quinta-feira, 19 de junho de 2025
Realizado seminário comemorativo à obra "Priorizar o trabalho ideológico é requisito indispensável para o cumprimento da causa socialista"
Declaração de Kim Jong Gyu, vice‑ministro encarregado das relações com a Rússia do Ministério das Relações Exteriores da RPDC
No dia 19 de junho de 2024, foi realizado o histórico encontro entre o Presidente de Assuntos Estatais da RPDC e o Presidente da Federação Russa, durante o qual foi assinado o Tratado sobre a Associação Estratégica Integral, que será eterno na história do desenvolvimento das relações de amizade bilateral. Este foi um acontecimento político importante, de grande peso estratégico, que garante não apenas o presente da RPDC e da Rússia, mas também o seu futuro promissor.
A celebração do Tratado sobre a Associação Estratégica Integral durante a histórica cúpula em Pyongyang preparou o marco legal para realizar o grandioso projeto das Diretrizes de Estado e o anseio secular dos povos da RPDC e da Rússia de construir um Estado poderoso, defendendo firmemente o ambiente de segurança da região e do restante do mundo, conforme os interesses comuns.
O tratado celebrado, totalmente pacífico e de caráter defensivo, focado em promover e defender os interesses fundamentais dos dois povos, serviu como uma potente força motriz que acelera a construção de um novo mundo multipolar, livre de dominação e subjugação, hegemonia e coerção.
Atendo-se ao direito internacional e às cláusulas e espírito do Tratado sobre a Associação Estratégica Integral, os melhores filhos da RPDC e da Rússia concluíram com sucesso a operação conjunta de libertação da região de Kursk, na Rússia, que havia sido temporariamente ocupada pelas forças neonazistas ucranianas. Desta forma, defenderam a soberania territorial da Federação da Rússia e comprovaram com sangue a solidez da aliança RPDC-Rússia.
No ano passado, foi realizado em Moscou o diálogo estratégico entre os chanceleres de ambos os países; foi realizada com êxito a 11ª sessão da comissão intergovernamental para a cooperação nos domínios do comércio, economia, ciência e tecnologia em Pyongyang; e em abril deste ano foi realizada a solene cerimônia de início da construção da ponte rodoviária na fronteira entre a RPDC e a Rússia, a qual possui importante significado estratégico no desenvolvimento das relações bilaterais, atraindo a atenção e expectativa tanto internas quanto externas. Esse curso dinâmico de desenvolvimento e ampliação das relações bilaterais em todos os setores da política, economia e cultura evidencia a firme vontade dos dois países de respeitar sempre o espírito e as obrigações derivadas do novo tratado interestatal.
É inalterável a posição do governo da RPDC de estreitar o apoio e a solidariedade com a Federação da Rússia em todos os domínios com base no novo tratado, e de elevar e desenvolver eternamente as indestrutíveis relações de amizade entre os dois países.
Sob a destacada e enérgica direção dos máximos dirigentes da RPDC e da Rússia, a forte unidade camaradesca e a fraternidade combativa entre os dois países se consolidaram na órbita da associação estratégica integral de uma nova era — uma aliança indestrutível. Essa unidade servirá de estímulo e força motriz para a luta da humanidade progressista que aspira a um novo mundo justo e pacífico, e continuará demonstrando sua grande vitalidade no mundo.
A amizade e a unidade indestrutíveis, bem como os vínculos de sangue entre os dois países, que seguem escrevendo novas páginas de suas relações mediante apoio total e solidariedade desinteressada por um ideal e uma causa comuns, se fortalecerão ainda mais sem qualquer hesitação, e RPDC e Rússia sempre estarão juntas neste caminho.
Pyongyang, 19 de junho de 2025
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
Imagem inesquecível gravada na história das relações de amizade entre RPDC e Tailândia
Há 32 anos, em 19 de junho de 1993, o grande Líder camarada Kim Il Sung, recebeu o Rei do Reino da Tailândia, Sua Majestade Maha Vajiralongkorn Phra Vajiraklaochaoyuhua, que visitava nosso país pela segunda vez na qualidade de então príncipe herdeiro, e lhe ofereceu um suntuoso banquete.
O grande Líder camarada Kim Il Sung, durante o diálogo e o banquete, afirmou que ambos os países valorizam a independência e são amigos íntimos que avançam juntos pela paz, estabilidade e prosperidade da Ásia. Além disso, expressou a convicção de que a visita do príncipe herdeiro contribuiria ainda mais para o desenvolvimento das relações de amizade e cooperação entre a RPDC e a Tailândia.
Sua Alteza Maha Vajiralongkorn disse estar feliz por realizar sua segunda visita à RPDC após março de 1991, graças ao convite de Sua Excelência, o grande Presidente Kim Il Sung, e que ficou profundamente impressionado com o aspecto saudável e feliz do povo coreano, bem como com a excelente política da RPDC em relação à educação das crianças.
O grande Líder camarada Kim Il Sung tomou medidas afetuosas para que o príncipe herdeiro não sentisse o menor desconforto ao visitar vários lugares da RPDC, como a cidade de Pyongyang, o Monte Paektu, o Monte Kumgang, entre outros.
Por isso, o príncipe herdeiro expressou sua emoção da seguinte forma:
"Respeito de coração Sua Excelência Presidente Kim Il Sung. Nunca esquecerei a calorosa e sincera recepção do povo coreano durante minha visita. A RPDC é um país que, quanto mais visito, mais desejo visitar."
As relações de amizade e cooperação entre a RPDC e a Tailândia, que possuem longa história e tradição, entraram em uma nova etapa de desenvolvimento graças à profunda atenção do estimado camarada Kim Jong Un, Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, e de Sua Majestade Maha Vajiralongkorn Phra Vajiraklaochaoyuhua, Rei do Reino da Tailândia.
É firme e inabalável a vontade do nosso povo de continuar ampliando e desenvolvendo as relações bilaterais nos setores da política, economia e cultura neste ano significativo do 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas (8 de maio de 1975), a fim de consolidar ainda mais os laços de amizade com a Tailândia, forjados século após século e década após década.
As relações de amizade e cooperação entre a RPDC e a Tailândia, com as imagens imortais gravadas no coração dos povos de ambos os países, continuarão avançando com dinamismo também no futuro, trilhando o caminho do desenvolvimento.
Kim Myong Jin, Presidente da Associação RPDC-Ásia
Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia
Tongmyong — Rei Fundador do Primeiro Estado Feudal da Coreia
Ele reinou de 277 a.C. a 259 a.C.
Segundo a lenda, seu pai era Haemosu, conhecido como Imperador Celestial ou seu filho, e sua mãe era Ryuhwa, filha do Rei Dragão chamado Habaek.
Na verdade, seus pais eram pessoas influentes na região ao longo do curso médio do rio Amnok.
Ryuhwa, mãe de Jumong, foi banida para a área em torno de Ubalsu por ter se casado sem a aprovação de seus pais. Depois, ela se refugiou no palácio real de Puyo, onde deu à luz Jumong.
Jumong era bom em artes marciais desde a infância. Em particular, era um arqueiro tão excelente que não errava alvos aos 7 anos e, mais tarde, conseguia acertar dois pássaros em voo com uma só flecha a cem passos de distância na primeira tentativa.
O nome Jumong se originou de uma palavra do dialeto de Puyo que significava arqueiro mestre. Assim, ele já era um arqueiro experiente desde criança e cresceu com um físico robusto.
Com inveja dos talentos e da energia inabalável de Jumong, um príncipe do Reino de Puyo tentou matá-lo. Diante da situação, Jumong deixou Puyo e foi para o Reino de Curyo (também chamado de Jolbon Puyo), no sul, junto com vários companheiros como Oi, Mari e Hyoppo, unindo-se à força independente local. Ele gradualmente expandiu sua influência. Primeiro tornou-se chefe de uma região de Curyo e depois de todas as suas cinco regiões.
Em 277 a.C., ele mudou o nome do país para Coguryo. Ao estabelecer um sistema e ordem de governo feudalista, designou Jolbon como a primeira capital de seu país.
Ele deu atenção especial à expansão territorial. Coguryo anexou vários países vizinhos como Piryu, Haengin e Pugokjo, tornando-se um grande reino dez anos após sua ascensão ao poder.
Isso o tornou o fundador do primeiro estado feudal da história da Coreia. Como rei fundador de Coguryo, ele lançou bases sólidas para seu país.
Em 259 a.C., 19 anos após fundar o reino, sua esposa de sobrenome Rye, com quem se casara em Puyo, e Yuryu, o filho desse casamento, foram vê-lo. O rei nomeou Yuryu como príncipe herdeiro.
Em setembro daquele ano, o Rei Tongmyong adoeceu repentinamente e morreu. Seu túmulo foi transferido para o que hoje é Ryongsan-ri, distrito de Ryokpho, em Pyongyang, quando Coguryo mudou sua capital principal para Pyongyang.
O Rei Tongmyong foi um orgulhoso filho de Coguryo que lançou as bases firmes para que o país brilhasse como um poderoso reino na Ásia por mil anos.
Naenara
quarta-feira, 18 de junho de 2025
Um país criminoso que perdeu o direito de falar sobre paz e direitos humanos
Dos 15 membros permanentes e não permanentes do Conselho de Segurança, apenas os Estados Unidos votaram contra a resolução. O motivo alegado foi a ausência de referências às exigências de Israel.
A última vez que os Estados Unidos exerceram seu direito de veto sobre uma resolução relacionada à Faixa de Gaza no Conselho de Segurança da ONU havia sido em novembro do ano passado, durante o governo Biden. Na ocasião, os EUA alegaram, de forma absurda, que a exigência de cessar-fogo presente na resolução não estava diretamente vinculada às exigências de Israel. Desta vez, novamente alegaram que a resolução poderia enfraquecer a segurança de seu aliado próximo, Israel, e que prejudicaria os “esforços diplomáticos para alcançar o cessar-fogo”.
Embora já fosse previsível, a atitude dos EUA — que continuam protegendo seu aliado submisso mesmo diante das cenas horrendas que dilaceram os olhos do mundo em Gaza — revela de forma escancarada que este país perdeu totalmente o direito de falar em paz mundial, segurança ou direitos humanos, sendo, de fato, um país que comete crimes contra a humanidade.
O bloqueio e a agressão militar contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, a construção de assentamentos judaicos e todas as tensões causadas por Israel na região são frutos da proteção política e do apoio militar dos EUA.
Os Estados Unidos, enquanto declaram publicamente estar comprometidos com a paz no Oriente Médio, na prática incitam Israel e mergulham a região na instabilidade, colhendo lucros dessa situação caótica.
São os Estados Unidos que invocam o “direito de autodefesa” de Israel para justificar atos desumanos, protegendo e incentivando essas ações. Além disso, foram os EUA que, várias vezes, usaram o veto em resoluções do Conselho de Segurança da ONU que exigiam cessar-fogo imediato. Também foram os EUA que forneceram equipamentos letais avançados aos seus capangas e convidaram um criminoso de guerra ao Congresso, aplaudindo-o.
Israel não pode travar guerra sem os Estados Unidos. São os próprios altos políticos israelenses que confessam isso.
Em fevereiro passado, a administração dos EUA anunciou novamente a retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, alegando que o órgão “trata os EUA e Israel com preconceito”.
Esse ato insano está na mesma linha. A comunidade internacional condena fortemente esses Estados Unidos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou Washington por ter perdido mais uma oportunidade de deter o terrível derramamento de sangue e fome na Faixa de Gaza, que causou cerca de 55 mil mortos e 125 mil feridos entre os palestinos.
O representante russo na ONU destacou que essa votação deu uma chance de distinguir claramente quem realmente deseja a paz na Faixa de Gaza e quem quer continuar com enganações políticas.
O representante chinês na ONU afirmou que a resolução reflete a demanda mais urgente dos habitantes da Faixa de Gaza, que lutam em meio à morte e ao desespero, assim como a voz esmagadora da comunidade internacional, e criticou os EUA por terem mais uma vez usado o veto, lançando os palestinos cruelmente na escuridão.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou em comunicado que o veto dos EUA à aprovação da resolução demonstra que eles estão envolvidos nos crimes de Israel. Ele afirmou que, ao longo de décadas, os EUA fortaleceram a impunidade de Israel usando o veto em várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, e criticou esse país por ignorar descaradamente as demandas da comunidade internacional e dos povos da Ásia Ocidental para acabar com os atos de massacre.
O representante do Paquistão na ONU também afirmou que o uso do veto pelos EUA será lembrado como conivência e um sinal verde para o massacre contínuo. Ele lamentou que, apesar do mundo esperar uma ação, o Conselho de Segurança da ONU mais uma vez não conseguiu cumprir sua responsabilidade devido a um único membro.
A política deminacionista dos EUA no Oriente Médio é a principal causa da crise em Gaza. É natural que os EUA, que desavergonhadamente empunham a bandeira do padrão duplo vergonhoso e tendencioso e defendem obstinadamente seus capangas sanguinários, recebam a repúdio e condenação da comunidade internacional.
Ho Yong Min
A "ajuda" dos imperialistas é um meio para a dominação mundial
Historicamente, os imperialistas alardearam “ajuda” e “cooperação”, tentando parecer como os únicos capazes de promover o desenvolvimento dos países atrasados, exigindo ao mesmo tempo a adoção do sistema político e econômico ocidental. No entanto, essa “ajuda” tem agravado a estagnação econômica, aprofundado a dependência e causado grandes impactos negativos na estabilidade social, razão pela qual é rejeitada por muitos países.
A “ajuda” dos imperialistas é enganosa e constitui um dos principais instrumentos para a realização de sua hegemonia.
Quando se quer ajudar alguém com sinceridade, não se deve impor qualquer condição. No entanto, o que se vê nas “ajudas” oferecidas pelos imperialistas está muito distante disso.
O ex-presidente dos EUA, Harry Truman, confessou que o plano de “ajuda ao desenvolvimento dos países subdesenvolvidos” dos EUA “não era para ajudar outros países, mas um plano exclusivamente voltado para os interesses dos Estados Unidos”. Nixon também afirmou: “Nossa ajuda externa deve servir aos objetivos estratégicos dos EUA e, se não houver retorno, não deve ser concedida.”
Dominação e pilhagem são a essência e a natureza do imperialismo. Assim como o capital monopolista não poupa meios para obter lucros, os imperialistas são os exploradores e saqueadores mais descarados e despóticos da história da humanidade, e sua ganância não conhece limites. Eles se dedicam à guerra e à agressão, e perseguem obstinadamente políticas de dominação e subjugação de outros países para obter lucros e enriquecer.
É evidente que da parte desses imperialistas não se pode esperar nenhuma forma de ajuda genuína.
Os imperialistas não demonstram boa vontade com ninguém. Sempre que dizem oferecer algo, há por trás disso intenções ocultas.
A chamada “ajuda” dos imperialistas é, na verdade, um instrumento utilizado pelos Estados Unidos e outras potências ocidentais para manter e consolidar a ordem mundial dominada por eles.
Eles próprios admitem abertamente: “A ajuda exerce um papel indispensável na implementação da política externa. Por meio dela, conseguimos influenciar acontecimentos importantes em todo o mundo.”
Na prática, os imperialistas utilizam a “ajuda” para controlar os setores vitais da economia dos países destinatários, criando distorções e dificuldades econômicas, o que força esses países a dependerem cada vez mais de novas “ajudas” para sobreviver. Em seguida, exigem a implementação de políticas internas e externas alinhadas aos seus interesses. Determinam inclusive como e em que setores a “ajuda” deve ser aplicada e, posteriormente, chegam a exigir mudanças no sistema político. Há casos em que impõem descaradamente a adoção do pluripartidarismo, a implementação da economia de mercado e chegam até a ditar quem deve ou não governar o país, exercendo uma clara interferência nos assuntos internos. Quando tais exigências não são atendidas, cortam até mesmo a já escassa “ajuda” e sufocam o país com severos bloqueios econômicos.
Nos últimos anos, as condições impostas pelos imperialistas em troca da “ajuda” têm se tornado cada vez mais específicas, com ênfase na “implementação da democracia” e na “garantia dos direitos humanos”.
Só para citar o caso da África: os imperialistas têm pressionado os países da região sob o pretexto de “democracia e direitos humanos”. A concessão da “ajuda” passou a depender do grau de implementação do que chamam de “política democrática”. Um exemplo vívido é o recente anúncio dos Estados Unidos de que suspenderiam a “ajuda” à África do Sul sob a justificativa de que o país estava realizando reforma agrária e restringindo as atividades de figuras da oposição.
O objetivo por trás da “ajuda” alardeada pelos imperialistas é claro: interferir nos assuntos internos dos países em desenvolvimento ou dos que não se alinham aos seus interesses, impor valores e sistemas políticos ocidentais, estabelecer uma ordem hegemonista sob sua liderança e controlar o mundo inteiro a seu bel-prazer.
Os imperialistas veem os países em desenvolvimento apenas como mercados para seus produtos e fontes de matérias-primas. Eles entregam uma parte e saqueiam dez ou cem em troca. Sob o pretexto de oferecer “ajuda”, garantem condições vantajosas para seus investimentos, tomam diversos direitos e privilégios, e exploram mão de obra barata para obter lucros extraordinários.
Não é por acaso que o presidente de Uganda afirmou que os “empréstimos” e “pacotes de ajuda” oferecidos pelos países ocidentais não têm valor, e que, na verdade, impedem o desenvolvimento de Uganda e do continente africano, já que o Ocidente vê a África apenas como fornecedora de matérias-primas.
Refletindo essa mesma realidade, certa vez o diretor do Instituto Nigeriano de Estudos Internacionais criticou: “Os países ocidentais usam a ‘ajuda’ para colocar 1 dólar em um dos nossos bolsos enquanto tiram 10 do outro.”
A “ajuda” dos imperialistas também serve como instrumento para manter e consolidar sua hegemonia militar.
O mundo de hoje não é mais o mesmo de antes. Novas potências emergentes têm surgido e se desenvolvido rapidamente tanto econômica quanto militarmente, e a correlação de forças mudou completamente. O mundo caminha rumo à multipolaridade. As políticas de força dos imperialistas deixaram de funcionar. Diante dessa nova conjuntura, os imperialistas estão desesperadamente tentando preservar e reforçar sua hegemonia militar. Usam a “ajuda” como isca para expandir suas bases militares e travar guerras por procuração com o objetivo de manter sua supremacia.
Por isso, mesmo quando fornecem “ajuda” a outros países, ela é majoritariamente de caráter militar, e, mesmo quando assume outras formas, exige garantias de interesses militares em contrapartida.
Os Estados Unidos estão instalando bases militares no Oriente Médio e na Ásia Central sob o pretexto de “ajuda militar” para a “luta contra o terrorismo”. Na região da Ásia-Pacífico, também vêm oferecendo amplas “ajudas” a seus aliados, buscando arregimentá-los para expandir sua esfera de influência regional e pressionar seus rivais.
Os EUA colocam alguns poucos dólares nas mãos de certos países e os utilizam como tropas de choque em guerras de agressão. O fato de Ucrânia e Israel estarem servindo como agentes dos Estados Unidos no Oriente Médio e na Europa, alimentadas pela “ajuda militar” estadunidense, mostra de forma clara a verdadeira natureza da “ajuda” dos imperialistas.
Sem enviar tropas diretamente para a Ucrânia ou Israel, os EUA estão manipulando os cenários de guerra por meio da “ajuda militar”.
A prática da “ajuda” pelos imperialistas está provocando sérias consequências no cenário internacional, com o surgimento de situações complexas e graves.
Na verdade, alguns países chegaram a nutrir ilusões sobre o Ocidente, acreditando que poderiam prosperar se recebessem sua “ajuda”. Mas o que colheram foi algo profundamente trágico.
Os países que receberam essa “ajuda” não alcançaram uma reconstrução econômica, mas tiveram seus recursos naturais saqueados a preços irrisórios. Suas economias nacionais entraram em colapso, o padrão de vida da população piorou drasticamente, e esses países mergulharam profundamente na dependência política e econômica dos imperialistas.
Além disso, surgiram incontáveis perdas humanas e materiais devido a conflitos entre nações e etnias, e ao ciclo vicioso de terrorismo e represálias. Há países que foram destruídos por disputas agravadas. Em certos países africanos, chegaram até a ocorrer quedas de presidentes do poder.
A natureza reacionária e enganosa da “ajuda” dos imperialistas ficou totalmente exposta.
A aceitação da “ajuda” imperialista com o único objetivo de obter ganhos imediatos leva inevitavelmente à ruína do país e do povo.
A história passada e a realidade presente comprovam claramente essa verdade.
Ri Hak Nam
Minimizemos os danos causados pelas chuvas intensas e constantes e fortes ventos
A direção exibicionista é completamente inútil
"Os tempos turbulentos de hoje exigem uma melhoria revolucionária no estilo de trabalho e na atitude dos funcionários, que são os principais responsáveis pela implementação das políticas do Partido."
O estilo de trabalho revolucionário e o novo modo de atuação dos funcionários influenciam fortemente a velocidade de avanço dos respectivos setores e unidades. Isso se deve ao fato de que o sucesso ou fracasso em todos os trabalhos está diretamente relacionado ao modo de liderança dos funcionários.
Atualmente, muitos funcionários estão aprofundando a liderança ao indicar corretamente o rumo para que os trabalhos das unidades sejam realizados com precisão conforme as diretrizes do partido, encontrando soluções para os problemas com base em métodos corretos de mobilização das massas e em técnicas eficazes, e prestando assistência ativa.
No entanto, por outro lado, entre alguns funcionários ainda se observa o fenômeno de tratar a orientação apenas como formalidade ou preenchimento de agenda, e ao visitarem as bases, fazem discursos vazios, desconectados das exigências da realidade e da psicologia das massas. Em particular, por tratarem o processo de orientação como espaço para estabelecer sua “autoridade” ou como um meio de simular trabalho, acabam minando o entusiasmo das massas produtoras.
Esse tipo de orientação exibicionista, que não presta nenhuma ajuda aos trabalhos das unidades e, pelo contrário, exerce uma influência restritiva, é totalmente prejudicial.
A liderança dos funcionários está diretamente ligada à implementação das diretrizes do partido. Se os funcionários agirem como meros visitantes nas unidades subordinadas, sem uma metodologia clara, apenas para fazer pose, nunca alcançarão resultados nos trabalhos dessas unidades, e acabarão gerando lacunas na execução das políticas do partido.
A origem desse tipo de liderança exibicionista não está em outro lugar.
Está diretamente relacionada à ausência de senso de responsabilidade por parte dos funcionários.
A responsabilidade atribuída aos funcionários como núcleo do partido e diretivos da revolução não é, de modo algum, leve. Um funcionário sem senso de responsabilidade encara todas as questões com uma postura contemplativa; de tais funcionários não podem surgir estratégias eficazes para implementar as políticas do partido, tampouco pode se manifestar a capacidade de conduzir as massas.
Mesmo em uma única ocasião de orientação, coloque-se na posição de executores e responsáveis diretos!
Essa é a postura dos funcionários que assumem total responsabilidade por todos os trabalhos. De tais funcionários, não pode haver orientação exibicionista.
A baixa qualificação político-prática dos funcionários também é outra causa.
Se não realizarem regularmente o estudo das políticas do partido e não se empenharem continuamente para aprimorar suas qualificações práticas, perderão a sensibilidade política exigida de um funcionário, sua visão para compreender corretamente os fenômenos se enfraquecerá, e no fim restará apenas a postura de buscar aparência e vanglória.
Hoje, a liderança dos funcionários deve ser uma liderança que exija fortemente que todos os trabalhos sejam realizados rigorosamente de acordo com as políticas do partido, que busque formas de resolver os problemas existentes e ofereça ajuda prática, e que desperte a sabedoria criativa e a força espiritual das massas, conduzindo-as a cumprir suas responsabilidades e deveres como verdadeiros protagonistas.
Todos os funcionários devem estar sempre conscientes da importância das tarefas que lhes foram atribuídas e, mesmo em uma única orientação, pensar constantemente e se empenhar com seriedade para que essa orientação seja substancial, alcançando resultados concretos na luta pela implementação das políticas do partido.
Sin Chol Hyok
O poder invencível das relações de aliança RPDC-Rússia será demonstrado com ainda mais força
Em 19 de junho de 2024, o Presidente de Assuntos Estatais da República da Coreia Democrática Popular, Kim Jong Un, e o Presidente da Federação Russa, Vladimir Vladimirovich Putin, realizaram um encontro histórico em Pyongyang, onde assinaram o "Tratado de Parceria Estratégica Abrangente entre a República Popular Democrática da Coreia e a Federação Russa", abrindo um novo capítulo nas relações de amizade entre os dois países.
A elevação da amizade tradicional entre a RPDC e a Rússia para uma verdadeira aliança estratégica sólida, baseada nos princípios comuns de autodeterminação e justiça, e o estabelecimento de uma garantia confiável para o desenvolvimento das relações bilaterais, é um brilhante resultado alcançado pela visão de futuro e a liderança excepcional dos camaradas Kim Jong Un e Vladimir Vladimirovich Putin.
Com a assinatura do Tratado de Parceria Estratégica Abrangente entre a República Popular Democrática da Coreia e a Federação Russa, foi criada uma base legal poderosa capaz de garantir o futuro das relações bilaterais, independentemente dos desafios e obstáculos.
Esse evento histórico, que não tem paralelo nos quase 80 anos de relações entre a RPDC e a Rússia, é um acontecimento do qual os povos de ambos os países podem se orgulhar com dignidade. Os 365 dias que se passaram desde a assinatura do tratado testemunham plenamente a vitalidade do acordo e o desenvolvimento acelerado das relações bilaterais.
Após a assinatura do novo tratado entre a RPDC e a Rússia, a solidariedade e cooperação bilateral se tornaram ainda mais estreitas e expansivas em diversas áreas.
O intercâmbio entre delegações de alto nível dos dois países se intensificou, e grandes iniciativas para fortalecer a colaboração em vários setores estão sendo amplamente desenvolvidas. A promoção de uma maior e contínua troca e cooperação em áreas como comércio e economia, ciência e tecnologia, bem como nas esferas de diplomacia, educação, saúde e arte, está sendo intensificada como nunca antes, com uma ativação sem precedentes das interações entre os dois países.
Sob a profunda atenção e expectativas dos dois governos, a construção da ponte rodoviária sobre a fronteira entre a RPDC e a Rússia, que começou em abril, constitui uma base importante para fortalecer a cooperação econômica entre os dois países e oferece uma garantia substancial para ativar ainda mais a cooperação bilateral. Isso dá impulso ao estreitamento contínuo da amizade e cooperação entre a RPDC e a Rússia.
A participação das forças de combate da República Popular Democrática da Coreia na operação de libertação da região de Kursk, que atraiu atenção mundial, é a prática mais exemplar do Tratado de Parceria Estratégica Abrangente, exibindo plenamente o poder das forças armadas dos dois países e a absoluta solidez de sua aliança.
Seguindo a ordem do chefe de Estado, os filhos excepcionais do povo coreano, tratando o território da Federação Russa como parte de sua própria pátria e o povo russo como seu irmão, demonstraram coragem e sacrifício imensuráveis nos campos de batalha.
A completa libertação da região de Kursk, alcançada pela operação cooperativa das forças armadas da RPDC e da Rússia, fortaleceu ainda mais a aliança estratégica entre os dois países como um bastião da justiça e da paz, provando de forma clara a invencibilidade da aliança, o espírito de verdadeira unidade e cooperação, e o verdadeiro internacionalismo.
Com base no Tratado de Parceria Estratégica Abrangente, as relações entre a RPDC e a Rússia se tornaram um poderoso mecanismo de segurança que alivia as tensões regionais e garante a estabilidade estratégica mundial. Esse tratado se configura como um motor poderoso para a construção de uma nova ordem internacional multipolar e justa, abrindo caminho para um futuro brilhante para a humanidade.
A vontade firme e a sábia liderança dos chefes de Estado dos dois países, que buscam consolidar as bases da amizade e da cooperação estratégica entre a RPDC e a Rússia, são fatores fundamentais para garantir a defesa de seus próprios interesses e promover a prosperidade. Este movimento coloca as relações bilaterais em um caminho de desenvolvimento contínuo, preservando a paz e a justiça internacional.
A ideia de fortalecer a amizade e cooperação para alcançar a prosperidade comum é a postura inabalável dos povos dos dois países, que, ao enfrentar as ameaças e pressões do imperialismo, buscam acabar com a supremacia e tirania, ao mesmo tempo em que defendem a paz, a estabilidade e seus interesses nacionais. A vitalidade da amizade e aliança entre os dois países se manifesta claramente neste processo.
Com a nobre intenção dos líderes de ambos os países, o novo tratado de Estado entre a RPDC e a Rússia desempenhará um papel ainda mais decisivo na promoção das relações estratégicas entre os dois países, garantindo o máximo de sua eficácia e poder. O futuro dos povos coreano e russo estará sempre marcado pela vitória e pela glória.
O sistema de direção única do Comitê Central do Partido é a força irresistível e a dignidade de nosso Partido e Estado
A resposta mais clara para as perguntas sobre como nosso Partido e Estado puderam alcançar vitórias consecutivas, manter o mais longo período de governo e glorificar uma grandiosa trajetória de revitalização e crescimento, sobre como o estilo político característico do nosso Partido se consolidou e como se estabeleceu completamente um espírito nacional que impulsiona até as mais difíceis tarefas ideológicas, está no sistema de direção única do Comitê Central do Partido.
O estimado camarada Kim Jong Un disse:
“Para fortalecer o Partido de acordo com as exigências do desenvolvimento da revolução e cumprir com êxito as importantes tarefas que se apresentam diante de nós, é necessário aprofundar e desenvolver ainda mais o estabelecimento do sistema de direção única do Partido em todo o Partido e em toda a sociedade.”
O sistema de direção única do Comitê Central do Partido é um sistema ideológico e de liderança que toma a ideia revolucionária do Comitê Central como única diretriz orientadora e promove o avanço da revolução e da construção sob a liderança do Comitê Central.
Esse sistema ideológico e de liderança visa realizar da forma mais meticulosa e perfeita as grandiosas tarefas históricas que se apresentam no avanço vitorioso da causa revolucionária do líder e da causa da independência das massas populares.
Quando todo o Partido e todo o povo estiverem firmemente unidos em torno do Comitê Central do Partido como único centro de liderança e de unidade, e o Partido e o Estado se moverem como um só sob a direção única do Comitê Central, a dignidade será absoluta e a força será inesgotável.
Os últimos mais de dez anos foram dias de grandes transformações revolucionárias na construção e nas atividades do Partido, bem como em toda a construção do Estado, sob a liderança do Comitê Central do Partido.
O estimado camarada Secretário-Geral, através de incansável atividade ideológica e teórica, iluminou as diretrizes da vitória para o nosso Partido e Estado, conduzindo com liderança enérgica a causa da construção do Partido e a causa da construção de uma potência ao caminho da vitória e da glória.
Garantir plenamente a unicidade ideológica e de liderança e, assim, estabelecer a garantia decisiva para levar até o fim a nossa causa revolucionária sem a menor distorção ou desvio — esse é o principal balanço da construção do Partido ao longo dos últimos dez anos, e é justamente aí que reside a maior das realizações do estimado camarada Secretário-Geral na construção partidista.
Nosso Partido e Estado, que brilham com a ideia e o nome do grande Líder, sob a liderança do estimado camarada Secretário-Geral, estão gravando a mais longa história de um partido no poder socialista e entrando no período de maior prosperidade de seu desenvolvimento, emergindo como uma grande potência invencível.
Hoje, dentro do nosso Partido, a ideia revolucionária do Comitê Central do Partido foi consolidada como vontade comum de todos os membros, e a atmosfera revolucionária de fidelidade absoluta à liderança do Comitê Central tornou-se uma firme tradição partidista.
As chamas do cumprimento incondicional das resoluções do Partido ardem intensamente em todo o país, e a lealdade e o patriotismo do povo estão se concretizando em realizações práticas e orientadas para o desenvolvimento em todas as frentes. O surgimento de uma fileira invencível que tem a ideia revolucionária do Líder como sangue vital e sustenta firmemente a liderança revolucionária do Líder como símbolo da força nacional demonstra de forma clara como o poder absoluto do nosso Estado está assegurado.
Nosso povo, ao sentir na pele a dignidade imortal e a nobre posição do Partido do Trabalho da Coreia, que exibe ao mundo inteiro seu prestígio como um partido revolucionário experiente e de autoridade, e ao testemunhar as transformações surpreendentes da Coreia poderosa, onde mudanças revolucionárias e transformações são realizadas em cadeia em todos os espaços da construção socialista sob a sábia liderança do Comitê Central do Partido, grava ainda mais profundamente a verdade imutável de que o sistema de direção única do Comitê Central é a dignidade e a força irresistível do nosso Partido e do nosso Estado.
A realidade de hoje, que exige abrir o período de grande prosperidade da construção do Partido da nova era e elevar ainda mais o apogeu da revitalização nacional, destaca a importância de fortalecer e consolidar ainda mais o sistema de direção única do Comitê Central do Partido. Somente quando a ideia e a liderança do Comitê Central forem implementados de forma ainda mais completa e perfeita na construção do Partido, nas atividades partidistas, nas atividades do Estado e em toda a vida social, nosso Partido poderá manter firmemente sua essência imutável como o Partido do Líder, aumentar cem vezes sua capacidade de liderança e força combativa, e elevar ainda mais a dignidade e o prestígio de nosso Estado.
O sistema de direção única do Comitê Central do Partido é a base da alta dignidade e da poderosa combatividade do Partido do Trabalho da Coreia, e o núcleo de sua liderança.
Somente um Partido que, baseado em uma ideia e em um centro único, organiza e une ideologicamente todo o Partido de forma sólida, e se move com força de acordo com as linhas e princípios corretos, pode, mesmo diante de todos os desafios e dificuldades da história, demonstrar sua capacidade de liderança e sua natureza combativa sem reservas, e ostentar sua dignidade absoluta e a força irresistível.
Hoje, dentro do nosso Partido, a atitude de resolver todas as questões relacionadas à construção do Partido e às atividades partidistas com a ideia revolucionária do estimado camarada Secretário-Geral como diretriz orientadora foi firmemente estabelecida, e todos os funcionários, militantes e organizações partidistas estão organizados de forma sólida e inquebrantável em torno do estimado camarada Secretário-Geral. A disciplina e a ordem revolucionária de receber imediatamente as resoluções e direções do Partido, executá-las prontamente e relatar imediatamente estão firmemente implantadas em todo o Partido. No forno da vida ideológica e organizacional, todos os membros do Partido estão crescendo de forma imbatível como fiéis seguidores e defensores resolutos da ideia revolucionária do estimado camarada Secretário-Geral.
Com a luta implacável contra as manifestações desorganizadas e indisciplinadas que são contrárias ao sistema de direção única do Comitê Central, e a formação de um forte ambiente de disciplina partidista, a capacidade de liderança do nosso Partido foi significativamente fortalecida. Como o Partido está firmemente unido em torno do estimado camarada Secretário-Geral como único centro de liderança e unidade, nossa posição como um corpo ideológico puro que pulsa com uma única ideia e um único espírito, e como uma entidade organizacional unida que é fiel à liderança do Líder, está sendo amplificada, e a dignidade do nosso Partido está sendo exaltada de maneira elevada.
Para fortalecer e desenvolver ainda mais o Partido como um Partido revolucionário com a unicidade ideológica e de liderança firme, é necessário continuar aprofundando o trabalho de defender e estabelecer completamente o sistema de direção única do Comitê Central do Partido, tratando-o como algo vital. A alta dignidade e o poder absoluto do nosso Partido, que brilham no palco do século, estão no sistema de direção única do Comitê Central, e a autoridade do Comitê Central é a dignidade e a glória das organizações do Partido e de seus membros.
Quando todas as organizações do Partido e seus membros demonstrarem ainda mais o espírito de absoluta obediência, rigor e precisão na execução das ideias, políticas, resoluções e direções do Comitê Central, e quando o espírito revolucionário de lealdade absoluta à liderança do Comitê Central for completamente estabelecido em todo o Partido, a fama e o poder do Partido do Trabalho da Coreia como um poderoso Estado-Maior político da revolução Juche, e sua posição como organização política dirigente, serão mais fortemente exibidos ao mundo.
O sistema de direção única do Comitê Central do Partido é a dignidade, o prestígio e o poder absoluto do nosso Estado poderoso.
Hoje, nosso país está fazendo progressos impressionantes em diversas áreas, realizando transformações notáveis e avançando com vigor. A força defensiva única do país, capaz de derrotar as forças hostis, está evoluindo rapidamente, e a economia nacional entrou firmemente em uma fase de crescimento contínuo. Além disso, modelos exemplares de civilização ao nosso estilo estão surgindo de forma constante, e grandes projetos para realizar os desejos do povo estão sendo realizados de maneira mais ampla e perfeita. Esse é o notável processo de transformação da nossa pátria.
Independentemente de como o mundo ao nosso redor muda, a chave para o nosso sucesso está em seguir nosso próprio caminho, com base em nosso próprio modo de desenvolvimento, olhando com precisão para as vitórias futuras e avançando com confiança. Quanto mais difíceis forem as situações, mais nossa força imbatível se destaca, e uma nova fase de revitalização nacional é aberta com ainda mais dinamismo. O nosso país se torna cada vez mais ousado na luta pelo bem-estar infinito de nosso povo, e é isso que reflete o prestígio da Coreia Juche aos olhos do mundo, consolidando nossa superioridade estratégica.
A dignidade da nossa República, que não tem paralelo em termos de sua verdadeira natureza como Estado e em relação ao seu brilhante futuro, e a ascensão irreversível da Coreia Juche como uma potência de força esmagadora e absoluta, não podem ser pensadas sem o sistema de direção única do Comitê Central do Partido, que garante de forma firme a direção partidista sobre todas as atividades do Estado.
Como todos os funcionários, militantes partidistas e trabalhadores aceitaram a tarefa de construção de uma potência, proposta pelo Comitê Central, como uma verdade absoluta e a abraçaram com prática resoluta, a tradição única do Partido e do espírito nacional foi completamente consolidada. Foi essa base que permitiu que, em um período tão curto, como um relâmpago na história, o prestígio do nosso país alcançasse a altura absoluta e que os planos de longo prazo para o futuro da nação fossem realizados, comprimidos no tempo e concretizados com sucesso.
Hoje, diante de nós está a missão de viver com orgulho em um país que abriu a vanguarda na construção de um Estado independente e autodefensivo, um país muito digno que possui uma força crescente e acelerada de avanço em todas as frentes, e está avançando com determinação em direção a uma sociedade comunista onde os desejos do povo sejam plenamente realizados. Temos a tarefa pesada, mas honrosa, de aumentar ainda mais a dignidade e o poder absoluto desse país e de torná-lo ainda melhor.
A invencibilidade do nosso Estado está no sistema de direção única do Comitê Central do Partido. Em um país poderoso e glorioso, onde a unicidade ideológica da sociedade foi alcançada e o espírito nacional, movendo-se como uma única unidade sob a liderança única do Líder, foi firmemente estabelecido, nosso povo, com total apoio à ideia e à liderança do estimado camarada Secretário-Geral, erguerá, com orgulho, um país socialista ideal, admirado pelo mundo, e construirá um país poderoso e imbatível, com força absoluta em todos os aspectos.
O objetivo ideal do estabelecimento do sistema de direção única do Comitê Central do Partido é transformar todo o Partido e toda a sociedade em uma única cabeça, um único corpo. Em outras palavras, é fazer com que todo o país se torne um organismo único, com o mesmo pensamento, intenção e ação, alinhado com o Comitê Central do Partido.
A luta resoluta para realizar esse objetivo ideal de estabelecer o sistema de direção única do Comitê Central do Partido garante a dignidade eterna de nosso Partido e Estado, e a vitória eterna que nos acompanha.
Com a ideia brilhante e a sábia liderança do Comitê Central do Partido, e com a fileira revolucionária que compartilha o mesmo pensamento, intenção e passo de avanço com o Comitê Central, o avançar incessante de nosso Partido e Estado no caminho da revolução, trilha por onde ninguém jamais passou, não pode ser interrompido nem revertido por nada.
Que todos, com toda força, sigam a ideia e a liderança do estimado camarada Secretário-Geral e abram com mais ousadia uma nova era de prosperidade na construção do Partido e grande salto na construção de uma potência.
Kim Yong Il
A responsabilidade pela destruição da paz internacional recai sobre as forças agressivas que provocaram uma nova guerra no Oriente Médio
Estudantes universitários chineses estudam conteúdo do discurso do presidente Jiang Zemin que condena os bárbaros bombardeios da OTAN
Segundo a reportagem da Rádio Internacional da China, estudantes universitários de várias regiões da China têm estudado o conteúdo do discurso proferido pelo camarada Jiang Zemin — Secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e Presidente do Estado — durante a cerimônia de boas-vindas aos funcionários da embaixada chinesa na Iugoslávia.
Em seu discurso, o presidente Jiang Zemin declarou a posição do governo chinês diante do ataque liderado pelos Estados Unidos contra a embaixada chinesa na Iugoslávia, condenou veementemente os bárbaros bombardeios da OTAN, e apresentou diversas medidas que o governo e todo o povo chinês devem adotar em resposta.
A emissora informou que, ao estudarem o espírito do discurso, os estudantes estão transformando esse aprendizado em uma força para nutrir constantemente o patriotismo e em uma determinação para retribuir os benefícios concedidos por seu país.
Condenamos as calúnias e difamações dos imperialistas contra o Camboja Democrático
Em relação a isso, no último dia 15, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Camboja Democrático divulgou uma declaração denunciando e condenando as acusações falsas dos imperialistas. A declaração afirmou claramente que o Camboja Democrático não tem a menor intenção de cobiçar ou invadir o território de qualquer outro país, e que até hoje nunca invadiu outro país nem interferiu em seus assuntos internos. Ao mesmo tempo, a declaração enfatizou que o povo e o exército revolucionário do Camboja Democrático jamais permitirão qualquer violação à independência, soberania e integridade territorial de seu país por parte de qualquer outro país.
O povo coreano apoia totalmente a justa posição expressa na declaração do Camboja Democrático e condena as calúnias e difamações dos imperialistas contra o país.
O povo cambojano é um povo que travou uma sagrada luta de salvação nacional contra a invasão em massa dos imperialistas estrangeiros e obteve uma vitória brilhante, e hoje segue pelo caminho da criação de uma nova vida gratificante e da construção pacífica. É por isso que o Camboja Democrático adota como linha constante de sua política externa o princípio de manter relações amistosas com os países vizinhos que compartilham fronteiras e com todos os países do mundo, próximos e distantes, com base no respeito mútuo à soberania e à integridade territorial — e tem aplicado esse princípio com firmeza.
A política externa pacífica do governo do Camboja Democrático tem despertado apoio e solidariedade de numerosos países e povos ao redor do mundo.
Os imperialistas e seus meios de propaganda a serviço das grandes potências, que difamam o Camboja Democrático — país que valoriza a justiça e a paz — por meio de fatos forjados, estão apenas revelando suas próprias intenções maliciosas. Os imperialistas não veem com bons olhos que o povo do Camboja Democrático, empunhando alto a bandeira da luta anti-imperialista, esteja trilhando o caminho de construção de uma nova sociedade independente e próspera, e por isso recorrem a todo tipo de manobras para tentar bloquear seu avanço. As falsas acusações dos imperialistas contra o Camboja Democrático são uma manobra desprezível para minar sua política externa pacífica e isolá-lo. Com isso, procuram criar dificuldades e confusão na luta do povo cambojano pela construção de uma nova sociedade.
No entanto, os imperialistas estão cometendo um grave erro de cálculo.
Apesar das calúnias e difamações dos imperialistas, o fraterno povo cambojano continua avançando com vigor pelo caminho da criação de uma nova vida, defendendo com firmeza sua dignidade.
Os imperialistas jamais conseguirão, por mais desprezíveis que sejam suas artimanhas, impedir o avanço do povo do Camboja Democrático, que confia na justeza de sua causa e se levantou pela construção de uma nova pátria, nem enfraquecer o apoio dos povos progressistas do mundo à sua justa luta.
O grande Líder camarada Kim Il Sung disse:
"Assim como no passado, o povo coreano continuará, no futuro, de mãos firmes dadas com o povo cambojano e apoiará com todas as forças e de forma ativa a luta deste pela construção de uma nova sociedade."
Apoiar a justa causa do fraterno povo cambojano é a posição constante de nosso povo. A amizade e solidariedade entre os povos da Coreia e do Camboja Democrático estão se fortalecendo a cada dia.
Nosso povo deseja sinceramente que o fraterno povo cambojano alcance ainda maiores êxitos em sua luta pela construção de um novo Camboja Democrático — uma nova sociedade sem exploração nem opressão, independente, pacífica, neutra, não alinhada e com integridade territorial garantida.
Ron Pyong Won
Rodong Sinmun, 21 de janeiro de 1977
terça-feira, 17 de junho de 2025
Camarões construirá o país com suas próprias forças, destaca presidente
Pyongyang, 18 de janeiro de 1977 - Agência Central de Notícias da Coreia
Segundo informe de Yaoundé, o Presidente de Camarões, Ahmadou Ahidjo, em um discurso proferido no dia 15 durante a cerimônia de abertura do 4º Congresso Nacional da União Nacional Camaronesa, destacou que Camarões continuará lutando pela completa libertação do continente africano e construirá o país com suas próprias forças.
Referindo-se à política externa de Camarões, ele afirmou que o país segue de forma consistente uma política de independência, paz, não alinhamento e cooperação com outros países.
A situação política do Camboja é muito boa
Khieu Samphan comenta sobre a situação interna do país
Pyongyang, 18 de agosto de 1975 - Agência Central de Notícias da Coreia
Segundo informe, Khieu Samphan, primeiro vice-primeiro-ministro do Governo Real de União Nacional do Camboja e comandante supremo das Forças Armadas Populares de Libertação Nacional do Camboja, mencionou recentemente a situação interna do país em uma conversa com repórteres da Agência de Notícias do Camboja.
Ele destacou, em primeiro lugar, que após a libertação do país, o Governo Real de União Nacional do Camboja, a Frente Unida Nacional e todo o povo cambojano junto com suas forças armadas enfrentaram sérias dificuldades decorrentes da guerra destrutiva provocada pelos imperialistas estadunidenses e seus lacaios.
No entanto, ao afirmar que todo o povo e suas forças armadas superaram de forma decisiva as dificuldades ao se unirem firmemente como um só, ele destacou o seguinte:
Hoje resolvemos, de forma fundamental, os problemas difíceis. Estamos fornecendo alimentos ao povo por conta própria. Embora não seja em grande quantidade, é suficiente. Esta é uma grande vitória que alcançamos em um período tão curto.
Ao mesmo tempo, estamos mobilizando todos os recursos do país e conduzindo com vigor campanhas de produção para resolver os problemas da vida do povo, tanto no presente quanto no futuro.
Ele destacou que todo o povo cambojano está travando uma luta enérgica especialmente para aumentar a produção de alimentos.
Referindo-se aos avanços na área de transporte, afirmou que até meados de julho todas as principais estradas foram restauradas e os problemas de transporte foram solucionados.
Em seguida, ele apontou:
A indústria do Camboja sofreu grandes danos causados pelos inimigos, mas muitas fábricas e oficinas reiniciaram a produção.
Hospitais e escolas também reabriram suas portas.
Em resumo, ele afirmou que o povo e o exército estão superando de forma independente e com alto senso de responsabilidade, várias dificuldades.
Ele destacou que a situação está se desenvolvendo cada vez mais favoravelmente para o povo cambojano, afirmando que a situação política interna é muito boa e estável.
Referindo-se à política externa do Governo Real Unido Nacional do Camboja, ele disse o seguinte:
O Camboja mantém firmemente a política de independência, neutralidade e não alinhamento.
Nós aderimos a essa linha política e não nos desviaremos dela nem um pouco.
Em seguida, ele repudiou veementemente as absurdas difamações e calúnias dos imperialistas estadunidenses e seus lacaios contra o Camboja, dizendo o seguinte:
Os povos do mundo apoiam nossa luta. Foi graças a esse apoio que pudemos derrotar os imperialistas estadunidenses. Mesmo após sofrerem derrotas, os imperialistas não reconhecem isso. Por isso, devemos elevar nossa consciência revolucionária, unir-nos aos povos e às nações do mundo para esmagar rapidamente as conspirações dos imperialistas estadunidenses e impedir suas ações hostis e destrutivas.
Por fim, ele expressou gratidão aos povos do mundo que apoiam o povo cambojano.
Estimado camarada Kim Jong Un recebe Serguei Shoigu
O dirigente anfitrião acolheu cordialmente o visitante que chegou a Pyongyang num momento significativo, em que se celebra o primeiro aniversário da assinatura do Tratado sobre a Parceria Estratégica Integral entre a RPDC e a FR, e conversou com ele.
O visitante transmitiu respeitosamente a mensagem verbal do dirigente russo.
O líder coreano expressou profundo agradecimento e enviou suas saudações camaradescas ao seu homólogo russo.
Na conversa, foi novamente avaliado o importante significado do referido tratado e discutiram-se profundamente os pontos de cooperação iminente e os planos de longo alcance a serem executados, conforme os temas importantes acordados por meio da troca de mensagens entre os chefes de Estado dos dois países nas últimas semanas.
Foram discutidos e acordados diversos projetos e planos para transmitir os feitos heróicos dos militares da unidade do Exército Popular da Coreia que participaram na operação de libertação da região de Kursk.
Com base numa compreensão clara da atual situação da operação militar especial e da região de Kursk, o camarada Kim Jong Un definiu os conteúdos da colaboração da RPDC no marco do tratado, aceitou os planos relacionados e discutiu em detalhes as propostas de cooperação necessária.
Na conversa, ambas as partes trocaram amplamente pontos de vista e opiniões das direções de ambos os países sobre assuntos de interesse mútuo, incluindo a complicada situação regional e internacional, e chegaram a um consenso total.
O camarada Kim Jong Un voltou a afirmar a posição e vontade inabaláveis do governo da RPDC de apoiar de forma invariável e incondicional a política da FR de defender a soberania nacional, a integridade territorial e a justiça internacional diante das manobras hegemonistas dos imperialistas, e de continuar sendo fiel, no futuro também, aos artigos deste pacto interestatal.
Por ocasião do primeiro aniversário da assinatura do tratado, o Secretário-Geral do PTC transmitiu sua nobre homenagem e saudações fraternais do povo coreano ao respeitado camarada Vladimir Vladimirovich Putin e ao povo russo, desejando à poderosa Rússia sempre as maiores vitórias, prosperidade e felicidade.
O diálogo ocorreu em um ambiente amistoso e agradável.
No momento final
Entre os patriotas que, durante a retirada estratégica temporária na passada Guerra de Libertação da Pátria, enfrentaram bravamente os atos de barbárie e as cruéis torturas dos inimigos sem jamais se render, mantendo firme sua convicção revolucionária e lealdade, estavam também os mineiros da mina de Unryul.
Os bandidos que invadiram a mina de Unryul prenderam indiscriminadamente os mineiros que não haviam conseguido se retirar. Em seguida, exigiram que revelassem onde estavam escondidos os equipamentos, submetendo-os a torturas brutais. No entanto, não conseguiram quebrar a convicção inabalável e a vontade firme dos patriotas que confiavam absoluta e incondicionalmente na República.
Esses homens, que após a libertação haviam se tornado donos do país, donos da mina, e vivido uma vida plena e feliz sob os benefícios da República, como poderiam esquecer mesmo por um instante tal graça?
Embora seus corpos sangrassem e suas feridas ardessem sob as torturas dos inimigos, os patriotas, decididos a jamais cessar a luta contra os agressores, confeccionaram com todo o cuidado, dentro da cela, a bandeira da República, expressando assim sua vontade inabalável.
Enfim, um novo dia raiou, e o momento final chegou.
Eles ergueram bem alto a bandeira da República que haviam guardado com carinho no peito, e entoaram com vigor o hino revolucionário imortal “Canção do General Kim Il Sung”.
Os inimigos, tomados de pânico e sem saber o que fazer, dispararam seus fuzis como loucos.
Mesmo tombando diante dos canos das armas inimigas, a canção de convicção entoada por esses patriotas em seu último momento ecoou infinitamente pelos céus distantes como um brado de vitória.
Batalha ideológica
Israel lançou ataque militar contra o Irã, que respondeu com um forte contra-ataque
Bombardeou alvos militares e importantes instalações de energia em várias regiões, incluindo a capital iraniana, Teerã, além de residências.
O porta-voz do Ministério da Saúde do Irã declarou que, nas últimas 65 horas, mais de 240 pessoas morreram e cerca de 1.270 foram hospitalizadas devido aos ataques aéreos israelenses, sendo que mais de 90% das vítimas são civis.
O primeiro-ministro israelense Netanyahu proferiu ameaças afirmando que haveria mais ataques no futuro.
As forças armadas iranianas realizaram um forte contra-ataque com drones e mísseis balísticos.
O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã afirmou que atingiu centros militares israelenses, bases aéreas e indústrias militares utilizando armas de precisão e sistemas inteligentes.
Com o início do contra-ataque iraniano, até o dia 14, cerca de 200 pessoas morreram ou ficaram feridas em várias regiões de Israel, incluindo Tel Aviv, e no dia seguinte houve mais de 140 vítimas.
Atualmente, caças de Irã e Israel continuam decolando, e os ataques com mísseis e drones contra as regiões metropolitanas e principais bases militares do adversário estão intensificando-se.
No dia 15, o exército israelense realizou um grande ataque visando bases de produção de armas no Irã, e na madrugada do dia 16, o Irã atingiu as principais cidades de Israel com mísseis balísticos hipersônicos, segundo relatos da imprensa internacional.
As ações imprudentes dos sionistas israelenses, que estão escalando sua agressiva campanha militar em sequência, desde a Faixa de Gaza, Líbano e Síria até o Irã, têm provocado ampla condenação e reprovação da comunidade internacional.
O Ministério das Relações Exteriores do Irã divulgou um comunicado afirmando que o ataque do regime sionista é um ato claro de agressão contra a República Islâmica do Irã, e enfatizou que o Irã possui o direito legítimo e legal de responder.
O embaixador do Irã na ONU denunciou em uma reunião do Conselho de Segurança que os Estados Unidos estão compartilhando informações e fornecendo apoio político e armamentos a Israel, e declarou que pagarão caro por apoiar esses crimes.
Muitos países condenaram firmemente as cruéis ações agressivas de Israel como uma violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, e apelaram para que sejam tomadas medidas urgentes para deter essas ações e restaurar a paz e a estabilidade na região.
O povo cambojano jamais aceitará negociações ou compromissos com o regime traidor de Phnom Penh e lutará até o fim para alcançar a vitória.
Pyongyang, 26 de março de 1975 - Agência Central de Notícias da Coreia
Segundo a agência Xinhua em despacho de Pequim, o embaixador do Reino do Camboja na China ofereceu um banquete no dia 22 por ocasião do quinto aniversário da fundação da Frente Única Nacional do Camboja e da criação das Forças Armadas Populares de Libertação Nacional do Camboja.
Participaram do banquete o chefe de Estado, Príncipe Norodom Sihanouk, bem como dirigentes da Frente Unida Nacional do Camboja e do Governo Real de União Nacional do Camboja, além de funcionários de órgãos relacionados.
O vice-primeiro-ministro do Conselho de Estado, Deng Xiaoping, juntamente com outros dirigentes chineses e funcionários de órgãos competentes, foi convidado para o banquete.
Também foram convidados representantes diplomáticos de diversos países residentes na China.
Durante o banquete, discursaram o embaixador do Reino do Camboja na China, o ministro das Relações Exteriores da China e o chefe de Estado cambojano, Príncipe Norodom Sihanouk.
O príncipe Norodom Sihanouk declarou em seu discurso que a Frente Unida Nacional do Camboja e o Governo Real de União Nacional do Camboja não aceitarão absolutamente nenhuma negociação ou compromisso com o regime fantoche de Phnom Penh, e que se opõem firmemente à formação de um governo conjunto com eles, pois os objetivos nacionais do Camboja não podem ser objeto de negociação e porque o Governo Real de União Nacional do Camboja é o único governo legítimo do país.
Em seguida, ele denunciou com firmeza os sujos complôs e manobras do imperialismo estadunidense, que, em desespero, tenta salvar a moribunda camarilha traidora de Lon Nol do colapso.
Mencionando o avanço vitorioso do povo cambojano e de suas forças armadas sob a bandeira da luta de salvação nacional anti-EUA, o príncipe Norodom Sihanouk afirmou com ênfase que chegará o dia em que o Governo Real de União Nacional do Camboja se estabelecerá em Phnom Penh.
Em seguida, ele expressou a firme determinação do povo cambojano de continuar até o fim sua justa luta contra o imperialismo estadunidense e seus lacaios, sem trair as expectativas dos povos que apoiam a luta de salvação nacional do Camboja.
O Camboja Democrático não tem nenhuma ambição de invadir outros países, no entanto, jamais permitirá que outros países violem sua independência, soberania e integridade territorial
Pyongyang, 18 de janeiro de 1977 - Agência Central de Notícias da Coreia
De acordo com um relatório de Phnom Penh, no dia 15 o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Camboja Democrático emitiu uma declaração denunciando as falsas difamações dos imperialistas contra seu país.
A declaração começa condenando os imperialistas e os meios de propaganda reacionária por fabricarem fatos e lançarem calúnias maliciosas, como se o Camboja Democrático estivesse provocando conflitos fronteiriços, e em seguida apontou o seguinte:
Desde os tempos antigos até os dias atuais, o Camboja Democrático nunca interferiu nem invadiu nenhum outro país. Pelo contrário, o Camboja Democrático tem sofrido, ao longo de séculos, contínuas intervenções e invasões por parte de colonialistas, imperialistas e todos os tipos de reacionários.
A declaração apontou o seguinte:
O povo do Camboja Democrático possui um espírito patriótico puro e brilhante, não tem a menor ambição de cobiçar ou invadir qualquer país, próximo ou distante, e deseja viver em paz dentro de seu próprio território.
O Exército Revolucionário do Camboja Democrático também tem combatido corajosamente contra as insidiosas invasões do imperialismo estadunidense e seus lacaios, e finalmente alcançou a histórica e grandiosa vitória em 17 de abril de 1975. É um exército heroico que respeita as fronteiras dos outros países.
No entanto, o Exército Revolucionário do Camboja Democrático jamais permitirá que qualquer outro país interfira em seus assuntos internos ou viole sua independência, soberania e integridade territorial.
O povo e o exército revolucionário do Camboja Democrático defenderão firmemente seu destacamento revolucionário, seu poder revolucionário e sua amada pátria sagrada.
A declaração também abordou a política externa do país, apontando o seguinte:
O governo e o povo do Camboja Democrático sempre desejaram manter relações estreitas com todos os países do mundo, próximos e distantes, baseadas no princípio do respeito mútuo pela independência, soberania e integridade territorial. A Constituição do Camboja Democrático, que enfatiza esse princípio, é constantemente aplicada.
A amizade dos povos e os Cinco Princípios da Coexistência Pacífica são aplicados atentamente nas atividades do governo do Camboja Democrático.
O povo do Camboja Democrático reconhece que para manter e desenvolver excelentes relações de amizade, as conexões entre os países devem ser baseadas estritamente no respeito mútuo à independência, soberania e integridade territorial, na não interferência nos assuntos internos, na abstenção de agressão, na igualdade e no benefício mútuo, e no princípio de viver pacificamente entre as nações vizinhas.
Hoje e no futuro, o Camboja Democrático permanecerá firmemente comprometido com esses princípios.
Camboja Democrático que avança com confiança no caminho da construção de uma nova sociedade
"Hoje, o povo cambojano está lutando vigorosamente para fortalecer a unidade nacional, derrotar as contínuas manobras destrutivas dos inimigos, reconstruir e desenvolver a economia, e defender a pátria libertada."
Sob a bandeira da independência, soberania e autoconfiança, o povo do Camboja Democrático está avançando com confiança no caminho da construção de uma nova sociedade, erguendo bem alto o lema revolucionário “Com uma mão seguramos a enxada, com a outra empunhamos o fuzil”, fortalecendo a unidade nacional e enfrentando com firmeza as contínuas manobras destrutivas dos inimigos internos e externos.
Graças aos vigorosos esforços de luta do governo e do povo da Camboja pela construção de uma nova sociedade, grandes avanços estão sendo alcançados na construção da economia nacional e da cultura nacional, e a aparência do país está sendo renovada.
Após a libertação, o povo cambojano, impulsionado pelo espírito vitorioso de ter derrotado o imperialismo estadunidense e seus lacaios, lançou-se unanimemente na luta para reconstruir o quanto antes as cidades e os campos severamente destruídos pela guerra e para desenvolver a economia nacional.
A questão do desenvolvimento da agricultura, que constitui a base da economia nacional, foi colocada como uma tarefa prioritária na Camboja após a libertação.
Graças às medidas do governo para o desenvolvimento agrícola, cooperativas agrícolas estão sendo amplamente organizadas e operadas, e a superioridade da gestão cooperativa agrícola está se manifestando cada vez mais com o passar do tempo.
Como resultado, o número de camponeses que ingressam nas cooperativas agrícolas está aumentando gradualmente.
A luta para aumentar a produção agrícola está se desenvolvendo ativamente como um movimento de massas. Através de movimentos populares voltados ao aumento da produção agrícola — como a melhoria do solo, a ampliação da área cultivável, obras de irrigação, a introdução de métodos científicos de cultivo, a luta para aumentar o rendimento por unidade e a introdução ativa de ferramentas agrícolas avançadas e máquinas agrícolas — têm sido alcançados grandes êxitos no desenvolvimento da agricultura.
Após a libertação, muitos esforços foram direcionados para a reconstrução, renovação e ampliação de fábricas e empresas que possam servir diretamente ao desenvolvimento da agricultura e à melhoria das condições de vida do povo. Como resultado, nas cidades, incluindo a capital Phnom Penh, foram restauradas ou construídas novas fábricas de máquinas, fábricas de cimento, oficinas de reparo de equipamentos agrícolas, fábricas têxteis, fábricas de pneus e fábricas de debulhadoras.
Em especial, graças às medidas do governo para desenvolver rapidamente a indústria leve e o artesanato de pequeno e médio porte, aproveitando bem os potenciais locais, foram construídas fábricas em várias regiões do país para produzir bens essenciais — como tecidos, produtos de ferro, colheitadeiras, debulhadoras e outros equipamentos agrícolas, além de sabão e utensílios domésticos — contribuindo assim para a melhoria das condições de vida do povo.
Como resultado, em um curto período após a libertação, o povo cambojano, com sua própria sabedoria e força, restaurou ou construiu mais de 200 fábricas e empresas.
Também foram alcançados grandes avanços nos campos da educação, cultura e saúde pública.
Após a libertação, o governo e o povo da Camboja concentraram esforços em eliminar todos os vestígios antigos do imperialismo, capitalismo e feudalismo ainda presentes nesses setores, promovendo o avanço de uma educação, cultura e sistema de saúde novos e criativos.
Juntamente com a educação escolar regular, um movimento nacional de erradicação do analfabetismo foi vigorosamente conduzido, resultando na diminuição do número de pessoas que não sabiam ler nem escrever.
Especial destaque foi dado à criação de obras culturais e artísticas que retratam vividamente a luta do povo contra o imperialismo estadunidense, bem como os esforços na construção de uma nova sociedade — essas obras têm sido bem recebidas e elogiadas pelo povo.
Na área da saúde, também foram alcançados muitos novos e importantes resultados.
Como resultado da atenção especial dada à saúde rural após a libertação, atualmente todas as cooperativas agrícolas estão equipadas com instalações médicas e realizam atividades de tratamento.
Uma fábrica de produtos farmacêuticos foi construída, permitindo a produção de diversos medicamentos com recursos próprios. Além disso, métodos tradicionais de tratamento, que utilizam as abundantes ervas medicinais do país, estão sendo amplamente introduzidos.
Atualmente, os trabalhadores e camponeses da Camboja participam ativamente do movimento de aumento da produção para o desenvolvimento contínuo da economia nacional, enquanto os soldados do país defendem firmemente a soberania e a estabilidade territorial da nação.
A luta do povo cambojano, que avança sob a bandeira do anti-imperialismo e segue pelo caminho da construção de uma nova sociedade independente e próspera, certamente dará frutos ainda mais grandiosos.
Ju Pae Rim
Rodong Sinmun, 30 de maio de 1977