segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A realidade dos direitos humanos nos EUA vista através do racismo e dos crimes de ódio


Desde os primeiros dias do ano, toda a sociedade estadunidense está sofrendo dentro do redemoinho de racismo e crimes de ódio que se propagam.

Em 7 de janeiro passado no estado de Tennessee, ocorreu um caso no qual os policias mataram a golpes um jovem negro de 29 anos de idade sob o pretexto de que havia violado os regulamentos de tráfego, e isso consternou todo mundo.

Em meio a que se elevada a opinião pública que exigia o castigo severo aos assassinos, foi revelado o vídeo que mostra os policiais golpeando o jovem negro com punhos e bastões durante 4 minutos, e isso fez estalar a ira social contra o racismo.

As manifestações condenando as barbaridades da polícia estão se estendendo rapidamente por todo o território estadunidense como Oakland, Nova Iorque, Atlanta, Boston, Los Angeles.

Embora Biden, pressionado por esta situação, tenha dado escusas penosas dizendo que são necessárias ações substanciais para prevenir tais tragédias com “lágrimas de crocodilo”, a ira da população aumenta cada vez mais.

Este assassinato de um jovem negro pela polícia que ocorreu mais uma vez antes que se extinguisse o eco do grande impacto que deu aos EUA e a todo o mundo o último clamor do jovem negro Floyd que gritou “Não consigo respirar” antes de ser morto pelos policiais brancos, demonstra claramente quão hipócrita é o lema de “igualdade racial” vociferado pelos EUA.

Em meio a que a ira social pelo assassinato do jovem negro pela polícia sacudia todo o território dos EUA, em 21 de janeiro ocorreu uma tragédia na qual um sujeito armado disparou contra pessoas de origem asiática que se reuniram para celebrar o Ano Novo lunar em uma zona residencial de habitantes de origem asiática de Los Angeles e matou centenas de pessoas.

Como Biden reconheceu oficialmente que os estadunidenses de origem asiática estão sofrendo de dores e violência causados pelos crimes de ódio, tais crimes já se tornaram uma incurável endemia estadunidense.

Segundo os dados, de março de 2020 ao mesmo mês de 2022, em todas as partes dos EUA ocorreram mais de 12.000 crimes de ódio contra as pessoas de origem asiática e somente em 2022 a quantidade de crimes aumentou em 177%.

Até o secretário-geral da ONU, que se fazia de desentendido a respeito da situação de direitos humanos dos EUA, não pôde conter a consternação pela situação real dos crimes de ódio dos EUA e publicou um declaração.

O racismo, os crimes de ódio e os crimes com armas de fogo já se converteram no símbolo que representa a situação real de direitos humanos dos EUA que se gabam de ser um “país exemplar de direitos humanos no mundo”.

Nos EUA, onde as massas populares estão privadas de seus básicos direitos à vida e se retorcem pela miséria, pobreza e desprezo, e reinam todas as maldades sociais como a extrema misantropia, discriminação racial e crimes com armas de fogo, os direitos humanos não são mais que uma ilusão.

Apesar desta realidade, os EUA se concentram nas intervenções nos assuntos internos de outros países questionando com frequência o problema de direitos humanos desses países.

Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou dizendo que os EUA falam sobre democracia, liberdade e direitos humanos e estão intervindo nos assuntos internos de outros países tomando-os como pretexto, e apontou que o governo dos EUA deve avaliar corretamente a séria situação de direitos humanos de seu país e seria bom que tomasse medidas para não repetir as tragédias. Essa é uma abordagem sumamente justa.

Enquanto os EUA toquem o tambor de direitos humanos, cheio de mentiras e falsificações, só desempenharão o papel de alto-falante de alta potência que amplifica sua trágica realidade de direitos humanos cheia de males sociais de todo tipo.

Kim Chung Hyok, investigador da Associação de Estudo de Direitos Humanos da Coreia

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