quarta-feira, 13 de junho de 2018

Primeiro passo para a coexistência pacífica


Na última terça feira, 12 de junho de Juche 107 (2018), na Ilha de Sentosa em Singapura, o mundo acompanhou a histórica reunião e conversações de Cúpula RPDC-EUA, um momento de significado histórico para a humanidade, que marca o primeiro passo para uma coexistência pacífica entre a República Popular Democrática da Coreia e os Estados Unidos da América.

O momento de grande interesse para todo o mundo colocou no papel as primeiras medidas que farão a RPDC e os EUA avançarem para uma cooperação frutífera pela paz na Península Coreana e no resto do mundo, bem como fez avançar o caminho para a prosperidade do país socialista com um futuro brilhante pela frente e tirou do caminho pedras imensas no caminho de reconciliação e reunificação da Coreia.

O Máximo Dirigente Kim Jong Un, ao completar o objetivo almejado pelo Dirigente Kim Jong Il de completar as forças nucleares do Estado e forjar assim um dissuasor confiável para evitar a explosão de uma nova guerra na Coreia, tomou o caminho da diplomacia fazendo uso de seu amplo conhecimento político, mostrando ao mundo o grande estadista do novo século é.

Foi o grande líder coreano que manteve firme sua postura ao seguir o caminho iniciado pelo Dirigente Kim Jong Il dando respostas inteligentes e eficazes para todos os percalços que surgiram no caminho do desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis balísticos. Nenhuma sanção ou ameaça fez o grande Líder dar um passo atrás em seu objetivo, mas não é mérito somente dele: Sem a determinação do povo coreano de cumprir com as metas estabelecidas pelo Partido, nada disso poderia ter sido cumprido.

A postura adotada pela Coreia Juche no presente ano é dita, de forma incorreta, por forças reacionárias e outros que caminham contra a corrente progressista natural da humanidade, como um passo atrás provocado pelas fortes sanções impostas pelos EUA. Mas a realidade concreta e inalterável é que embora as sanções tenham trazido obstáculos difíceis, a Coreia conseguiu alcançar grandes êxitos para a construção de um país próspero. Foram construídas ruas modernas, novas moradias, remodeladas fábricas e fazendas, e muitos outros projetos de grande importância para a economia nacional orientada ao Juche e para a melhoria das condições de vida do povo estão em pleno andamento. Por isso, dizer que a decisão tomada após o cumprimento de um objetivo há muito almejado e que trará maior prosperidade, tirando barreiras importantes do caminho, é uma "concessão" ou "passo atrás" por parte do governo coreano, é uma asneira sem fundamento e contaminada de cegueira ideológica retrógrada.

Em Juche 106 (2017), o mundo esteve à beira de uma catástrofe nuclear em diversos momentos com as palavras de "fogo e fúria" e o discurso inflamado e arrogante de Trump na arena da ONU falando sobre destruir completamente a RPDC. Nenhuma iniciativa foi tomada por EUA ou Coreia do Sul para aliviar a tensão. Para não ser injusto, o Presidente sul coreano, Moon Jae In, falava palavras pelo entendimento mútuo e contra a guerra, mas agia como um verdadeiro fantoche dos EUA.

Mas no discurso de ano novo para Juche 107 (2018), o Máximo Dirigente Kim Jong Un falou sobre a necessidade de se "descongelar" as relações Norte-Sul, tendo como ponto de partida a participação nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang por parte do Norte, o que foi um momento muito bonito e admirável que todo o mundo aplaudiu.

O Grande Líder disse:  "Acima de tudo, é necessário aliviar a tensão militar aguda entre as duas partes e preparar as condições propícias à paz na Península Coreana.

Com a atual situação instável, nem guerra, nem a paz, o Norte e o Sul não conseguiram assegurar suas atividades programadas, realizar conversas frutíferas para a melhoria das relações, nem avançar direto para a reunificação.

Ambas as partes são responsáveis por parar a situação e optar por ações unitárias para aliviar a tensão militar e promover a paz."

Após a realização do evento esportivo, ele tomou medidas iniciativas justas para que as conversações entre ambas partes coreanas pudessem avançar em um nível mais elevado, anunciando a descontinuação do programa nuclear e a vontade de realizar uma cúpula com o presidente sul coreano. A postura favorável ao diálogo da nova administração de Cheongwadae também há que ser destacada neste novo cenário que não poderia caminhar para frente com traidores como Lee Myung Bak e Park Geun Hye no poder.

A histórica Terceira Reunião Plenária do Sétimo Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia foi uma demonstração clara da intenção da Coreia Popular de estabelecer um regime de paz duradoura na Península Coreana e trazer maior prosperidade ao povo coreano. É a prova clara de que tudo que vem ocorrendo é mérito maior do terceiro grande Líder de Paektusan.

Embora as figuras mais reacionárias e outros fora da realidade concreta possam clamar pela exaltação de Trump, uma figura controversa e polêmica relacionada extrema direita, não que se perder tempo tentando convecê-los porque se um Nobel da Paz para um rico pode ser bom (para ele), a paz para todos é com certeza muito mais valiosa.

Na esperada Cúpula, que por pouco não foi cancelada efetivamente por conta da parte estadunidense, marcou uma mudança significativa no cenário político internacional. Agora Trump faz elogios abertos para Kim e é criticado pela mídia que está enfurecida por ser traída por seu próprio chefe.

Donald Trump disse em seu retorno ao seu país que não existe mais a ameaça nuclear norte coreana, contando vantagem sobre seu antecessor Obama que nada fez pela situação e assinou acordos "injustos", segundo ele. Falou também nas últimas horas que a RPDC tem um futuro muito próspero com um líder que ama seu povo e seu país e está determinado a fazer muitas coisas boas para eles.

As garantias de segurança segurança dos EUA para a RPDC, embora possam ser contestadas por conta de que o primeiro costuma não cumprir com seus acordos e não abrir mão do uso da força, marcam um passo notável para que se estabeleça uma paz permanente na região e o acordo de paz oficial para o término da Guerra da Coreia parece não estar muito distante de ocorrer.

Nunca antes nos últimos tempos a liderança máxima dos EUA falou na possibilidade de parar com os "Jogos de Guerra" na Coreia do Sul e nem sequer em futuramente diminuir as tropas estacionadas naquele território estrangeiro. Mas após uma frutífera conversa com o líder coreano o presidente Trump tomou esta decisão importante, chamando os "Jogos de Guerra" de provocativos.

O compromisso assumido pela RPDC com a desnuclearização é totalmente diferente do modelo da Líbia, que outrora foi citado por personagens do governo como Pompeo e Bolton. As duras críticas feitas pelo país asiáticos às citadas declarações fizeram Washington aceitar aceitar termos de Pyongyang que não trata-se de algo irreversível. Não mais ocorrerão testes nucleares ou de mísseis e pesquisas sobre a área para fins militares não serão mais feitas, deixando delegados internacionais participarem deste processo para mostrar transparência.

É um realidade que a República Popular Democrática da Coreia é uma potência nuclear de pleno direito e que agora ganha cada vez mais admiração e apoio internacional.

A histórica Cúpula RPDC-EUA, gravada na história da humanidade como um grande evento, trata-se de uma grande vitória da revolução, do Partido, Líder e povo coreanos.

Por: 레난 쿠냐

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