sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Kim Yo Jong publicou nota sobre a proposta do presidente sul-coreano


A subdiretora de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, fez pública no dia 24 a seguinte declaração:

Na 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU, o presidente Moon Jae In voltou a propor o tema de declarar o fim da guerra.

Penso que é uma proposta interessante e bom indício no sentido de acabar fisicamente com o instável estado de armistício da Península Coreana, que se mantém por longo período, e cancelar a hostilidade à contraparte.

A partir do consentimento da necessidade e importância dessa declaração que é a base do estabelecimento do sistema de asseguramento da paz na Península Coreana, a discutimos em várias ocasiões anteriores.

Não é ruim a declaração do fim da guerra.

Porém, é necessário averiguar se é o momento certo e se existem condições maduras para discutir este assunto.

Agora persistem o padrão duplo, preconceito e políticas hostis em relação à RPDC e discursos e atos que nos antagonizam. Em tal situação, não faz sentido declarar o fim da guerra deixando intactas todas as coisas que podem se tornar o germe de uma guerra entre ambas partes que estiveram em desacordo por mais de meio século.

Não sei se é peremptório para alguém ler o texto da declaração do fim da guerra e tirar fotos esboçando um sorriso e deixando intactas a existente desigualdade e as conseguintes relações conflitivas e hostis.

Creio que tal declaração carente de sentido real não vai produzir nenhuma mudança.

Para declarar o fim da guerra, é necessário garantir primeiro o respeito mútuo entre ambas partes e retirar a visão preconceituosa sobre a contraparte, a obstinada política hostil e a desigual pauta de padrão duplo.

Há que abandonar o preconceito dual e ilógico, o vício e a postura hostil de advogar pela legitimidade e justeza de suas condutas e caluniar persistentemente o exercício do direito à autodefesa da RPDC.

Quando dadas essas condições prévias, poderemos nos sentar cara a cara para declarar o fim significativo da guerra e discutir o problema das relações Norte-Sul e o futuro da Península Coreana.

Para fazer enraizar de fato uma paz duradoura e completa na Península Coreana, como a Coreia do Sul fala constantemente, esta deve se pôr empenhado em preparar primeiro tais condições.

Se a Coreia do Sul se separa de seu antecedente de haver irritado em qualquer momento a nossa parte acusando-nos injustamente caso por caso com padrão duplo e se põe cuidadosa com o futuro ato verbal em cada assunto deixando de ser hostil, estaremos dispostos a abrir um debate construtivo sobre a recuperação dos vínculos bilaterais e a perspectiva de seu desenvolvimento mantendo estreito contato entre ambas partes coreanas.

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