Kim Tae Hong foi um combatente revolucionário antijaponês que, após a libertação, exerceu importantes funções militares na República Popular Democrática da Coreia. Durante a Guerra de Libertação da Pátria, atuou como comandante da 10ª Divisão do Exército Popular (1951), consolidando sua reputação como oficial experiente e disciplinado. Nos anos posteriores, desempenhou papéis centrais na estrutura de defesa nacional, incluindo o cargo de vice-comandante das Forças Armadas Populares (1972), após ter sido vice-ministro da Defesa Nacional (1960), reitor da Academia Militar (1961) e comandante da Força Aérea (1963). Também foi membro do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia e várias vezes deputado da Assembleia Popular Suprema, refletindo a confiança e o reconhecimento político que recebeu por sua trajetória.
Durante o período da luta antijaponesa, Kim Tae Hong demonstrou bravura e competência em diversas operações. Recorda-se que, quando servia como líder de pelotão, foi advertido por Kim Chaek por ter repreendido severamente um jovem guerrilheiro em combate — lição que o marcou profundamente e moldou sua conduta de comando baseada no exemplo pessoal. Kim Tae Hong destacou-se ainda por suas habilidades excepcionais como atirador e por sua astúcia em missões de reconhecimento. Em uma de suas tarefas mais notáveis, infiltrou-se disfarçado de trabalhador temporário na fronteira soviético-manchuriana, onde passou quatro meses investigando secretamente um campo de aviação inimigo. Sua coragem, disciplina e dedicação à causa revolucionária fizeram dele um exemplo de fidelidade e firmeza entre os combatentes antijaponeses.
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