No final do século XIX, chegaram ao clímax as manobras do Japão para transformar a Coreia em sua colônia, mobilizando suas forças armadas agressivas.
Naquela época, o governo japonês, a fim de criar uma condição favorável para a agressão à Coreia, tramou o complô para assassinar a imperatriz de um país e o executou.
O crime ocorreu na madrugada de 8 de outubro de 1895 sob o comando geral de Miura, o então cônsul japonês na Coreia.
A quadrilha de assassinos, composta por militares, policiais e criminosos japoneses, após matar o chefe de regimento da escolta, invadiu o palácio real, encontrou a imperatriz Myongsong e a arrastou até a sala com piso de madeira, onde a assassinou impiedosamente a golpes de sabre, para depois queimá-la com petróleo sobre uma pilha de lenha.
Este assassinato foi uma violação atroz da soberania da dinastia feudal de Joson, que na época era representada pela autoridade real, e uma brutal matança sem precedentes na história do mundo. Esse incidente causou grande comoção na opinião pública dentro e fora do país e, por isso, as vozes de condenação contra os agressores japoneses aumentaram ainda mais.
Na sequência, o governo japonês levou ao seu país mais de 40 envolvidos no incidente, incluindo Miura, e iniciou formalmente o julgamento, mas soltou todos por falta de provas, alegando “inocência”.
Após assassinar cruelmente a imperatriz Myongsong para alcançar seus objetivos agressivos, os imperialistas japoneses perpetraram abertamente suas maquinações para colonizar a Coreia e finalmente a ocuparam com suas forças armadas.
No período de dominação colonial sobre a Coreia (1905-1945), o imperialismo japonês recrutou à força e sequestrou mais de 8 milhões e 400 mil jovens e adultos coreanos para transformá-los em bucha de canhão para a guerra agressiva e vítimas do cruel trabalho escravo.
200 mil mulheres coreanas foram forçadas a viver como escravas sexuais pelo imperialismo japonês.
Os danos humanos, materiais e espirituais causados pelo imperialismo japonês ao povo coreano no século passado são imensos.
Apesar de seu crime imperdoável, o Japão, em vez de pedir perdão e compensar por seu passado criminoso, não se sente culpado por isso e, ao contrário, insiste na distorção da história e na modernização de suas forças armadas para nova agressão.
A história não pode ser alterada, e os crimes de lesa-humanidade perpetrados pelo imperialismo japonês no século passado jamais serão esquecidos, não importa quanto tempo passe.
Jo Myong Sun

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