberdade", ou em ordem inversa, pouco importa, glorificando sua declaração de independência como a declaração que reconhecia direitos à vida, liberdade e propriedade como inalienáveis, que seriam segundo eles, um direito inerente ao cidadão, qualquer um que nascesse no país, e não mera convenção social ou benefício concedido pelo estado. Com isso, desde então colocaram-se como o país cujo qual teria o sistema mais evoluído da humanidade e como pioneiros, seriam encarregados de carregar seus ideais para todo canto do mundo que era tomado por governos onde os cidadãos não tinham seus "direitos inerentes" garantidos e viviam à mercê do que as lideranças decidiam.

Falamos do ano de 1776, quando em 4 de julho o o Segundo Congresso Continental declarou oficialmente a independência das Treze Colônias, embora a luta pela independência tenha durado até 1783, quando o Reino Unido reconheceu oficialmente sua derrota. Começava ali a história de um país que alcançaria a prosperidade por meio da guerra, que seria uma potência econômica e militar e usaria disso para influenciar cada canto do globo terrestre, e que esconderia seu passado e presente por meio de uma propaganda que vende "democracia e liberdade" ao mundo em troca de guerra e outros fatores que surgem por meio dela, tudo para manter sua hegemonia e o poder de seus poderosos, sua burguesia, enquanto os seus "advogados" fazem o papel de defendê-los com ou sem financiamento, a partir do momento em que vendem a ilusão que pregam e as pessoas acreditam e assim aceitam seu destino miserável.

Mas como a independência é inerente ao ser humano, uma resistência contra estes movimentos imperialistas foi crescendo em diferentes períodos da história, em diferentes partes do planete, conquistando vitórias e sofrendo duras derrotas, mas segue vivo até os dias atuais e vislumbra um futuro onde todos países possam ser independentes e livre de opressão.

Contudo, tal objetivo para muitos parece um tanto quanto irreal pois com força tamanha, os Estados Unidos conseguem neutralizar qualquer tentativa de derrubá-lo ou de fazê-lo perder a força, conseguindo achar formas de justificar perdas e atos desumanos, tudo com o poder da propaganda massiva que conecta quase todos os países.

Outra questão levantada é que o fato do planeta ser dominado por um império não é uma novidade na história da humanidade, pois antes dos EUA, por exemplo, o Reino Unido fazia papel semelhante e nos tempos atuais segue como um grande aliado do imperialismo, o que é uma questão fundamental para se analisar.

 O fortalecimento dos EUA veio por meio primeiramente de guerras sangrentas internamente, onde os nativos foram massacrados,  por uma guerra entre norte e sul que tinham projetos de sociedade diferentes em que o norte saiu vencedor e a partir de então os ideais de Abraham Lincoln puderam ser consolidadas. Os EUA desde então buscou o conflito e interferência em outros países pois de tal forma poderia estabelecer seu grande objetivo de tornar-se a grande potência que é hoje.

Foram incontáveis os conflitos em que os EUA esteve envolvido ao longo do tempo, produzindo sua prosperidade sob o sofrimento dos outros, pisando em sua própria declaração de independência, ou será que o direito à vida e liberdade era apenas para os estadunidenses? Não seria surpreendente uma resposta positiva à essa indagação, tendo em vista a visão que o país tem acerca do mundo, de forma arrogante, soberba e criminosa acima de tudo. O sangue foi a base para o desenvolvimento da sociedade da "Democracia e liberdade", os corpos caídos no chão foram tratados com indiferença que só a democracia estadunidense pode tratar, e a liberdade de auto-determinação de cada país foi duramente esfaqueada com intervenções duras em nome do bem maior, enquanto ditaduras, onde leis que até mesmo os EUA consideraria como "ditatoriais" se fosse um país de oposição, foram estabelecidas, tudo para garantir a dita democracia, a democracia do modo que os Estados Unidos julga que é e ninguém pode contestar - Eis então a verdade absoluta que rodou o mundo e que prende o povo nas amarras dos imperialistas.

Devemos lembrar que o conceito de democracia que os Estados Unidos diz, é seu modelo, não é o que surgiu na Grécia há muito tempo antes. Os Estados Unidos adotou um conceito pelo qual poderia se sobrepor a sociedades, consideradas atrasadas por não dar aos seus cidadãos os direitos considerados como necessários para todo ser humano, mas com o passar do tempo mostrou sua contradição explicitamente ao se opor à outros modelos de democracia por não seguir aos seus interesses e quando necessário apoiou ditaduras, tanto por imposição em um estado soberano, como aconteceu no Brasil e em vários outros pelo mundo, ou de um estado ditatorial já estabelecido como é a situação da atual Arábia Saudita que sob o apoio dos estadunidense passam livres de qualquer violação que cometa contra seu próprio povo.

Além disso, a democracia dos EUA vai contra o princípio fundamental de um governo democrático: governo em que o povo exerce a soberania!
Nos EUA nem sequer o candidato com mais voto vence e alguns estados são tratados com mais importância do que os outros. É o país onde o direito à propriedade é inalienável e que tem pessoas morando na rua fazendo contraste à vida luxuosa da elite.

Uma das bases da "democracia" dos EUA é também a hipocrisia intrínseca. Eles impõem bloqueio à países como RPDC e Cuba visando asfixiá-los de forma a que cheguem ao ponto de não ter alimentação para atender ao seu povo ao mesmo tempo em que responderá que o problema da catástrofe foi o ineficiência do sistema estabelecido por tais governos e não os atos imperialistas contra eles, e com auxilio de sua propaganda massiva, que por sinal é mais uma contradição, conseguem convencer muitas pessoas de que de fato é isso.

Sem se contentarem com imposições de tal tipo, ainda inventam histórias para inferiorizar o inimigo  e enfatizarem sua superioridade. "Violações dos direitos humanos", "ameaças", "armas de destruição de massa", dentre outras foram declarações dos EUA contra outras nações, todas falsas, mas seria completamente verdadeira caso fosse uma acusação aos próprio Estados Unidos. Afinal, na maravilhosa terra de liberdade, há constante violações dos direitos humanos, há armas de destruição de massa e há declarações ameaçadoras, incluindo de destruição total de uma nação.

"Graças" à democracia e liberdade dos EUA o mundo é um cáos, onde os povos ainda lutam por sua liberdade e independência em meio à bombardeios e tiros direta ou indiretamente dos estadunidenses, afinal, eles financiam o terrorismo e os "combatem", seguindo a ideia de que precisam de inimigos para combater por demanda de sua indústria bélica, assim como a indústria farmacêutica necessita de doença. Os EUA é um estado que não olha para nenhum outro com respeito, apenas com interesses.

É um estado onde há um enorme desenvolvimento enorme acessível à poucas pessoas, onde há pessoas morrendo de fome com comida disponível para atender à todos, simplesmente porque o dinheiro é o que importa. Enquanto isso, olham para países com dificuldades naturais e outras questões que impõem dificuldade para atender a demanda de alimentação como um exemplo de fracasso. A falta de humanidade, de empatia, é também uma característica dos Estados Unidos que prefere ver pessoas morrerem de fome ao tirar uma pequena quantidade que seja daqueles que tem fartura, e consideram isso como uma superioridade de sua sociedade.

Horas, os Estados Unidos com sua "democracia e liberdade" que consideram tão evoluída na verdade levou o planeta à um retrocesso ainda maior, onde o homem age como um animal, pois no mundo animal na maioria das vezes o animal superior leva vantagem e o inferior morre. Tal política rebaixa o ser humano da forma mais desqualificável possível, tendo em vista que todos são seres com consciência, que podem fazer mudanças, ao contrário dos animais que embora evoluam terão eternamente a lei do mais forte e mais fraco prevalecendo.

Para tentar desmentir tais respostas que foram dadas com passar do tempo, os Estados Unidos afirmou o conceito de meritocracia, um outro mito que é vendido e comprado em massa por muitas pessoas em todo o mundo. A meritocracia parte de um princípio de que todos podem "subir na vida" apenas por seus esforços, contudo, a sociedade do capitalismo sem escrúpulos dos EUA impõe milhões de barreiras para que a meritocracia funcione minimamente, pois meritocracia não é herdar o dinheiro do pai e conseguir bom emprego, não é ser alvo de escolha apenas por critérios que o contratante estabelece e não por seus méritos próprios, não é entrar em uma sociedade como  a Sociedade Z para conseguir bons empregos, dentre outros diversos pontos que poderiam ser citados.

A meritocracia é um conceito impossível de ser aplicado nos EUA e pode ter pequenos êxitos em outros países mais conscientes mas não é um conceito tão prático e eficiente como Washington vende. A meritocracia inexistente nos EUA não é uma resposta aceitável quando levantadas tais questões sobre o seu modo de vida doentio.

Além disso, os Estados Unidos falam sobre liberdade de expressão como uma superioridade garantida por seus ideais, dizendo que apenas nas sociedades democráticas - que eles consideram democráticas - podem  "falar mal" do governo e seguir a política ou ideologia que bem entender, contudo isso já há muito se mostrou uma mentira, pois podemos ver em tais "sociedades democráticas" diversas restrições e opressão imposta, sem contar que, embora no voto o povo possa, mesmo sendo difícil com toda a propaganda imposta, eleger um governo que vai totalmente contra os ideais dos EUA, o mesmo vai sofrer dura pressão e será colocado como ditador e para tal será inventadas diversas falácias, a fim de calar a voz do povo  e fazê-los seguir apenas aquilo que querem, como uma verdadeira ditadura.

A "liberdade de expressão" pode parecer uma vantagem até o ponto que não incomoda os EUA, pois quando é necessário, a "democracia e liberdade" mostra sua verdadeira face, a ditatorial.

Podemos ver então que não há ditadura mais sangrenta e violadora dos direitos humanos que a democracia estadunidense, a democracia da hipocrisia acima de tudo, e que deve ser prontamente combatida para o estabelecimento de um mundo verdadeiramente democrático onde a  humanidade possa ser independente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário