segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

O honesto e diligente pedido de perdão e indenização constituem a obrigação e o dever natural assumidos ante a época e a historia


Recentemente, os países europeus, devolvendo aos países correspondentes as relíquias culturais que haviam saqueado no tempo passado nos países coloniais da África, mostram a atitude de liquidar o vergonhoso passado de centenas de anos e promover a reconciliação com os países africanos.

Vários países como Bélgica, França e Holanda reconheceram oficialmente os danos ocasionados aos povos africanos com os saques das relíquias culturais nos países africanos e, corrigindo a lei doméstica que havia proibido estritamente a concessão das relíquias culturais dos antigos países coloniais, devolvem as relíquias culturais aos países correspondentes e isso é bem visto pelos países africanos.

Ao contrário disso, somente o Japão que, no século passado ocasionou incalculáveis e enormes desgraças e dores ao povo coreano, embora tenha saqueado centenas de milhares de relíquias culturais nacionais nossas, se dedica cada vez mais às manobras de tergiversação da história longe de pedir perdão e indenizar por seus delitos.

Atualmente nos grandes ou pequenos museus, incluindo o Museu Nacional de Tóquio e a Galeria de Arte Nezu, universidades e templos estão exibidas ou guardadas as diversas relíquias culturais de nosso país como as cerâmicas, artefatos de metal, artefatos de incrustação, imagens de buda, desenhos e livros e são inúmeros até o que estão nas mãos dos indivíduos.

Somente as cerâmicas de Coryo saqueadas pelo Japão em nosso país são de 30.000 a 40.000.

Todavia, os políticos do Japão, longe de reconhecer os atos de saque das relíquias culturais cometidos por seus antepassados, os elogiam insistentemente dizendo que foi “um trabalho cultural muito interessante” e também registraram as relíquias que saquearam em nosso país como seu “tesouro nacional”, “importantes relíquias culturais” e “importantes obras artísticas” e  as divulgam. Desta forma, pisoteiam imprudentemente na longa história e tradição cultural de nossa nação.

O mais intolerável é o fato de que recentemente o Conselho Cultural da Agência de Cultura do Japão busca registrar a mina Sado na Prefeitura de Niigata, testemunho do crime de trabalho forçado dos coreanos, como “herança cultural do mundo”.

Hoje em dia, quando a limpa liquidação do passado da época do colonialismo se tonou uma corrente da época, o Japão, como é devido, deverá pedir perdão e indemnizar honesta e diligentemente com uma postura modesta por seus vergonhosos delitos do passado e isso constitui uma obrigação e dever natural assumidos ante a época e a história.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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