Participante ativo do Movimento de 1º de Março de 1919, Han foi um dos signatários da Declaração de Independência da Coreia, o que lhe rendeu prisão por três anos. Durante o encarceramento, escreveu "Razões para a Independência da Coreia", reafirmando seu ideal de liberdade nacional e resistência pacífica. Após sua libertação, dedicou-se a inspirar os jovens e a propagar o espírito de independência por todo o país. Sua coletânea "O Silêncio do Meu Amado" (1926) expressa, sob a forma de amor e saudade, a dor da pátria oprimida e o anseio por libertação, tornando-se símbolo da fusão entre sentimento patriótico e espiritualidade budista na luta antijaponesa.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
Han Ryong Un
Han Yong-un (1879–1944), conhecido pelo nome religioso Manhae, foi um monge budista, poeta e importante figura do movimento de independência coreano durante o domínio japonês. Desde jovem, opôs-se à influência nipônica sobre a Coreia, retirando-se ao templo Paekdam para estudar textos budistas e filosofia moderna. Após sua ordenação na Ordem Jogye em 1905, viajou ao Japão para aprofundar seus estudos, mas retornou com uma visão crítica sobre a ocupação e a necessidade de renovação espiritual e nacional. Em 1913, publicou "A Restauração do Budismo Coreano", obra que desafiava o isolamento e a estagnação religiosa da Coreia, defendendo a igualdade, o autoconhecimento e o engajamento social como fundamentos para a libertação do povo.
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