sexta-feira, 3 de outubro de 2025

A atitude arrogante e ridícula do país criminoso de guerra

O Japão voltou a levantar a questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU no palco internacional.

Recentemente, ao se encontrar com o Secretário-Geral da ONU, o governante japonês mencionou a necessidade urgente de promover a reforma do Conselho de Segurança, afirmando que “deseja continuar em contato sobre essa questão no futuro”. Em seu discurso político geral na 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU, ele também declarou que o Conselho de Segurança não está desempenhando plenamente suas funções e que seria necessário expandir os membros permanentes e não permanentes.

Seguindo o mesmo ritmo do governante, o ministro das Relações Exteriores do Japão se envolveu em uma agitação inútil, alegando fortalecer a cooperação com outros ministros para a reforma do Conselho de Segurança.

O fato de terem levantado a questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU não decorre do desejo de democratizar a ONU ou estabelecer relações internacionais justas. Eles querem simplesmente obter uma posição de membro permanente. É por isso que demonstram tanto “entusiasmo” pela reforma do Conselho de Segurança.

O Japão, ainda nutrindo a ambição de conquistar um lugar de responsabilidade na ONU e agitando-se sempre que surge uma oportunidade, comete ações totalmente imprudentes.

O contínuo debate sobre a expansão e reforma do Conselho de Segurança da ONU está relacionado ao fato de que a organização se tornou uma ferramenta política de determinados países e não consegue garantir imparcialidade e democracia no tratamento das questões internacionais.

Atualmente, a reforma do Conselho de Segurança da ONU é uma exigência da grande maioria dos Estados-membros e uma tarefa histórica que deve ser realizada. A questão central é: segundo quais princípios e quais países devem ser eleitos como membros permanentes? Apesar de anos de discussões, a ONU ainda não chegou a uma solução.

O sentimento global é que os membros permanentes do Conselho de Segurança devem ser países capazes de se esforçar verdadeiramente pela paz e democratização, que tenham o apoio e a confiança da comunidade internacional e mantenham uma postura justa.

Mas o Japão, afinal, que tipo de país é?

Até hoje, 80 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, não reconheceu plenamente seus crimes do passado e continua evitando a responsabilidade estatal por crimes de extrema gravidade contra a humanidade, como o crime das mulheres de conforto do exército japonês.

Portanto, é absolutamente óbvio que tal país não pode ser um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. 

Se o Japão fosse elevado a essa posição, não apenas se estariam ignorando seus crimes do passado, como também se estariam encorajando a repetição de tais atrocidades.

No Japão, atos como distorcer a história da guerra de agressão contra os países asiáticos, chamando-a de “guerra de libertação”, glorificar criminosos de guerra como “patriotas” ou “heróis” e inculcar versões distorcidas da história nas novas gerações são praticados abertamente. Entre políticos conservadores de extrema-direita, surgem declarações absurdas como afirmar que a Guerra do Pacífico foi uma “guerra para libertar colônias” ou que, graças a essa guerra, os países asiáticos se “libertaram” das potências coloniais europeias.

Em ocasiões como grandes festivais de primavera ou outono, políticos conservadores visitam em massa o Santuário Yasukuni, onde estão preservados os túmulos de criminosos de guerra, reverenciando-os e promovendo o militarismo entre a população. Agora, até a já quase simbólica “Constituição Pacifista” está sendo ignorada, e o Japão busca retomar o caminho da agressão. Com a adoção forçada de leis de segurança, a atividade militar das "Forças de Autodefesa" foi expandida para uma escala global, e o Japão continua aumentando massivamente seu orçamento militar, acelerando sua transformação em uma potência militar, com a intenção de realizar o antigo sonho da "Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental”.

A entrada do Japão como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, enquanto planeja repetir a sangrenta história passada, é algo que jamais deve ser permitido.

O Japão, ao mencionar “qualificações” com base em suas contribuições financeiras à ONU, demonstra um raciocínio totalmente absurdo. A cadeira de membro permanente do Conselho de Segurança não é um bem que se possa comprar ou vender. Tentar conquistar tal posição simplesmente por pagar grandes quantias à ONU é um desprezo e um insulto à comunidade internacional.

O Japão não deve ambicionar de forma presunçosa a cadeira de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU; deve primeiro liquidar seu passado e construir credibilidade internacional.

Ri Hak Nam

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