Em 1927, Ri Yun Jae participou dos preparativos da Sociedade de Pesquisa da Língua Coreana e contribuiu para a compilação de um dicionário nacional, além de fundar a revista "Hanbit". Na década de 1940, quando o imperialismo japonês intensificou sua política de aniquilação nacional proibindo o uso da língua coreana, ele e seus colegas da Sociedade da Língua Coreana empreenderam em segredo a coleta de palavras para o “Grande Dicionário da Língua Coreana”, em defesa da herança linguística do povo. Contudo, em 1942, o grupo foi descoberto pelas autoridades coloniais japonesas e Ri Yun Jae foi preso junto com outros companheiros, no chamado “Incidente da Sociedade da Língua Coreana”. Na delegacia de Hongwon, província de Hamgyong Sul, sofreu torturas tão brutais que sua vida se extinguiu na prisão às cinco da manhã de 8 de dezembro de 1943, selando com o martírio sua vida de dedicação à língua e à pátria.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Ri Yun Jae
Ri Yun Jae nasceu em 24 de dezembro de 1888, no condado de Kimhae, província de Kyongsan Sul. Desde a infância revelou notável inteligência, aprendendo caracteres chineses aos seis anos e tornando-se conhecido em toda a região por seu talento incomum. Crescendo em uma época de invasões estrangeiras e do florescimento do movimento de esclarecimento patriótico, Ri Yun Jae acalentou um fervente patriotismo. Mesmo já adulto, ingressou na Escola Primária de Kimhae e graduou-se aos 21 anos. Em 1919, enquanto lecionava na Escola Sungdok, em Yongbyon, província de Pyongan Norte, liderou um movimento local pela independência, o que resultou em sua prisão. Após ser libertado em 1921, exilou-se na China, onde, com o apoio de Sin Chae Ho, ingressou no Departamento de História da Universidade de Pequim. Ali estudou história por três anos, retornando à pátria em 1924.
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