terça-feira, 7 de setembro de 2021

Qual é o alvo dos exercícios militares?


A pandemia causou mais de 200 milhões de infectados e mais de 4.57 milhões de mortos. Para piorar, a depressão econômica ainda continua e isso está ameaçando seriamente a sobrevivência das pessoas. Porém os EUA, ignorando esta realidade, empreende constantemente os exercícios militares e desperdiça fundos colossais para isso.

Em julho, o exercício aéreo “Pacific Iron 2021” foi levado a cabo nas ilhas de Guam e Tinian do Pacífico Sul onde participaram 10 aviões de combate “F-15E”, 25 aviões de combate “F-22” e 2 aviões de transporte “C-130J”, e o exercício “Talisman Saber” que contou com a participação de mais de 17 mil efetivos militares foi realizado na Austrália.

Em  agosto, foi realizado o “Exercício de grande escala 2021”, o maior exercício em 40 anos, na qual participaram os EUA e seus aliados como Reino Unido, Austrália e Japão. Também foi realizado o exercício militar conjunto “Malabar 2021” nos mares filipinos onde participaram EUA, Japão, Índia e Austrália.

Além disso, o exercício “Citadel Pacific 2021” está sendo realizado desde julho e seguirá até outubro, sob o pretexto de avaliar a capacidade de resposta a emergências das unidades de guarda nas bases navais em Japão, Havaí, Coreia do Sul e Ilhas Marianas, e foi publicado que nos próximos 2 ou 3 meses serão empreendidos plenamente os exercícios militares conjuntos na base aérea Anderson de Guam.

Qual é o alvo de tais exercícios militares frenéticos?

A estratégia do Indo-Pacífico dos EUA que tem como objetivo fazer frente à China já entrou em uma etapa de plena execução e o círculo militar estadunidense está acelerando seus movimentos militares para deter a China.

Os EUA já está tentando vender suas armas em grandes quantidades a seus aliados na região asiática e já declararam que darão acesso livre aos principais campos de treinamento das forças armadas estadunidenses na região da Ásia-Pacífico às forças armadas aliadas.

Em 20 de julho, o vice-comandante do comando do Indo-Pacífico dos EUA revelou de forma aberta a intenção de deter a China militarmente difamando o Partido Comunista da China e, no dia seguinte, o Secretário de Defesa e o Presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA disseram que a China constitui uma ameaça aos EUA e que colaborarão estreitamente com os aliados e países acompanhantes da região, tais como Japão, Coreia do Sul, Filipinas e Austrália para enfrentar a China.

Isso demonstra claramente que os exercícios militares conjuntos que são empreendidos plenamente na região da Ásia-Pacífico têm a China como seu alvo.

As manobras militares dos EUA estão alertando fortemente a China.

Recentemente, o porta-voz do Ministério da Defesa da China, com relação aos exercícios militares de grande escala realizados pelos EUA e seus aliados, advertiu seriamente que a instigação do antagonismo e a confrontação somente acarretarão na situação de máxima tensão e expressou a posição de tomar medidas contundentes contra as manobras militares dos EUA.

Os veículos de imprensa e especialistas progressistas estão aumentando suas vozes apontando que os EUA está concentrado completamente na competição pela hegemonia ignorando a dor e desgraças da humanidade e expressaram que a sociedade internacional deve, sem falta, elevar sua vigilância sobre as manobras militares dos EUA.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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