Jo Jong Chol nasceu em 28 de novembro de 1916 e, desde cedo, dedicou-se à luta revolucionária contra o imperialismo japonês. Em 1931, no distrito de Yanji, na China, participou de uma organização estudantil clandestina, sendo posteriormente preso pelas autoridades japonesas. No entanto, logo após sua libertação, ingressou no Exército Revolucionário Popular da Coreia, onde exerceu papéis de responsabilidade como instrutor político e comandante de companhia a partir de 1933. Em maio de 1936, desempenhou um papel central na expansão das organizações da Associação para a Restauração da Pátria, mobilizando camponeses e trabalhadores em Hamgyong Norte e Sul, bem como na região de Tanchon, para a luta de libertação nacional. Como comissário político de regimento em 1939, destacou-se por sua firme convicção revolucionária e por sua capacidade de atrair e formar novos quadros, estabelecendo redes de amizade e sociedades que fortaleciam o movimento clandestino contra o domínio japonês.
Após a libertação da pátria, Jo Jong Chol retornou gravemente ferido das batalhas antijaponesas, mas recusou qualquer privilégio de descanso, continuando a servir com devoção à construção do novo Estado. Atuou como diretor do departamento político da Academia de Pyongyang, da Segunda Academia de Oficiais Políticos e da Academia Naval, contribuindo para a formação ideológica e militar de uma nova geração de revolucionários. Tornou-se comandante do Exército Popular da Coreia, mantendo sempre uma postura de dedicação absoluta à causa socialista. Mesmo carregando no corpo as marcas de múltiplas operações sem anestesia realizadas durante a luta antijaponesa, não abandonou a frente nem suas responsabilidades. Sua vida, marcada por sacrifício, disciplina e lealdade, encerrou-se em 18 de março de 1951, durante a Guerra de Libertação da Pátria, permanecendo como exemplo de combatente firme e revolucionário inabalável.
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