terça-feira, 19 de abril de 2022

Os “direitos humanos” não devem ser meios de pressão contra outros países


Recentemente a Anistia Internacional, em seu informe sobre a situação de direitos humanos no mundo 2021-2022, revelou que o governo britânico está promovendo a adoção de projetos de leis desumanas que não só violam os direitos humanos de seus cidadãos, mas também dos refugiados.

Segundo o informe, o governo britânico está promovendo a adoção de um projeto de lei para fortalecer ainda mais a administração dos entrantes clandestinos e o controle das fronteiras e outro que permite às autoridades policiais reprimir as manifestações pacíficas com o uso da violência.

Ademais, assinalou que o governo britânico está tentando eliminar o fundo de bem-estar de emergência de 20 libras esterlinas por pessoa que se paga a cada semana aos estratos vulneráveis para responder à pandemia e, se isso for realizado, os direitos humanos dos britânicos e dos refugiados que já estão sofrendo com extrema miséria seriam violados impiedosamente.

O chefe da Anistia Internacional advertiu que, se o governo britânico não resolve este problema o quanto antes, a Grã-Bretanha jamais poderá se converter no “campeão de direitos humanos” que eles tanto desejam.

A Grã-Bretanha é “famosa” por haver instalado 4.2 milhões de câmeras de vigilância em todas partes do país e monitorar a vida cotidiana de seus cidadãos de forma mais severa.

Em tempos recentes, as violações de direitos humanos de toda índole que consternam todo mundo, tais como discriminações raciais, maus-tratos de imigrantes, brutalidades policiais e assassinatos, ocorrem um após o outro.

Ademais, os militares da Grã-Bretanha que perpetraram os terríveis atos de tortura e assassinato contra os civis nas regiões de conflitos andam com dignidade pelas ruas sem receber castigo.

Qual é a intenção real de tal Grã-Bretanha que faz tanto alvoroço no cenário internacional questionando o “problema de direitos humanos” de outros países?

Isso a Grã-Bretanha faz porque tem algum interesse especial sobre os direitos humanos e sua intenção consiste em encobrir seu horrível estado real de direitos humanos.

A Grã-Bretanha, questionando o “problema de direitos humanos”, se pôs na dianteira da decisão do “boicote diplomático” dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim de 2022 e, apresentando um absurdo pretexto de que a Síria “violou” a lei humanitária internacional, incitou outros países a romper as relações com este país e assim pressiona os países que não lhes convém tomando o “problema de direitos humanos” como pretexto.

A Grã-Bretanha deve saber claramente como o mundo avalia o estado real de violação de direitos humanos de seu país e não gabar-se mais como “país avançado nos direitos humanos”.

Os “direitos humanos” não devem ser meios de pressão contra outros países.

 Choe Hyon Do, investigador da Associação Coreia-Europa

Nenhum comentário:

Postar um comentário