terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Os EUA empurram a economia europeia para a beira do desfiladeiro


Quando a economia europeia está afundada no pandemônio devido a destruição da cadeia de fornecimento, subida do preço e aumento da taxa de desemprego depois que ocorreu a crise sanitária global e a crise da Ucrânia, há um país que tira proveito disso.

A Reserva Federal dos EUA, sob o pretexto de frear a taxa de inflação que subiu ao máximo em 40 anos, tomou as drásticas medidas de aumento dos interesses antes que o Banco Central da Europa. Como resultado, em um curto período de menos de um ano, o valor do dólar subiu 12% e o valor do euro caiu 16% em comparação com o dólar estadunidense.

Devido ao incremento do valor do dólar estadunidense, a balança comercial da União Europeia saiu do superávit para o déficit e o custo de produção dos produtos europeus já ultrapassou o limite do preço competitivo.

Recentemente, um centro de investigação econômica da França publicou que no ano passado a França sofreu um déficit comercial de 164 000 000 000 € e isso se deve a que a avaliação do euro sobre o dólar estadunidense acarretou a piora da balança comercial. Antes disso, EUROSTAT anunciou também que a causa principal do déficit comercial do montante de 310 000 000 000 € que a UE sofreu também está relacionado com o preço da importação do gás natural que subiu repentinamente.

Os especialistas avaliam que ante as medidas de incremento dos interesses da Reserva Federal dos EUA, o Banco Central da Europa não tem outro meio que tomar a medida de incremento dos interesses e, por isso, o perigo da recessão econômica aumenta ainda mais.

Um alto funcionário da UE, advertindo que pode chegar novamente a crise financeira como em 2008 devido ao incremento do valor do dólar estadunidenses e muitos países enfrentarão perigos semelhantes à crise de dívidas da Grécia, criticou dizendo que a autora que criou tal situação crítica é a Reserva Federal dos EUA.

Contudo, os EUA, ignorando as preocupações da sociedade internacional, entrega a Europa como sacrifício para seus interesses e a realização de sua ambição de dominar o mundo.

O país obtém lucros exorbitantes aplicando as unilaterais tarifas comerciais e vendendo o gás natural liquefeito a um preço 4 vezes maior que o doméstico e aumenta o volume de venda de armas aproveitando-se das contradições geopolíticas da região europeia e rapta as grandes corporações da Europa com a adoção dos egoístas projetos de lei como o “Projeto de Lei de Redução da Inflação Monetária” é os EUA.

O que se pode dizer sobre o comportamento da Europa que transfunde seu sangue para um vampiro faminto como os EUA “se sacrificando”?

Atualmente os especialistas avaliam que embora a UE saiba claramente que os EUA a debilitam no mercado mundial e afundam a economia europeia no profundo desfiladeiro, é incapaz de manifestar sua capacidade para superar a situação devido as contradições entre os países membros.

Todos os fatos comprovam claramente que o país que não hesita em utilizar qualquer meio e método para tomar a hegemonia da economia mundial é os EUA e o país que não deseja que a UE tenha a capacidade de lidar ao seu gosto com os assuntos econômico é também os EUA.

Depende totalmente da escola da UE se ela permanecerá como vítima dos EUA, país descarado que para a realização da ambição de hegemonia do mundo vende sem hesitação incluso os interesses de seus aliados, ou defenderá seus interesses e futuro e os forjará por sua própria vontade.

Kang Hyon Chol, membro da Associação para a Promoção do Intercâmbio Econômico e Tecnológico Internacional

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