A formação moral não tem satisfação nem limites

Com o avanço da revolução e o desenvolvimento da sociedade, o cultivo moral surge inevitavelmente como uma questão importante. Isso porque a realização do socialismo significa a realização do próprio ser humano, mestre da sociedade, e no aperfeiçoamento humano o cultivo moral ocupa um lugar de grande relevância.

O cultivo moral é o processo de disciplinar a si mesmo de maneira consciente, reformando-se para se tornar um ser humano mais culto e civilizado.

O grande Dirigente camarada Kim Jong Il ensinou:

"O aperfeiçoamento moral das pessoas se realiza através do contínuo cultivo e educação de si mesmas."

Ao nosso redor, há inúmeras pessoas que recebem o amor e o respeito das massas.

Pessoas nobres que respeitam os superiores, amam os camaradas, assumem voluntariamente as tarefas difíceis, cedem as coisas boas aos outros, que em sua vida cotidiana mantêm boas maneiras na linguagem, vestem-se com decoro, cumprem conscientemente a ordem social e a moral pública, e cuidam com zelo da propriedade estatal e social, tendo tais qualidades profundamente arraigadas em sua conduta…

Ao observarmos suas vidas, podemos perceber sem exceção que todos eles estabelecem para si mesmos altas exigências e se cultivam incessantemente.

Mesmo que alguém possua grande conhecimento e capacidade criativa, se não souber cultivar-se moralmente, não poderá tornar-se dono de uma nobre grandeza humana, nem contribuir de maneira verdadeira para a revolução e a construção.

O caráter nobre não é algo inato, nem algo que se incorpora de imediato; assim como se olha o espelho todos os dias para cuidar da própria aparência, deve-se dedicar muito esforço ao autodesenvolvimento moral para poder adquiri-lo plenamente.

Uma funcionária da Fábrica de Cosméticos de Pyongyang, seja no local de trabalho ou em sua comunidade, sempre se comporta com humildade, fala com cortesia e proximidade, conquistando o respeito das pessoas. Ela tem o hábito de, todas as noites, fazer um balanço de suas atividades do dia. Reflete se não tratou as pessoas com preconceito ou parcialidade, se não cometeu erros nas relações com os outros, e constantemente se cobra e disciplina a si mesma.

O dono e sujeito do cultivo moral não é outro senão o próprio indivíduo.

Aquele que se sente satisfeito consigo mesmo não poderá se cultivar incessantemente, nem tornar-se uma pessoa de valor.

O esforço consciente pelo cultivo moral é necessário a todos.

Independentemente da experiência passada, dos méritos, da posição ou da honra de hoje, todos devem se cultivar e se disciplinar moralmente de maneira constante.

Quanto mais longa for a trajetória revolucionária e maiores os méritos, mais se deve esforçar para enobrecer essa honra; e as novas gerações, para seguir e aprender as nobres qualidades espirituais e morais que as gerações anteriores da revolução possuíram, devem cultivar-se sem cessar.

Em especial para os funcionários, que são os diretivos da revolução, a questão do cultivo moral se coloca de maneira ainda mais importante.

Os funcionários carregam sobre si, mais do que qualquer outro, o pesado fardo diante da pátria e do povo, e são ativistas políticos que devem educar e mobilizar as massas à frente das fileiras.

Um funcionário deve, naturalmente, ser exemplo para as massas em seu caráter espiritual e moral.

A água corrente não apodrece, e até uma joia perde o brilho se não for constantemente polida.

Os funcionários devem, através do olhar das massas, examinar-se sempre, revisar diariamente seu trabalho, fazer seu próprio balanço e acumular cultivo moral.

Devem criar o hábito de se avaliar, refletindo: “O que fiz hoje pelo povo? Não deixei de fazer algo que poderia ter feito? Não cometi erros em minhas palavras ou fui exagerado em minhas ações?”

Somente assim poderão corrigir a tempo até mesmo pequenos erros que se manifestam no trabalho, na vida, nas palavras e nas ações, cultivar-se e disciplinar-se incessantemente conforme as exigências do partido, e tornar-se funcionários respeitados e seguidos pelas massas.

O grande General ensinou que a afirmação de que não existe revolucionário completo não significa uma altura inalcançável para uma pessoa comum, mas sim as altas exigências e a modéstia dos comunistas que não conhecem satisfação no cultivo espiritual e moral.

No cultivo moral não existe satisfação; há um começo, mas não pode haver limites.

Quando todos, com essa consciência, se esforçarem incessantemente para possuir uma grandeza humana, em nossa sociedade prevalecerá uma atmosfera ainda mais bela e nobre.

Om Su Ryon

Rodong Sinmun