terça-feira, 19 de abril de 2022

Ato perigoso de adicionar combustível ao fogo


A crise da Ucrânia continua se agravando.

E isso é por causa das pessoas que instigam o agravamento do confronto entregando armas mais mortíferas em vez de deter o combate.

Isso pode ser percebido facilmente através das palavras de Borrell, Alto representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia (UE), que disse durante sua visita à Ucrânia que a guerra deve ser ganha no campo de batalha e que o problema da Ucrânia deve ser resolvido de maneira militar.

O fato de que tais palavras que saíram da boca de Borrel, que falava tanto sobre a solução diplomática dos conflitos dirigindo a política externa da UE, não é algo surpreendente.

Está claro que os disparates belicosos de Borrel são justamente um resultado da instigação de Washington.

As marcas dos EUA em relação à crise da Ucrânia e as palavras de Borrel têm traços muito parecidos.

Com o começo da crise da Ucrânia, os EUA lançou gritos de alegria e fez esforços frenéticos por uma enorme assistência de equipamentos bélicos à Ucrânia, como sistemas de mísseis antiaéreos e antitanques.

Observando o fato de que o custo dos equipamentos bélicos fornecidos para a Ucrânia pelos EUA até o momento chegou a 3.2 bilhões de dólares, é fácil entender em que nível chegou tal entusiasmo.

É justamente os EUA que em tempos recentes classificou cegamente como “um ato do exército russo” o “incidente do massacre civil na cidade de Bucha” e anunciou a decisão da assistência de armamentos adicionais de um montante de 100 milhões de dólares para a Ucrânia e se dedica freneticamente ao fornecimento das armas de ataque que incluem as armas pesadas.

Então, por que os EUA se dedica tanto ao fornecimento de armas para a Ucrânia?

Em seu fundo reside a intenção estadunidense de fazer um grande negócio de armas usando a crise ucraniana e obter enormes lucros.

A intenção dos EUA é prolongar a atual crise fornecendo mais armas para a Ucrânia e instigando-a ao confronto com a Rússia e criar ainda mais insegurança na região europeia, e desta forma, vender mais armas.

Os complexos da indústria bélica dos EUA estão recebendo uma chuva de ouro graças à venda, em grande escala, de todo tipo de armamentos como o sistema de defesa de mísseis “Patriot” e os caças “F-35” aos países europeus.

Recentemente, um comentarista apontou que os complexos da indústria bélica estadunidense, que instigaram o começo da situação crítica da Ucrânia e estão muito ocupados em firmar os contratos da venda de armas com os países europeus, são os comerciantes da morte que se alimentam do pão feito com sangue.

São palavras sumamente justas.

Caso os EUA ofereça armamentos de ataque para a Ucrânia, a crise se expandirá inevitavelmente tornando-se como o caso de jogar combustível ao fogo e os lucros gerados por isso irão para os EUA.

Os EUA deve suspender imediatamente a farsa de assistência de armamentos assassinos que agravam a crise da Ucrânia.

Ri Kwang Hyok, investigador da Associação Coreia-Europa

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