Pak Kyong Suk, nascida em 1921, destacou-se como uma das mais hábeis operadoras de rádio entre as combatentes antijaponesas oriundas da Manchúria do Norte. Ao lado de outras jovens revolucionárias, recebeu treinamento rigoroso em comunicação sem fio após o retorno de camaradas que haviam estudado na União Soviética. Mesmo em condições duríssimas, nunca faltou aos exercícios, participando das sessões de estudo e prática até mesmo logo após dar à luz. Sua dedicação chamou a atenção dos instrutores, que reconheceram nas coreanas uma disciplina e uma persistência exemplares. Em missões de risco, como a que realizou acompanhando Kim Chaek em território ocupado pelo inimigo, carregava o pesado equipamento de rádio nas costas e assegurava a ligação entre as unidades, demonstrando coragem e habilidade excepcionais.
Ao longo de sua vida, Pak Kyong Suk encarnou o espírito da primeira geração da revolução coreana. Membro veterano da 88ª Brigada Independente de Fuzileiros do Frente do Extremo Oriente, participou ativamente da luta armada pela libertação da pátria, lado a lado com figuras centrais da resistência. Após a vitória, permaneceu fiel à orientação do Partido, sustentando com firmeza os ideais pelos quais havia combatido na juventude. Em agosto de 2020, faleceu após uma vida de devoção à causa revolucionária, recebendo, em sinal de profundo respeito, uma oferenda floral enviada pelo camarada Kim Jong Un, testemunho da gratidão eterna da pátria à sua combatente leal.
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