Hwang Jong Hae, nascido em 4 de maio de 1917, foi um dos jovens revolucionários forjados na luta prática pela implementação do programa da União da Juventude Comunista. Filho de Hwang Pyong Gil, mártir patriótico envolvido no atentado contra Ito Hirobumi, Hwang herdou um profundo espírito de luta pela libertação nacional. Inicialmente servindo na unidade guerrilheira de Hunchun, destacou-se em operações audaciosas, incluindo o planejamento da rebelião de uma companhia do exército fantoche de Manchukuo em Dahuanggou. Fluente em chinês e dotado de grande capacidade organizativa, tornou-se um elo importante entre os guerrilheiros coreanos e as forças revolucionárias chinesas. Seu caráter corajoso e seu senso de dever o tornaram um dos combatentes mais respeitados entre os jovens revolucionários que seguiram o comando do General Kim Il Sung.
Durante a segunda expedição à Manchúria do Norte, em 1935, Hwang participou ativamente de diversas campanhas, incluindo o ataque aos quartéis inimigos em Liukesong ao lado do camarada O Jung Hup. Posteriormente, foi designado a trabalhar com o comandante chinês Wei Zheng-min, servindo como seu guarda e colaborador próximo. Wei depositava profunda confiança em Hwang, chegando a lhe entregar uma pistola Mauser como símbolo de apreço e lealdade. Em 28 de abril de 1941, enquanto caçava na selva manchu para obter suprimentos, Hwang foi morto tragicamente ao ser atacado por um urso ferido. Sua morte representou a perda de um dos mais leais e capazes combatentes da revolução coreana, lembrado pelo General Kim Il Sung como um jovem inteligente, destemido e profundamente devotado à causa da independência.

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