domingo, 27 de fevereiro de 2022

A expressão direta da intenção de nova agressão - a posse da “capacidade de ataque à base inimiga”


Em 16 de fevereiro, o ministro da defesa japonês, Kishi, disse palavras violentas na reunião de seção da comissão de orçamento da Casa dos Representantes do Congresso com relação à posse da “capacidade de ataque à base inimiga” dizendo que “Não excluiremos a entrada dos caças das forças de autodefesa no espaço aéreo do país oponente e seu ataque”.

Essa é uma confissão ao pé da letra de que o verdadeiro objetivo da posse da “capacidade de ataque à base inimiga” que o governo japonês examina persegue preparar a capacidade de ataque adiantado e realizar a todo custo sua ambição de invasão ao continente.

Todo o mundo sabe que o Japão promoveu pouco a pouco a revisão da constituição e o aumento das forças militares para vingar-se de sua derrota na guerra sob o rótulo falso de “defesa exclusiva” depois da guerra, e que hoje em dia se converteu em uma força agressora que não pode ser ignorada.

O fato de que hoje em dia o governo japonês classifica de maneira arbitrária os países vizinhos de “inimigos” e enfatizado sem vacilação que levaria a cabo até ataques militares enviando suas forças de agressão à terra, ao mar e ao ar dos Estados soberanos comprova evidentemente em quê grau chegou a loucura do Japão pela nova agressão.

A história recorda claramente o fato de que o Japão, no século passado, invadiu outros países para a dominação do mundo, massacrou muitos inocentes e causou incontáveis desgraças e dores.

Em caso de que observemos com braços cruzados as manobras de incremento das forças armadas que o Japão, um país criminoso de guerra, leva a cabo freneticamente tomando como pretexto a “ameaça dos vizinhos”, é evidente que a sangrenta história de invasão pode ser repetida.

O Japão deve saber claramente que as circunstâncias de seu arredor de hoje são completamente diferentes em comparação com as do tempo em que ocupou a Coreia com as forças armadas e, tomando esta como trampolim, invadiu o continente chinês com a provocação do Incidente de 18 de setembro e o Incidente de 7 de julho e logo desatou a Guerra do Pacífico com o ataque surpresa a Pearl Harbor, no Havaí.

No final das contas, se o Japão seguir no caminho da posse da “capacidade de ataque à base inimiga”, causará uma consequência catastrófica irreversível.

Ri Pyong Dok, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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