quarta-feira, 15 de setembro de 2021

ACNC critica em comentário a ambição do Japão de retomar a via de agressão


O Japão está apertando os passos em direção ao militarismo.

Recentemente, o governo japonês decidiu designar 5.479.700 milhões de ienes como orçamento de defesa para 2022 e desembolsar 6.7 bilhões dessa cifra recorde da história para a remodelação dos navios de escolta Izumo e Kaga como os de nível de porta-aviões capazes de carregar caças Stealth de último modelo "F-35B".

Trata de terminar a primeira remodelação do Izumo dentro deste ano e realizar a partir dele o voo de prova do F-35B e se obstina em desenvolver o míssil supersônico tomando como alvo os países periféricos.

Isso forma parte do perigoso aumento armamentista do Japão, encaminhado a converter as "Forças de Autodefesa" nas de tipo de ataque abandonando o superficial princípio de "defesa exclusiva" e realizar a todo custo a ambição de repetir a agressão.

Em virtude da lei nacional e da internacional, o país insular não tem o direito à beligerância e à participação em guerra nem a capacidade combativa, devido a seu antecedente de haver imposto tremendas perdas de guerra à humanidade no século passado.

Todavia, o Japão vem forjando sua força militar falando de "defesa exclusiva" e esquivando da vigilância da sociedade internacional.

As "Forças de Autodefesa" já adquiriram a capacidade de ataque de nível mundial.

Seu teatro operacional se estende até ao cosmos e seus armamentos e capacidade de combate alcançam o nível para realizar guerra a qualquer momento e em qualquer região do planeta.

A tentativa do Japão de possuir porta-aviões e desenvolver o míssil supersônico, meios de ataque a longa distância desautorizados pela Constituição, mostra que chega à etapa aberta e imprudente a ambição de nova agressão do país criminoso de guerra.

A insistência injusta do país insular em que "não se pode ver como porta-aviões de tipo ofensivo os navios sem caças permanentes" não passa de uma artimanha para ocultar o caráter inconstitucional e agressivo de seu aumento armamentista.

Já desde a botadura do Izumo, os especialistas castrenses opinaram que não é um navio de escolta de tipo porta-helicópteros com fins defensivos mas um porta-aviões que pode ser convertido a qualquer momento em porta-aviões com capacidade de desferir golpe preventivo.

A conclusão é clara.

O Japão tenta invadir o continente com os descendentes de samurais tomados pela ideia militarista e com os caças de último modelo a bordo dos porta-aviões capazes de desferir golpe preventivo.

Nesse contexto, o aumento armamentista das "Forças de Autodefesa" não é mais que um preparativo de nova agressão.

Se os politiqueiros japoneses seguem recorrendo à expansão a ultramar apesar do rechaço e advertência da sociedade internacional, será inevitável o arruinamento de seu país.

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