sexta-feira, 22 de abril de 2022

A visita ao Santuário Yasukuni jamais deve ser tolerada


Com motivo do grande festival de primavera de recordação dos falecidos, as visitas de rendimento de culto e tributos dos políticos japoneses que chamam os fantasmas do militarismo foram realizados outra vez.

Em 21 de abril, o Primeiro-Ministro japonês Kishida pagou tributos ao Santuário Yasukuni repetindo as ações de seus predecessores, e os fanáticos militaristas como o ex-Primeiro-Ministro Abe e o atual presidente do comitê de assuntos políticos do Partido Democrático Liberal realizaram rendimentos de culto um após o outro.

O Santuário Yasukuni é o símbolo da guerra de agressão e do militarismo onde estão guardados os restos mortais de 14 criminosos de guerra de classe especial como Tojo Hideki, que receberam grave sentença após haver atuado freneticamente pela guerra de agressão aos países asiáticos como o nosso.

Eis aqui a razão pela qual os povos amantes da paz do mundo estão questionando e condenando fortemente o rendimento de culto ao Santuário Yasukuni e o pagamento de tributos.

O que causa mais indignação é que Abe, descendente de um criminoso de guerra, elogiou sem hesitação alguma os defuntos do Santuário Yasukuni como “espíritos heroicos que deram sua vida para defender a pátria”.

Isso não é mais que um sofisma bandidesco que converte o branco em negro.

O fato de que os reacionários japoneses, na ocasião do grande festival de primavera e de outono de recordação de defuntos e do dia da derrota, elogiam os criminosos de guerra como “heróis” e realizam com frequência o culto e pagamento de tributos ao Santuário Yasukuni constitui uma intolerável ofensa aos povos asiáticos que foram obrigados a sofrer incontáveis dores e desgraças pela agressão do imperialismo japonês e uma expressão da ambição do revanchismo.

A verdadeira intenção dos reacionários japoneses que, zombando da justiça e da consciência, se dedicam obstinadamente ao rendimento de culto ao Santuário Yasukuni consiste em ressuscitar os fantasmas militaristas e formar os seus descendentes que serão utilizados como brigada de choque da nova agressão.

A história mostrou como uma séria lição sobre o quão trágico foi o fim do imperialismo que havia se lançado à invasão do continente.

O Japão deve estar consciente de que seus imprudentes atos revanchistas somente acarretarão em trágicas ruinas e atuar com prudência e autocontrole e pedir perdão honesto e diligentemente pela passada história de agressão cheia de delitos.

Ra Kuk Chol, investigador do Instituto de Estudos sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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