segunda-feira, 30 de junho de 2025

Sangue por sangue: refletindo sobre a exposição de belas artes com o tema da educação de classe (2)


 O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"Devemos intensificar o nível da educação de classe anti-imperialista entre os militantes do Partido e os trabalhadores, para que compreendam com clareza a natureza agressiva e predatória dos imperialistas estadunidenses e dos inimigos de classe."

Tomados por um ódio crescente contra os imperialistas estadunidenses, seguimos observando a exposição até pararmos diante de uma obra que denunciava minuciosamente a verdadeira face dos imperialistas estadunidenses, que desde mais de cem anos atrás estendiam suas garras negras de invasão sobre nosso país. O título da obra era “Carrascos com uma cruz na mão”.

Eram bestas disfarçadas de missionários, que sob o pretexto de tratar doenças, realizavam experimentos de dissecação humana em salas escuras, abrindo o ventre de pessoas vivas e as matando. Já é bem conhecido que os missionários estadunidenses espalhados por todo o país antes da libertação cometeram atos extremamente bárbaros. No entanto, ao ver essas atrocidades retratadas numa pintura, era como se o sangue nos fervesse.

Os sentimentos dos visitantes também eram os mesmos. Todos expressaram sua indignação:

“Como é possível que criaturas com aparência humana tenham cometido atos tão horrendos?”

O guia explicou que as atrocidades dos missionários estadunidenses, que brandiam a cruz enquanto proclamavam “caridade” e “fraternidade”, foram fatos reais, e contou a seguinte história:

Aos pés do monte Namsan, na cidade de Haeju, havia um hospital chamado “Hospital da Salvação”, operado por um missionário estadunidense. Em abril de 1924, uma mulher em trabalho de parto foi levada ao hospital em uma maca. O missionário, garantindo que ela poderia ter um parto tranquilo, aplicou anestesia, colocou-a sobre a mesa cirúrgica e, durante muito tempo, realizou um experimento de dissecação em seu corpo. No fim, tanto a mãe quanto o bebê perderam a vida nas mãos do missionário.

Quando as enfermeiras coreanas do hospital tomaram conhecimento desses fatos, o missionário tramou um plano cruel em conluio com os japoneses para eliminá-las. Assim, enfermeiras e estudantes do “Hospital da Salvação” foram levados para o mar em frente a Ryongdangpo a bordo de um velho barco de carga, que foi então abalroado por um navio de guerra japonês, resultando na morte trágica de mais de 250 pessoas.

Justamente por serem descendentes de açougueiros humanos e feras selvagens, os imperialistas estadunidenses perpetraram, décadas depois, na Guerra da Coreia, massacres sangrentos e atos de extermínio em massa inimagináveis, sem qualquer hesitação.

Na galeria da exposição, havia também obras que retratavam o povo coreano reafirmando, com mil vezes mais determinação, sua vontade de vingança e aniquilação diante das atrocidades cometidas pelos inimigos, que haviam transformado suas cidades natais em cinzas e mares de sangue durante a Guerra de Libertação da Pátria.

A pintura tradicional coreana intitulada “Sangue por sangue” retrata vividamente a cena em que um combatente, após libertar uma aldeia, escuta de uma idosa a história de um poço manchado de sangue, firmando sua determinação de vingança.

Sobre o processo de criação dessa obra, um artista Casa Central de Criação de Belas Artes contou:

"De fato, após a guerra, havia em todo o país poços que haviam se tornado túmulos de pessoas inocentes pelas mãos dos estadunidenses. Nesses locais, foram erguidas placas com a inscrição ‘Sangue por sangue’. Ao ouvir essa história, achei que era uma frase de vingança que todos os jovens da nova geração deviam carregar no coração, e por isso intitulei a obra como ‘Sangue por sangue’."

Ficamos por muito tempo parados diante daquela pintura, incapazes de seguir adiante.

Dizem que o musgo do tempo cobre tudo com o esquecimento, mas como poderia o ódio e o desejo de vingança contra os imperialistas estadunidenses — verdadeiras feras de duas pernas e inimigos mortais do povo coreano — ser coberto por qualquer musgo?

Exatamente.

Não importa quanto tempo passe ou quantas gerações se sucedam, jamais esqueceremos os crimes dos imperialistas estadunidenses. Cobraremos, centenas de milhares de vezes mais caro, o preço do sangue derramado por nosso povo.

Reafirmando esse ardente espírito de vingança, seguimos para a próxima obra da exposição.

Rodong Sinmun

Assassinos enlouquecidos pela caça humana, usando ajuda humanitária como isca

Na Faixa de Gaza, os massacres brutais cometidos pelos belicistas israelenses contra os palestinos continuam ininterruptamente.

Recentemente, eles têm intensificado ainda mais as caçadas humanas inimagináveis, usando ajuda humanitária como isca.

No último dia 24 de junho, o exército israelense cometeu uma atrocidade bárbara ao abrir fogo contra centenas de palestinos inocentes que se aproximavam de caminhões carregados com ajuda humanitária em uma rua no centro da Faixa de Gaza. Como resultado, 25 pessoas morreram, mais de 140 ficaram feridas e mais de 60 dos feridos se encontram em estado crítico.

Antes disso, na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, tanques israelenses dispararam contra civis que aguardavam por ajuda humanitária.

Segundo testemunhas, naquele momento, os soldados israelenses reuniram milhares de palestinos ansiosos pela chegada de caminhões com alimentos e, em seguida, dispararam dois projéteis de tanque contra eles.

O massacre resultou na morte de mais de 50 pessoas e deixou mais de 200 feridos. Trata-se de um crime de genocídio deliberado, fruto da política de extermínio étnico conduzida por sionistas israelenses em conluio com os Estados Unidos.

Como se sabe, as autoridades israelenses, incentivadas pelos Estados Unidos, têm se empenhado em um plano de roubo territorial, visando forçar a deportação dos palestinos da Faixa de Gaza para países vizinhos. No entanto, diante da resistência dos palestinos, que se recusam a abandonar Gaza, os assassinos israelenses, sob o pretexto de eliminar o Hamas, têm lançado operações de terra arrasada com a intenção insana de exterminar até o último habitante da Faixa de Gaza.

Os moradores do norte da Faixa de Gaza foram forçados a "evacuar" para o sul, sendo colocados em condições extremamente precárias. Não satisfeitos com isso, os israelenses interromperam durante cerca de três meses o fornecimento de ajuda humanitária, sob a alegação de que os materiais estavam caindo nas mãos do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (Hamas).

Com o massacre e a destruição incessantes, a fome extrema e a crise sanitária prolongada, a tragédia seguiu se agravando, provocando crescente indignação e condenação da comunidade internacional. Frente a isso, os Estados Unidos e Israel estabeleceram no sul da Faixa de Gaza um suposto “sistema de fornecimento de ajuda humanitária” em zonas “seguras”.

Mas por trás disso estava um plano sinistro dos invasores e ocupantes: ao usarem os suprimentos como isca, poderiam identificar e eliminar mais facilmente membros do Hamas, além de acelerar os planos de massacres e expurgos coletivos contra os moradores da Faixa de Gaza.

Tendo transformado Gaza em ruínas completas e em um matadouro humano sem precedentes, Israel agora implementa, como se não bastasse, até mesmo uma “caçada humana”, promovendo um novo massacre contra os palestinos.

Desde que esse "sistema de fornecimento de ajuda" entrou em funcionamento no final de maio até 24 de junho, o número de palestinos assassinados enquanto tentavam obter alimentos e suprimentos humanitários já ultrapassa 510, com cerca de 3.800 feridos.

Moradores locais, abraçando os corpos ensanguentados das vítimas, desabafam com revolta: “Vejam! As pessoas estão morrendo! Ninguém olha para elas com compaixão. Aqueles que lutavam para conseguir farinha para alimentar seus filhos foram despedaçados e mortos.”

A política de extermínio étnico promovida por Estados Unidos e Israel com o objetivo de dominar a Faixa de Gaza torna-se mais cruel a cada dia.

As atrocidades cometidas por esses assassinos — que chegam a usar até mesmo a ajuda humanitária como ferramenta para alcançar seus objetivos — revelam, sem disfarces, a natureza brutal e a crueldade dos invasores e ocupantes.

Agência Central de Notícias da Coreia

Por que a OTAN estende suas garras para a região da Ásia-Pacífico?

A OTAN aprovou uma nova meta de gastos militares.

Na recente cúpula de líderes da OTAN, foi decidido que até 2035 os países-membros aumentarão seus gastos militares para um nível equivalente a 5% do PIB. A decisão inclui a exigência de que cada membro destine 3,5% do PIB para despesas militares essenciais, enquanto os 1,5% restantes sejam amplamente investidos em setores indiretamente relacionados à infraestrutura militar.

A OTAN é o bloco de guerra mais representativo.

O anúncio da nova meta de aumento dos gastos militares por parte da OTAN tem, sem dúvida, o objetivo de fortalecer suas capacidades bélicas, sendo um ato criminoso que eleva ainda mais o grau de ameaça à paz e à segurança mundial.

Mais preocupante ainda é a questão de para onde estão apontadas as armas dessa máquina de guerra.

O secretário-geral da OTAN, ao criticar diversos países da região da Ásia-Pacífico, afirmou abertamente que “o aumento dos gastos militares da OTAN é extremamente importante” à luz das atividades desses países.

Isso revela de forma escancarada a intenção criminosa de estender seus tentáculos de intervenção militar para a região da Ásia-Pacífico.

Originalmente, como o nome indica, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) era um bloco militar cujo principal palco de atuação era a região do Atlântico Norte. Sua formação partiu dos países dessa região, e durante a Guerra Fria sua atividade central estava voltada ao confronto militar contra a União Soviética e os países do Leste Europeu.

Com o fim da Guerra Fria, a OTAN, tornada um resquício da era passada, perdeu completamente sua razão de existir e deveria ter desaparecido do palco da história. No entanto, essa ferramenta de confronto passou a servir integralmente à ambição de hegemonia global dos Estados Unidos, expandindo gradualmente sua esfera de ação para o Oriente Médio, África e outras regiões.

Já há alguns anos, a OTAN vem insistindo, de maneira infundada, na retórica de que “a segurança da região da Europa e do Atlântico está indissociavelmente ligada à segurança da região do Indo-Pacífico”, e tem avançado com suas botas militares em direção à Ásia-Pacífico, interferindo nos assuntos da região.

No conceito estratégico adotado em 2022, a OTAN deixou registrado que a região do Indo-Pacífico é importante para a aliança, que a evolução da situação nessa região pode influenciar diretamente a segurança da Europa e do Atlântico, e que fortalecerá o diálogo e a cooperação com os países parceiros do Indo-Pacífico. Com base nisso, vem intensificando sua cumplicidade e conluio militar por meio do desenvolvimento conjunto de equipamentos militares e de exercícios militares combinados com países da região da Ásia-Pacífico, como Austrália e Repúblics da Coreia.

O antigo bloco militar do Atlântico Norte, cuja base de operações se limitava à Europa e ao Atlântico, está se transformando em um bloco de escala mundial, com foco também na Ásia-Pacífico. A “otanização” da Ásia-Pacífico e a regionalização asiática da OTAN estão sendo promovidas de maneira plena.

O fato dessa organização de guerra ter decidido aumentar drasticamente os gastos militares, mirando diretamente as grandes potências da região da Ásia-Pacífico, constitui uma situação extremamente grave.

É evidente que, na Ásia-Pacífico, se intensificará o confronto político-militar entre as potências nucleares da região e a maior organização de guerra nuclear do mundo, levando a uma escalada da corrida armamentista e, consequentemente, ao aumento das tensões.

Ninguém pode garantir que não explodirá em breve uma nova grande guerra na região da Ásia-Pacífico, que já se converteu no mais acirrado campo de confronto de forças e no maior foco de tensão do planeta.

Atualmente, meios de comunicação e especialistas de diversos países alertam que o envolvimento da OTAN com países asiáticos é, na verdade, uma tentativa de encontrar um pretexto para estender seus tentáculos à região da Ásia-Pacífico, e que o aumento maciço dos gastos militares visa fortalecer o “poder letal” dessa aliança de confronto, manifestando assim seu receio e desconfiança.

Un Jong Chol

Rodong Sinmun

Alcancemos brilhantemente as metas de luta deste ano redobrando a atividade e a combatividade das organizações partidistas


Editorial

Começou o avanço do segundo semestre para encerrar com vitória o último ano do plano quinquenal apresentado pelo 8º Congresso do Partido. Agora, todo o povo do país se levantou como uma montanha no caminho do avanço para implementar completamente as resoluções das 11ª e 12ª reuniões plenárias do 8º Período do Comitê Central do Partido.

Para transformar este ano significativo num divisor de águas na história da liderança de nosso Partido, ocupando a posição mais brilhante, é preciso antes de tudo elevar ainda mais a capacidade combativa e a atividade das organizações partidistas em todos os níveis.

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

"As organizações do Partido devem concentrar o poder de fogo do trabalho partidista na execução completa das políticas do Partido e das tarefas revolucionárias fundamentais apresentadas para seu setor e sua unidade."

O êxito dos trabalhos nos respectivos setores, regiões e unidades depende inteiramente da capacidade combativa e da atividade das organizações do Partido. Somente quando as organizações do Partido elevarem consideravelmente sua combatividade e atuarem com vigor, os setores, regiões e unidades poderão alcançar um desenvolvimento rápido e sustentável; além disso, a marcha geral de hoje pelo desenvolvimento integral do socialismo poderá se acelerar ainda mais, e em toda parte surgirão inovações e transformações surpreendentes.

Nosso Partido tem resolvido todos os problemas, sempre que se apresentam vastas tarefas na construção socialista, fortalecendo a capacidade combativa e a atividade das organizações partidistas.

Todas as vitórias orgulhosamente inscritas nos anais da revolução são frutos preciosos da enérgica liderança de nosso Partido, que tem conduzido com sabedoria as organizações partidistas em todos os níveis — do centro até a base — a elevar constantemente sua combatividade e atividade.

O fato de termos alcançado, no primeiro semestre, resultados notáveis nos campos da política, economia, cultura, ciência, educação, defesa nacional e outras áreas da construção socialista, atendendo ao apelo do Comitê Central do Partido para transformar este ano em um marco de cumprimento do grande programa revolucionário proposto pelo 8º Congresso do Partido e em um ano de transição extraordinária rumo a uma nova etapa de desenvolvimento, se deve ao firme domínio, por parte de nosso Partido, da elevação da capacidade combativa e da atividade das organizações partidistas como elo central e etapa preliminar de todos os trabalhos, promovendo isso com consistência.

Os êxitos estimulantes e motivo de orgulho obtidos na luta pela implementação das principais políticas do Partido e do Estado no primeiro semestre, bem como o ímpeto vigoroso que domina toda a construção socialista, demonstram mais uma vez que, ao se elevar a combatividade e a atividade das organizações partidistas, não existem fortalezas intransponíveis nem tarefas irrealizáveis.

A luta travada nos últimos quatro anos e meio para implementar as resoluções do 8º Congresso do Partido foi importante, mas os trabalhos do segundo semestre deste ano têm um significado especialmente relevante.

Atualmente, entramos em uma fase de máxima responsabilidade em que se conjugam, de forma unificada, os esforços para celebrar com significância o 80º aniversário da libertação da pátria e o 80º aniversário da fundação do Partido, assim como para acolher com vitória e glória o 9º Congresso do Partido. Somente concluindo adequadamente, em todos os setores e unidades, os trabalhos planejados para o segundo semestre, poderemos encerrar com êxito a luta inaugural e transformadora da primeira etapa rumo ao desenvolvimento integral do socialismo e avançar com sucesso para a próxima etapa do processo de desenvolvimento.

No caminho do avanço, ainda se interpõem dificuldades e obstáculos consideráveis, e a realidade exigente de hoje — em que devemos alcançar a todo custo os grandiosos objetivos propostos — exige urgentemente que todos os setores, regiões e unidades concentrem cada dia do segundo semestre como se fossem dez ou cem, realizando inovações e transformações ainda maiores e conquistando um crescimento extraordinariamente acelerado.

Para corresponder às características desta era, em que se desenvolve uma luta grandiosa sem precedentes em termos de amplitude e profundidade do progresso nacional e magnitude das metas estabelecidas, bem como à conjuntura objetiva em mudança, é imprescindível elevar continuamente a capacidade combativa e a atividade das organizações partidistas.

A elevação da capacidade combativa e da atividade das organizações partidistas significa a implementação das resoluções das reuniões plenárias do Comitê Central do Partido e a conclusão vitoriosa da luta deste ano.

As organizações do Partido devem, com extraordinária capacidade combativa e atividade, conduzir com força todo o povo a lutar de forma mais ousada, mais substancial e mais intensa, de modo a implementar completamente as decisões das reuniões plenárias do Comitê Central do Partido e conquistar, assim, sucessos transformadores que mereçam destaque na história do Partido e da pátria.

É necessário desenvolver com maior vigor e ofensiva o trabalho político para a implementação completa das resoluções das 11ª e 12ª reuniões plenárias do 8º Período do Comitê Central do Partido.

A garantia firme para alcançar as metas deste ano está em um trabalho político inovador e emocionante. As organizações do Partido devem apoiar e encorajar os funcionários, militantes e trabalhadores a firmarem com mais força a convicção de que as resoluções do Partido são ciência e prática, e dar passos ainda mais enérgicos na marcha pela nova vitória da revolução.

É necessário mobilizar completamente as forças e os meios de propaganda e agitação, intensificando com vigor a ofensiva ideológica nos campos efervescentes, para que em todos os locais de trabalho transbordem fervor revolucionário, espírito de luta e amor à pátria. Mesmo ao realizar uma única ação de propaganda e agitação, deve-se fazê-la com vigor, de modo a emocionar as massas conforme a situação, as condições e o estado psicológico, despertando o espírito de emulação e de superação, transformando-a numa atividade política marcante, com frescor e caráter próprio.

No dia de hoje, em que a luta para encerrar este ano com vitória se desenvolve com força em todos os lugares, a posição que os funcionários do Partido devem ocupar é, antes de tudo, o campo de produção em ebulição. Os funcionários do Partido devem se inserir profundamente entre as massas, compartilhando com elas alegrias e dificuldades, explicando de forma clara e oportuna as políticas do Partido, empunhando diretamente o microfone e o tambor para conduzir a agitação, cantando canções e lançando uma ofensiva ideológica enérgica, para que em todo lugar transborde uma força gigantesca. Quanto mais difíceis forem as condições, mais importante é olhar primeiro para o coração das massas e dedicar atenção especial às atividades destinadas a aliviar seus sofrimentos, de modo que se devotem totalmente à implementação das resoluções do Partido.

Na luta do segundo semestre, os que devem desempenhar um papel central são, sem dúvida, os funcionários. As organizações do Partido devem fortalecer a educação ideológica desses funcionários, para que, ao refletirem constantemente sobre o peso das tarefas revolucionárias que juraram cumprir incondicionalmente perante o Partido, conduzam os trabalhos de seus setores e unidades com coragem audaciosa, força de superação, paixão inabalável e espírito de entrega.

É necessário acompanhar de maneira regular e concreta a implementação das resoluções do Partido, mantendo controle firme até que estejam completamente executadas, corrigindo oportunamente quaisquer desvios que surgirem. Deve-se elevar continuamente o grau de exigência para que os funcionários rompam resolutamente com a irresponsabilidade, o desleixo, o empirismo anticientífico e a atitude de procurar atalhos, e assumam elevada responsabilidade, obtendo resultados reais e avanços concretos em seus trabalhos.

Também é importante que, mesmo em uma única visita de orientação ao campo, os funcionários forneçam uma orientação realista e verdadeiramente necessária. A partir do exame dos êxitos e experiências do primeiro semestre, devem ser encorajadas ativamente as conquistas e extraídas lições e soluções constantes, adotando métodos práticos e realizando uma orientação viva e eficaz.

É também essencial que os funcionários organizem e administrem meticulosamente a força de trabalho, a fim de maximizar as capacidades latentes das massas e garantir o cumprimento do plano da economia popular atribuído a seus respectivos setores e unidades.

Para executar completamente as tarefas atribuídas à unidade, é indispensável considerar como fator decisivo a valorização da ciência e da tecnologia, bem como a mobilização de talentos. As organizações do Partido devem orientar os funcionários a manter uma visão centrada na ciência e tecnologia, apoiando-se firmemente nas capacidades dos talentos de suas unidades, de modo a criar ainda mais riquezas valiosas por meio da autoconfiança.

Consolidar os êxitos da luta contínua de avanço e pioneirismo conquistados ao longo dos últimos quatro anos e meio, e acelerar a grande marcha de todo o povo rumo à nova vitória, depende agora de como as organizações do Partido exercerão sua capacidade combativa e sua atividade durante os mais de 180 dias restantes.

A geração pioneira da revolução, a geração fundadora do Partido, está nos observando.

Para sermos dignos diante deles e conquistarmos o quanto antes a nova vitória da revolução, devemos transformar este ano — ano do 80º aniversário da libertação da pátria e do 80º aniversário da fundação do Partido — em um divisor de águas histórico que ocupe a posição mais brilhante na história da liderança de nosso Partido e no desenvolvimento do Estado, por meio do máximo esforço e de realizações milagrosas.

Organizações do Partido em todo o país:

Que elevem extraordinariamente a capacidade combativa e atividade, convoquem com força as massas para implementar as resoluções das 11ª e 12ª reuniões plenárias do 8º Período do Comitê Central do Partido e convertam em realidade brilhante a grandiosa decisão do Comitê Central do Partido!

Rodong Sinmun

Título de Herói, instituído em tempos de guerra

O título de Herói da República Popular Democrática da Coreia foi instituído em 30 de junho de 1950, poucos dias após a eclosão da Guerra de Libertação da Pátria (25 de junho de 1950 a 27 de julho de 1953).

O grande Líder camarada Kim Il Sung atribuiu grande importância à premiação dos soldados que combatiam arriscando a própria vida para defender a pátria.

No dia seguinte ao início da guerra, o grande Líder reuniu-se com os funcionários do Presidium da Assembleia Popular Suprema para lhes dar instruções sobre o estabelecimento do título de Herói da República e das ordens honoríficas.

Na 3ª conferência da Comissão Militar da RPDC, o grande Líder instruiu a concessão desse título junto com a Medalha Estrela Dourada e a Ordem da Bandeira Nacional de Primeira Classe, a mais alta condecoração da RPDC, e a proclamação do decreto sobre a instituição do título de Herói, conforme os procedimentos correspondentes.

A notícia sobre o decreto estimulou fortemente os oficiais e soldados do Exército Popular da Coreia e os habitantes, mobilizados unanimemente na luta sagrada contra os inimigos.

Quinze dias após a publicação do decreto, essa honraria foi concedida a mais de 10 oficiais e suboficiais do EPC, incluindo os comandantes da segunda flotilha de torpedeiros que, com apenas 4 embarcações, afundaram o cruzador pesado estadunidense “Baltimore” e destruíram outro leve; os pilotos que derrubaram o bombardeiro ianque "B-29", que se vangloriava de ser uma “fortaleza aérea”; e o tanquista que se destacou na batalha de libertação de Seul.

Mais de 600 heróis surgiram durante o período da passada Guerra da Coreia.

Graças ao amor e à confiança do Líder, os defensores da pátria puderam criar, na guerra renhida de 3 anos, um milagre militar ao derrotar as forças aliadas imperialistas lideradas pelos Estados Unidos.

Agência Central de Notícias da Coreia

Vontade do povo da potência

Nosso povo comemora hoje o 9º aniversário da nomeação do estimado camarada Kim Jong Un como Presidente de Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia. Neste dia significativo, nosso povo sente o orgulho infinito de ter exaltado o maior dos dirigentes do mundo e pai do povo, que elevou ao mais alto nível a dignidade e o poder do país e realizou sucessivas obras históricas que serão registradas com letras douradas na história de cinco milênios.

A dignidade e o destino da nação são os assuntos primordiais para o Estado e o povo, e a soberania vem antes, até mesmo da vida confortável.

Nosso povo aprendeu essa teoria filosófica no caminho do fortalecimento da capacidade de defesa nacional sob a direção do estimado camarada Kim Jong Un. E percebe a cada dia e a cada momento a sua justeza ao presenciar o poderio de nossa República, que controla as marés turbulentas e instáveis de nosso tempo.

A personalidade do líder como grande homem se expressa mais sinceramente nas palavras francas e simples do povo do que em expressões laudatórias e poéticas.

Avenidas modernas e dezenas de milhares de moradias são construídas todos os anos sem falta e distribuídas gratuitamente ao povo trabalhador. O Estado se encarrega totalmente de fornecer às crianças tudo o que é necessário para seu crescimento, nutrição e educação, e não poupa esforços para melhorar a vida e o conforto do povo mesmo em condições difíceis. “Este país é nosso lar socialista, cuidado pelo estimado camarada Kim Jong Un”, expressa com profunda emoção o povo coreano.

A história recorda muitos títulos de honra dedicados a grandes homens.

No entanto, o estimado camarada Kim Jong Un é o único dirigente que goza da veneração e do elogio de todo o povo e foi agraciado com o título único de “pai afetuoso”, não apenas por sua extraordinária capacidade política e liderança destacada em grandes obras, mas também por seu fervoroso amor e abnegação pelo povo.

O povo coreano vive uma era orgulhosa de inovações e da concretização dos sonhos da nação por contar com o grande homem sem igual, o mais grandioso e poderoso do mundo. E redobra a indomável vontade de construir infalivelmente uma potência socialista admirada pelo mundo com o poder da veneração ao líder e a unidade monolítica.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

domingo, 29 de junho de 2025

Julgamento popular contra a maligna Unidade Horim do chamado "Exército de Defesa Nacional"

Pyongyang julga "Corpo Horim"

Cinco traidores sul-coreanos são julgados

Pyongyang, Coreia, 12 de setembro de 1949

Conforme já anunciado pelo Ministério de Assuntos Internos da República, em comunicado datado de 30 de julho, os 150 homens dos 5º e 6º batalhões da chamada Unidade Horim — que havia sido organizada pessoalmente por Chae Pyong Dok, chefe do Estado-Maior das chamadas Forças Armadas de Defesa Nacional do Governo títiere de Ri Sung Man na Coreia do Sul — e que foram enviados a regiões ao norte do Paralelo 38 para executar ordens de Chae Pyong Dok com o objetivo de destruir fábricas importantes, estabelecimentos comerciais e linhas de transporte, bem como assassinar membros executivos de órgãos governamentais, partidos políticos e organizações sociais, cometer incêndios criminosos e assassinatos, e vazar segredos militares — foram aniquilados pelo Corpo de Guardas da República e pelas atividades patrióticas da população local. Desses, 44 foram capturados.

Chon Nyol Song, chefe da Divisão de Serviços Especiais do 6º Batalhão da chamada Unidade Horim, Ri Han Gyu, membro da Divisão de Serviços Especiais, e Cho Sok Jung, também membro da Divisão de Serviços Especiais, bem como Ko Chang Son e Kim Il Hwan, ambos vinculados ao 6º Batalhão e que haviam participado ativamente das atrocidades mencionadas acima, foram levados a julgamento público.

O julgamento público dos cinco acusados foi solenemente realizado pelo Departamento de Investigação da Suprema Corte às 10h do dia 11 de setembro, na sala de julgamento especial do Teatro Moranbong, em Pyongyang. Compunham o tribunal o juiz Pak Chong Ho, os jurados Pak Chong Ho e Cho Hui Sun, o promotor Pak Myong Kyun, os advogados de defesa An In Su e Choi Pung Ik, e o secretário Pak Ki Yong.

A sala do tribunal estava lotada por milhares de cidadãos de Pyongyang, incluindo estudantes e membros das forças armadas, que expressavam profundo ódio pelas atrocidades indescritíveis cometidas pelos inimigos e pela camarilha títere de Ri Sung Man, que obstrui a realização pacífica da unificação da pátria e trama conflitos fratricidas. Um grande número de cidadãos que não conseguiu entrar permaneceu do lado de fora do tribunal.

Às 10 horas em ponto, os acusados, trajando uniformes militares estadunidenses, entraram na sala do tribunal na seguinte ordem: Chon Nyol Song, Ri Han Gyu, Cho Sok Hung, Ko Chang Gon e Kim Il Hwan e tomaram seus assentos. Todos os presentes fixaram seus olhos, ardendo de ódio, nos assassinos.

Em seguida, o juiz, os advogados de defesa, o promotor e o secretário tomaram seus lugares.

Com todos de pé, o juiz presidente declarou solenemente a abertura da sessão, e então os cinco acusados foram identificados oralmente. Eles foram identificados como:

Chon Nyol Song, 34 anos, residente no número 100, rua 20, Chungmu-ro, distrito central de Seul, um homem sem ocupação;

Ri Han Gyu, 25 anos, do número 197, rua 1, distrito central de Seul, um libertino sem ocupação regular;

Cho Sok Hung, 26 anos, do número 75, rua 3, Chungmu-ro, distrito central de Seul, ceramista pertencente à Federação Sul-Coreana dos Trabalhadores;

Ko Chang Gon, 25 anos, rua 19, distrito do Portão Leste, Seul, membro da organização terrorista Corpo Juvenil Taehan;

Kim Il Hwan, 25 anos, do número 47, distrito de Mapo, Seul, terrorista do Corpo Juvenil do Noroeste, que massacrou patriotas.

Testemunhas presentes

Também estavam presentes no tribunal como testemunhas Kim Kwang Hi, 25 anos, e Cho Pyong Ji, 12 anos, membros ligados ao 6º Batalhão da Unidade Horim que estão atualmente sob exame preliminar, mas que foram intimados como testemunhas, assim como Kim Un Gyu e Kwon Yong Thok, agricultores do povoado de Uy, condado de Inje, província de Kangwon, e Pak Chon Sik, do povoado de Sokcho, no mesmo condado, que haviam sido sequestrados pela Unidade Horim e sofreram danos. Os três agricultores foram chamados como testemunhas a pedido do promotor.

As cinco testemunhas prestaram juramento formal e os acusados foram questionados sobre se aceitavam ser julgados pelo tribunal conforme sua composição. Todos os acusados confirmaram sua concordância.

Em seguida, o secretário leu os autos de acusação apresentados pela Procuradoria Suprema da Coreia, leitura que durou cerca de 30 minutos.

As folhas de acusação expuseram implacavelmente os atos criminosos da chamada Unidade Horim, que não podiam ser ocultados de forma alguma. Como Chae Pyong Dok, chefe do Estado-Maior das chamadas Forças Armadas de Defesa Nacional — seguidor do assassino Ri Sung Man — foi acusado de ter organizado e dirigido pessoalmente as atrocidades horrendas e desumanas, todos os presentes ardiam em ódio nacional contra eles, sem qualquer vestígio de tolerância.

Cada um dos acusados admitiu como corretas as acusações apresentadas contra si.

Pelas confissões feitas pelos acusados no decorrer dos interrogatórios individuais durante o julgamento, as atrocidades cometidas pela chamada Unidade Horim e os atos criminosos de cada acusado ficaram ainda mais evidentes diante de todo o mundo.

Nesse momento, também foram expostas as conspirações criminosas de Chae Pyong Dok, chefe do Estado-Maior das chamadas Forças Armadas de Defesa Nacional.

Ficou estabelecido, com base nos fatos revelados nas folhas de acusação e nas confissões dos acusados, que as tramas criminosas de Chae Pyong Dok tinham como objetivo lançar uma campanha de propaganda falsa, tanto interna quanto externamente, alegando que soldados das forças armadas populares da República haviam se rebelado contra o país, ao mesmo tempo em que executava seus planos de iniciar levantes armados na metade norte da República, assassinar importantes líderes do governo, partidos políticos e organizações sociais, destruir instalações estatais, cometer incêndios criminosos, espalhar veneno, perturbar a paz do povo e obter segredos militares.

Programas de Ação

Para realizar tais conspirações, Chae Pyong Dok elaborou planos de ação em conluio com seus subordinados: Pak Song Nak, não incluído no julgamento, chefe do Departamento de Informação Militar das chamadas Forças Armadas de Defesa Nacional, e Ham Hang Nyong, também não incluído, chefe da Quinta Divisão do mesmo departamento.

Simultaneamente, Chae Pyong Dok seduziu e subornou terroristas armados — oferecendo cargos e dinheiro como isca — como Kim Hyon Kyu e Paek I Pom, também não incluídos no julgamento. Paek I Pom foi morto pelo Corpo de Guardas da República.

Ao mesmo tempo, eles mobilizaram a polícia, a Federação Sul-Coreana dos Trabalhadores, o Corpo Juvenil do Noroeste, o Corpo Juvenil Taehan, a Liga Minbo e outras organizações, reunindo cerca de 90 marginais sem nenhum senso de consciência nacional, bem como desempregados vagando pelas ruas, por meio de engano e intimidação, oferecendo tratamento igual ou superior ao dos segundos sargentos como agentes de inteligência do Departamento de Informação do Exército das chamadas Forças Armadas de Defesa Nacional ou como civis vinculados a essas forças armadas.

Em seguida, eles enviaram os recrutas para a Escola de Treinamento de Serviços Especiais em Suwon, na província de Kyonggi — uma instituição destinada a formar pessoal especializado em assassinatos e terrorismo — e os treinaram por cerca de 10 dias até meados de fevereiro de 1949.

Enquanto isso, em uma tentativa de reforçar seu efetivo, continuaram a reunir marginais e até mesmo mendigos, incluindo um mendigo com deficiência física chamado Cho Pyong Sik, que foi intimado como testemunha. Por meio de engano e intimidação, recrutaram mais 60 homens.

Assim recrutados e treinados, os 150 homens foram integrados à chamada Unidade Horim, uma unidade de serviços especiais que havia sido formada ainda em 1948 com ex-policiais da época do domínio japonês, bem como terroristas reacionários e violentos pertencentes à facção do Corpo Juvenil do Noroeste.

No dia 18 de junho de 1949, Chae Pyong Dok nomeou os supracitados como comandantes da Unidade Horim e os enviou a Hoengsong, na província de Kangwon, ao sul do Paralelo 38, com o objetivo de infiltrar esses terroristas brutais e armados nas regiões do norte. Cada homem foi armado com um fuzil modelo japonês 99, 120 munições e três granadas de mão.

Depois, receberam a ordem de vestir uniformes do Corpo de Segurança da República — previamente preparados com o propósito de promover uma campanha de propaganda falsa como se membros do Exército Popular tivessem se revoltado. Em seguida, os homens foram instruídos a usar macacões militares estadunidenses.

Exército Nacional Juvenil Coreano

Além disso, como meio de enganar o povo, trocaram o nome da Unidade Horim, nas áreas ao norte do Paralelo 38, para Exército Nacional Juvenil Coreano.

Assim, os traidores formaram batalhões em Hoengsong, na província de Kangwon ao sul do Paralelo 38, no dia 20 de junho de 1949, e nomearam Pak Ki Won e Chu Won Kyu como comandantes dos 5º e 6º batalhões, respectivamente.

Ao mesmo tempo, os membros dos batalhões receberam armamentos e suprimentos militares adicionais dos EUA, incluindo uma metralhadora leve, dezenas de minas, explosivos, veneno, duas pistolas e dois cortadores de arame para o 5º Batalhão, e dezenas de minas, além de pistolas e dois cortadores de arame para o 6º Batalhão.

Além disso, os dois batalhões receberam notas bancárias falsificadas do Banco Central da Coreia do Norte no valor de 500.000 won, que o governo fantoche da Coreia do Sul havia falsificado com o objetivo de desestabilizar a economia da parte norte da República, bem como mais de 30 barracas e mapas militares estratégicos das regiões ao norte do Paralelo 38.

Além disso, os dois batalhões receberam duas câmeras cada um, destinadas a documentar suas atrocidades nas áreas ao norte do Paralelo 38, bem como para fotografar dados informativos.

Ao 5º Batalhão foi designado Chu Son Il, oficial de informação das Forças Armadas de Defesa Nacional, não incluído no julgamento, como responsável pelas informações. Esse homem foi morto em combate pelo Corpo de Guardas da República.

No dia 25 de junho, toda a força dos 5º e 6º batalhões foi reunida ao longo do Paralelo 38.

Então, Ham Yong , chefe da 5ª Divisão do Departamento de Informação do Exército, informou aos homens que invadiriam as áreas ao norte do Paralelo 38 e, para aterrorizar aqueles que hesitassem, transmitiu a ordem de Chae Pyong Dok de atirar para matar qualquer um que desobedecesse às ordens do comandante do batalhão.

Sob o comando de Paek Il Won... os dois batalhões cruzaram o Paralelo 38 no dia 27 de junho, sob cobertura da neblina, e no dia 28 se infiltraram em Posong-ni, povoado de So, condado de Yangyang, província de Kangwon.

Aqui, apresentaremos as atrocidades brutais e inimagináveis cometidas pela quadrilha de traidores da Unidade Horim.

Confissão das atrocidades

As atrocidades às quais os acusados confessaram ao responderem às perguntas do juiz presidente expuseram os atos criminosos da quadrilha vendepátria de Ri Sung Man, que trava sua luta desesperada nos pântanos da ruína. De fato, a Unidade Horim cometeu, sem hesitação, atrocidades tão sombrias que causam calafrios só de olhar.

A Unidade Horim fuzilou indiscriminadamente camponeses inocentes, incluindo mulheres e crianças, incendiou e saqueou vilarejos agrícolas pacíficos no norte e perpetrou toda espécie de atos cruéis.

Para descrever os atos criminosos cometidos pelos assassinos em dois grupos: o 5º Batalhão da chamada Unidade Horim, sob o comando de Paek Il Won, estava escondido em uma montanha acidentada atrás de Choesong-ni, povoado de Sokcho, condado de Yangyang, província de Kangwon, ao norte do Paralelo 38, e no dia 3 de julho de 1949, atacou a aldeia de Kangdong-ni, povoado de Kangnyon, condado de Yangyang, matou a tiros um membro do corpo de autodefesa da aldeia e sequestrou 14 pessoas inocentes.

No dia 8 de julho, eles sequestraram e executaram dois jovens e duas crianças de 11 e 13 anos, respectivamente, em Chodang-dong, povoado de Kangnyon, condado de Yangyang.

No dia 3 de julho, lançaram um ataque surpresa contra o comitê popular da aldeia de Kangbong-ni, povoado de Kangnyon, condado de Yangyang, e destruíram por fogo todos os documentos e papéis oficiais, enquanto próximo a Sinhung-an, no povoado de Sokcho, condado de Yangyang, atacaram e incendiaram casas de camponeses.

No dia 2 de julho, atacaram casas de camponeses nas proximidades de Hago-dong, povoado de Kangnyon, condado de Yangyang, e saquearam duas vacas e cerca de vinte mal de arroz.

No dia 7 de julho, atacaram casas de camponeses no vilarejo de Samtok-ni, povoado de Kangnyon, e pilharam três mal de arroz polido.

No mesmo dia, saquearam uma vaca nas imediações de Sinhung-sa, e em 8 de julho atacaram casas de camponeses em Changju-ri, povoado de Hanoong, condado de Kosong, e saquearam arroz e quatro vacas.

O 6º Batalhão

Enquanto isso, o 6º Batalhão, sob o comando de Shin Yon Ju, não incluído no julgamento, estava escondido em uma colina atrás da aldeia de Koju, povoado de Pung, condado de Inje.

No dia 3 de julho, prenderam e executaram dois jovens nas proximidades de Paekchong-sa, no povoado de Pung, condado de Inje, e na noite do mesmo dia atacaram casas de camponeses, mataram uma integrante da União das Mulheres. No mesmo dia, sequestraram um professor de uma escola popular e a presidente da União das Mulheres próximo a Paekchong-sa, e sequestraram Ri Chang Chun e seu marido.

No dia 5 de julho, mataram Chu Sok Chun, o marido de Ri Chang Chun, e o comandante do batalhão, após estupro.

No dia 6 de julho, executaram o professor acima mencionado Ri Tae Hu.

No dia 3 de julho, atacaram e incendiaram o escritório da União da Juventude Democrática da aldeia de Paeksam-ni, no povoado de Pung.

No dia 3 de julho, atacaram a aldeia de Kapyong-ni, no povoado de Pung, e saquearam todos os medicamentos e suprimentos médicos do posto de saúde de Kapyong-ni, bem como tecidos de seda no valor de 559.000 won da loja da União dos Consumidores. Ao mesmo tempo, incendiaram a loja da União dos Consumidores, um moinho de madeira e duas casas civis. Também cortaram os cabos telefônicos até Kapyong e dinamitaram a ponte de concreto de Pangwang.

Na noite de 2 de julho, saquearam uma vaca nas proximidades de Paeksam-ni, no povoado de Pung, condado de Inje, e em 3 de julho, saquearam dois arroz em grande quantidade.

No dia 4 de julho, atacaram casas de camponeses na aldeia de Namgyo-ri, povoado de Pung, e saquearam.

No dia 5 de julho, atacaram as casas de camponeses e saquearam os grãos armazenados pelos agricultores, assim como uma vaca.

Os danos e prejuízos sofridos pelos habitantes locais devido a essas atrocidades incluem 28 mortos e feridos, 50 sequestrados, 7 vacas, grande quantia de arroz, bem como 56.367 itens de medicamentos, mercadorias e necessidades diárias saqueados ou destruídos pelo fogo.

Ao cometerem tais atrocidades assassinas, recorreram a atos demoníacos difíceis de descrever.

Para citar alguns exemplos revelados pelas confissões dos acusados, pelas declarações das testemunhas, pelas provas e também pelas fotografias tiradas por eles mesmos:

... Kim Yong Son, de 33 anos, teve os seios cortados e os olhos arrancados porque se recusou a revelar o paradeiro do marido, responsável pelo Corpo de Autodefesa da aldeia.

Ri Tae Ok, de 22 anos, professora de uma escola popular, foi executada a tiros, depois teve a cabeça decepada com uma espada japonesa, e eles tiraram uma foto em frente ao corpo decapitado.

Ri Ok Cha, de 32 anos, mulher, foi executada a tiros no local porque se recusou a lhes dar comida.

Kim Sang Gyun, de 29 anos, homem, foi morto a tiros após ser empurrado para dentro de uma casa em chamas.

Além disso, Kim Kwang Mok, de 11 anos, e Kim Ku Yon, de 13, também foram mortos a tiros porque os assassinos temiam que as crianças pudessem divulgar suas atividades.

Também Kim Yong Nong, de 41 anos, homem, e cerca de uma dúzia de outros camponeses (que haviam sido sequestrados para transportar alimentos saqueados, armas e munições) foram executados simultaneamente quando o batalhão foi encurralado pelo Corpo de Guardas em sua última investida.

Detalhes do Ato Criminoso

Agora, apresentaremos os detalhes dos atos criminosos perpetrados pelos cinco acusados, respectivamente.

No decorrer do interrogatório individual dos acusados no tribunal, os crimes mencionados acima foram revelados pelas confissões dos próprios acusados, bem como pelas suas declarações e pelas testemunhas, e ficou claramente estabelecido durante o julgamento que os cinco acusados desempenharam papéis particularmente importantes na perpetração dos crimes.

O acusado Chon Nyol Song, um vagabundo em Seul desde aproximadamente o final de maio de 1949 até meados de junho, cooperou estreitamente com. Chu Won Ju na preparação para enviar terroristas armados às áreas ao norte do Paralelo 38 e, como chefe da Divisão de Serviço Especial do 6º Batalhão, participou diretamente das atrocidades mencionadas acima, exercendo papel de liderança. Também mobilizou membros da Divisão de Serviço Especial para caçar aqueles que chamavam de "elementos impuros" dentro do batalhão.

Nas proximidades de Paekpang-sa, mandou prender dois jovens de uma casa de camponeses e ordenou que Ri Han Gyu e Ri Yun Chol, este último não incluído no julgamento, atirassem e matassem os dois jovens. No mesmo dia, quando o escritório da União da Juventude Democrática da aldeia Paekpang-ni foi atacado, ordenou ao acusado Ri Han Gyu que executasse um membro da União da Juventude Democrática. Também ordenou ao acusado Cho Sok Hung que executasse uma mulher da União das Mulheres (presa durante o ataque às casas de camponeses perto de Paekpang-sa). Além disso, sequestrou, nas proximidades de Paekpang-sa, Ri Tae Hu, um professor de escola popular, e mais de uma dúzia de outras pessoas, bem como Ri Chong Hun e seu marido, e ordenou ao acusado Ri Han Gyu que matasse o professor Ri Tae Hu.

O acusado Ri Han Gyu, sob ordens de Chon Nyol Song, juntamente com Ri In Chang, não incluído no julgamento, executou dois jovens perto de Paekpang-sa, bem como um membro da União da Juventude Democrática que havia sido preso durante o ataque ao escritório da organização em Paekpang-sa. Também assassinou pessoalmente o professor de escola popular Ri Tae Hu.

O acusado Ko Chong Son não apenas participou ativamente das atrocidades perpetradas pela Unidade Horim, como também, sob ordens de Chon Nyol Song, atacou casas de camponeses perto de Paekpang-sa e executou pessoalmente a mulher da União das Mulheres mencionada acima. O acusado Ko Chang Son, antes de se juntar à Unidade Horim, pertencia ao Corpo Juvenil Taehan e, desde as eleições separadas de 10 de maio até o terceiro aniversário da libertação em 15 de agosto, prendeu pessoalmente cerca de vinte membros da União da Juventude Democrática em Seul.

Além disso, desde que se juntou à Unidade Horim, ele executou um membro da milícia de autodefesa da aldeia, bem como seis habitantes inocentes, e participou ativamente do saque de vacas, alimentos e do sequestro de mais de 40 camponeses.

O acusado Kim Il Hwan, como membro do Corpo Juvenil do Noroeste, havia pessoalmente prendido e encarcerado uma dúzia de jovens patrióticos democráticos em Seul em oito ocasiões até março de 1947. Tendo se juntado à Unidade Horim como líder do esquadrão nº 2 do 5º Batalhão, participou ativamente das atrocidades descritas acima. Além disso, quando foi cercado por membros do Corpo de Guarda da República, forçou um ancião, sob a mira de uma arma, a servi-lo de guia em sua fuga para o sul e, no caminho, saqueou uma vaca de uma casa civil e a comeu.

Esses crimes foram provados pelas declarações das testemunhas que haviam sido sequestradas e submetidas a atrocidades.

Após os interrogatórios individuais, que duraram cerca de 8 horas, o procurador An Kyong Jun apresentou seu resumo às 18h. Em sua argumentação, o procurador An Kyong Jun concluiu que estava comprovado que se tratava de parte das atrocidades da quadrilha traidora de Ri Sung Man, arqui-inimigo do povo coreano, que trama para provocar conflitos fratricidas e perpetuar a divisão da pátria. Ao expor o caráter traidor dos elementos reacionários da Coreia do Sul, recordou o caso do incêndio criminoso em Haeju, ocorrido em 19 de janeiro, organizado por Ri Bun Suk.

Concluindo que o caso atual reflete os atos de traição cometidos pela quadrilha de Ri Sung Man, que está decidida a perpetrar massacres até mesmo na metade norte da República para manter o regime títere, vender a pátria aos imperialistas estadunidenses, conspirar para a divisão nacional e organizar uma guerra civil, ele declarou que, como inimigos mais vis do povo, os acusados devem receber o castigo mais severo, o único capaz de satisfazer a exigência do povo.

Em seguida, enumerando os crimes supracitados, exigiu a pena de morte para todos os cinco acusados, começando por Chon Nyol Song, afirmando que seus delitos constituem crimes reacionários sob os dispositivos do Artigo 20 (crimes como levante armado, terrorismo e perturbações).

Ao mesmo tempo, o procurador exigiu a confiscação de todos os bens pertencentes aos acusados.

O resumo do procurador durou cerca de 50 minutos.

As últimas palavras dos assassinos

Após a conclusão do resumo do procurador, os advogados de defesa apresentaram seus argumentos. O advogado Choi Pung Ik defendeu os acusados Chon Nyol Song, Lee Han Gyu e Cho Sok Hung e o advogado Han Ik Su defendeu os acusados Ko Chang Son e Kim Il Hwan.

Reconhecendo que as atrocidades dos acusados são atos antipopulares e antinacionais, os advogados de defesa apenas apelaram à compaixão.

No entanto, os atos dos acusados eram criminosos demais, desumanos demais e antinacionais demais para merecer perdão ou compaixão do povo coreano.

Após a conclusão da defesa, os acusados fizeram suas últimas declarações. Em meio à atenção de todos na sala do tribunal, os acusados tentaram esconder sua verdadeira identidade, implorando por suas vidas com vozes chorosas, afirmando que se arrependiam profundamente de terem sido enganados pelas tramas da quadrilha de Ri Sung Man. No entanto, tudo isso não passou de uma demonstração pública de sua estupidez.

A sentença da justiça foi pronunciada contra os inimigos do povo. Após a conclusão das últimas declarações dos acusados, o tribunal entrou em recesso por 20 minutos. Ao fim do recesso, o juiz presidente finalmente proferiu a sentença às 20h.

Com todos na sala do tribunal de pé, o juiz presidente apontou todos os crimes dos acusados e, considerando que os crimes cometidos constituem "pandong joe" — ou seja, levante armado, terrorismo e perturbações fundamentais sob os dispositivos do Artigo 20 dos princípios fundamentais que regem a constituição dos tribunais e das procuradorias — o juiz sentenciou o acusado Cho Sok Hung à morte, o acusado Ko Chang Son à morte e o acusado Kim Il Hwan à morte.

Em conclusão, o juiz presidente informou aos acusados que eles podiam apresentar petição ao Presidium da Assembleia Popular Suprema da República Popular Democrática da Coreia para solicitar indulto especial.

Publicado como apêndice na "Coleção de documentos sobre as atrocidades cometidas pelos invasores imperialistas estadunidenses" (livro de 1954)

Doenças epidêmicas se espalham em várias regiões

Enquanto desastres devastadores causados pelas mudanças climáticas assolam o mundo, doenças epidêmicas se alastram em vários países e regiões, aumentando as preocupações.

A taxa de incidência da dengue está aumentando. Nas Filipinas, entre 1º de janeiro e 15 de março, foram registrados 76.425 casos de dengue — um aumento de 78% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo a maioria dos pacientes menores de 14 anos.

Em Fiji, os casos de dengue estão aumentando na região oeste, onde um surto foi declarado no início de fevereiro. Até o momento, mais de 950 pacientes foram hospitalizados, e espera-se que esse número continue crescendo com o surgimento contínuo de novos infectados.

As autoridades de saúde de Samoa declararam um surto de dengue. Em abril, foi divulgado um comunicado informando que, em um intervalo de duas semanas, houve um aumento significativo de casos suspeitos e confirmados na segunda maior ilha do país, Upolu.

Em Mianmar, entre o início do ano e o dia 10 de maio, foram registrados mais de 860 casos de dengue e quatro mortes. Medidas estão sendo tomadas para conter a propagação da epidemia, considerando o aumento acelerado de infecções durante a estação chuvosa.

No Sri Lanka, apenas no mês de maio, foram registrados 6.042 casos de dengue. Em março houve 3.766 casos e em abril 5.166, mostrando um aumento contínuo nos últimos três meses. No total, entre janeiro e maio, o país reportou 23.744 casos e 13 mortes por dengue. Especialistas de saúde preveem que o número de casos aumentará com a chegada do período de chuvas.

Na cidade de Ho Chi Minh, no Vietnã, o período de disseminação da dengue começou mais cedo que o habitual neste ano, o que aumenta o risco de propagação. As autoridades de saúde pediram que a população mantenha a vigilância e adote medidas preventivas para impedir a disseminação da doença, como eliminar locais de proliferação de mosquitos, exterminar larvas, usar mosquiteiros e desinfetar reservatórios de água e sistemas de drenagem.

A malária está se espalhando amplamente em países africanos.

Nas regiões norte e nordeste da Namíbia, a malária continua se propagando. Segundo informações, 71% dos novos casos relatados ocorreram nessas áreas. As autoridades estão reforçando os esforços para eliminar os criadouros de mosquitos e intensificando campanhas de conscientização sobre os perigos dos mosquitos através de rádio e outros meios.

Em Moçambique, o número de mortes por malária nos primeiros cinco meses deste ano aumentou 67% em comparação com o mesmo período do ano passado. O número total de casos registrados nesse intervalo aumentou 19% em relação ao mesmo período de 2024.

No Zimbábue, mais de 310 pessoas morreram de malária. Segundo os dados mais recentes divulgados pelas autoridades de saúde do país sobre a situação nacional da propagação da doença, foram registrados 126 surtos de malária ao longo de 23 semanas deste ano. Aumento das chuvas, variações de temperatura e a intensificação de atividades econômicas ao ar livre foram apontados como causas principais. Ainda segundo as autoridades, nos primeiros 23 semanas do ano passado, houve 29.085 casos acumulados e 51 mortes, enquanto neste ano o número subiu para 111.998 casos e mais de 310 mortes.

Recentemente, foi confirmado o primeiro caso de chikungunya do ano na França. A infecção foi registrada na pequena cidade de La Crau, no departamento de Var, no sul do país. A chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos que carregam o vírus.

Especialistas afirmam que a incapacidade de conduzir os trabalhos de higiene e prevenção como uma tarefa nacional é uma das principais causas da disseminação das epidemias. Eles apelam para que todos os países identifiquem com precisão as causas das doenças e tomem medidas oportunas.

Base ideológica socialista

Explicação de terminologias políticas

A base ideológica socialista, em poucas palavras, refere-se à formação revolucionária unificada e coesa fundamentada na ideologia socialista.

A força dessa base ideológica está na unidade político-ideológica das massas populares, firmemente armadas com a ideologia socialista e com a convicção inabalável de implementá-la de forma plena.

O socialismo é uma sociedade que tem como essência a ideologia socialista. Sem essa ideologia, o sistema socialista não pode nascer, existir nem se desenvolver. O surgimento do socialismo, assim como seu fortalecimento e desenvolvimento, foram realizados com base na ideologia socialista, e a luta para defender, preservar e completar o socialismo também é guiada por ela.

A superioridade do socialismo em relação à sociedade capitalista é, na essência, a superioridade da ideologia socialista; a força do socialismo reside justamente na força de sua ideologia.

Um povo firmemente armado com a ideologia socialista pode vencer qualquer inimigo, e uma sociedade onde essa ideologia reina com firmeza é invencível.

A vida do socialismo está na ideologia, e a base do socialismo é, em sua essência, uma base ideológica.

Para consolidar firmemente a base ideológica socialista, o mais importante é, antes de tudo, preparar ideologicamente as massas populares e despertar sua consciência de classe, fortalecendo as fileiras revolucionárias como uma força que acredita ardentemente no socialismo e o defende com firmeza.

Se todo o povo estiver preparado como combatente indomável, armado com a ideologia socialista, o socialismo será invencível; porém, se adoecer ideologicamente, ele se degenerará e sequer poderá manter sua existência.

Outro ponto crucial para consolidar a base ideológica socialista é realizar a dominação única da ideologia socialista em toda a sociedade.

Somente ao realizar essa dominação única em toda a sociedade é que o socialismo poderá demonstrar seu poder invencível nos campos político, econômico, cultural e militar.

Para proteger o socialismo e avançar vitoriosamente ao fortalecer sua base ideológica, é preciso intensificar o trabalho ideológico e colocá-lo firmemente à frente de todas as demais tarefas.

Rodong Sinmun

Estimado camarada Kim Jong Un recebe Olga Lyubimova e assiste às apresentações artísticas

Os povos da República Popular Democrática da Coreia e da Federação da Rússia celebram como festa comum o primeiro aniversário da histórica Cúpula RPDC-Rússia de Pyongyang e da assinatura do Tratado sobre a Parceria Estratégica Integral entre a RPDC e a FR, que elevaram ao mais alto nível as tradicionais relações entre os dois países.

O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, recebeu no dia 29, na sede do Comitê Central do PTC, a ministra da Cultura, Olga Lyubimova, que realiza uma visita à RPDC à frente da delegação do Ministério da Cultura da FR por ocasião do primeiro aniversário da assinatura do tratado mencionado acima.

Estava presente o embaixador extraordinário e plenipotenciário da FR na RPDC, Alexandr Matsegora.

O dirigente anfitrião deu calorosas boas-vindas à visita a Pyongyang da delegação russa e manteve uma conversa amistosa.

Durante a conversa, a chefe da delegação transmitiu cumprimentos sinceros ao estimado camarada Kim Jong Un, que dedica profunda atenção à visita da delegação russa, mesmo estando muito ocupado.

O camarada Kim Jong Un avaliou como amplos e profundos os intercâmbios e a cooperação que se estreitam e se desenvolvem cada vez mais em todas as esferas após a assinatura do novo pacto interestatal, e disse que isso contribui substancialmente para a prosperidade comum, o desenvolvimento e a promoção do bem-estar dos dois países e seus povos.

"Todas as áreas da vida estatal e social são importantes, mas, sobretudo, o intercâmbio no campo da cultura e da arte desempenha um papel importante em reforçar a base da opinião pública de ambos os países e aprofundar os laços de amizade entre os povos, o entendimento mútuo e a simpatia", apontou.

Por isso, destacou ser necessário que a área cultural lidere o vínculo entre os dois países e insistiu na necessidade de ampliar o intercâmbio e a cooperação nesse campo, a fim de conhecer e aprender muito mais sobre as excelentes tradições culturais de ambas as partes.

Olga Lyubimova expressou sua impressão por ter realizado um encontro com o estimado camarada Kim Jong Un e participado das atividades artísticas e culturais com os amigos do país vizinho fraternal, em um momento em que se manifestam mais plenamente a firmeza e a invencibilidade da amizade e solidariedade RPDC-Rússia, e em que a cooperação cultural entre os dois países atinge o nível mais alto da história.

Ao afirmar que a visita em junho a Pyongyang da ministra da Cultura da FR com os conjuntos artísticos serve como um importante motivo que permite ao povo coreano compreender mais profundamente a excelente cultura do povo russo, o camarada Kim Jong Un expressou a convicção de que esta visita aprofundará ainda mais a fraternidade combativa e o sentimento de amizade entre os dois países.

Durante a conversa, foram trocadas opiniões sobre planos futuros referentes ao intercâmbio e cooperação no domínio cultural.

A conversa transcorreu em um ambiente amistoso.

Guiado pela ministra da Cultura, o Secretário-Geral viu no Grande Teatro de Pyongyang Leste as fotos alusivas aos grandes monumentos, edifícios famosos, paisagens naturais e das principais cidades da Rússia.

Nesse mesmo dia, assistiu juntamente com a chefe da delegação russa à apresentação dos artistas russos realizada por ocasião da visita a Pyongyang e à apresentação de resposta dos coreanos.

Assistiram às apresentações os quadros do Partido e do Governo, funcionários da área de arte e cultura, criadores e artistas.

Entre os espectadores figuravam, além dos integrantes da delegação russa, os membros da missão diplomática russa na RPDC.

Os artistas russos apresentaram diversas peças que revelam o sentimento de fervoroso patriotismo do povo russo e seu caráter nacional justo, firme e otimista.

Causaram profunda impressão nos espectadores as canções famosas e danças folclóricas da Rússia, que refletem a cultura, os costumes tradicionais e a longa história.

Canções coreanas, como a folclórica "Arirang", deram alegria ao público.

O camarada Kim Jong Un enviou um cesto de flores parabenizando os artistas russos que, na apresentação particular e apaixonante, cantaram a amizade RPDC-Rússia em pleno florescimento.

Em seguida, foi oferecida a apresentação de resposta dos artistas coreanos, que cantaram em tom comovente o nobre sentimento ideológico e o patriotismo dos povos dos dois países, que avançam com segurança rumo ao futuro, superando os desafios de toda espécie da história.

Arrancou efusiva aclamação dos espectadores a apresentação que infundiu a convicção de que se eternizarão, junto com a história da vitória, a forte aspiração e o vigor de construir sem falta um Estado próspero e poderoso, bem como a amizade combativa e o autêntico dever internacionalista selados com sangue entre os povos e os exércitos de ambos os países.

Deixaram impressões inesquecíveis as apresentações que demonstraram a fama das prestigiosas entidades artísticas, ao descrever nitidamente a fraternidade e o laço de amizade entre os dois povos com rica habilidade artística e comprovada capacidade de representação.

Na despedida com os convidados russos, o camarada Kim Jong Un encarregou a ministra da Cultura de transmitir uma saudação cordial ao respeitado camarada Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da FR, e a todo o povo russo.

Fotos

Apresentando orgulhosamente a sagrada história da direção revolucionária de 80 anos do grande Partido do Trabalho da Coreia

Nossa revolução é uma revolução que foi iniciada, avançou e venceu por meio da autoconfiança. Desde os dias da luta antijaponesa, quando fabricávamos bombas em Yanji com as próprias mãos nas profundezas da selva milenar para atacar o inimigo armado até os dentes, passaram-se décadas e gerações, mas em nenhum momento a vida e a luta dos revolucionários coreanos estiveram separadas da palavra autoconfiança.

Autoconfiança!

Com essa força ardente como uma chama intensa, consolidamos firmemente os alicerces de uma economia independente, unindo essa palavra, tão preciosa quanto a própria vida, à ideia de dignidade nacional, e enfrentamos com coragem todos os sofrimentos para fortalecer o poder do Estado com firmeza.

O servilismo e a dependência de forças estrangeiras são o caminho para a ruína nacional, enquanto que a independência e a autoconfiança são o único caminho para proteger a dignidade da pátria e do povo e abrir o caminho para a prosperidade. Com essa convicção inabalável, o Partido do Trabalho da Coreia empunhou por 80 anos a bandeira da autoconfiança.

Quanto mais se intensificam as manobras hostis das forças inimigas para nos sufocar economicamente e destruir o socialismo, mais se fortalece a determinação do nosso Partido de romper os obstáculos com nossas próprias forças e avançar com a revolução. Pois recuar do princípio da autoconfiança significa submeter-se aos inimigos e cair na escravidão; somente com a autoconfiança podemos avançar de forma acelerada, superando de uma vez os dez ou cem passos dos outros. Por isso, mesmo nas circunstâncias mais adversas, adotamos a autoconfiança e o autossustento como princípios vitais.

Graças à sábia liderança do nosso Partido, que sempre fortaleceu os pilares da independência com a firme convicção de que, enquanto existir a sólida base da economia nacional independente construída pelos grandes líderes para garantir os 100 e 200 anos futuros da nossa revolução, qualquer dificuldade será superada, uma nova era de revitalização nacional integral floresceu nesta terra.

A era de Kim Jong Un, na qual se realiza o sonho de cinco mil anos do nosso povo, é uma época marcante que comprova de maneira ainda mais clara o poder da bandeira da autoconfiança e da prosperidade baseada em nossos próprios esforços, empunhada pelo nosso Partido.

Com os dias emocionantes em que o prestígio e a reputação da Coreia Juche brilharam intensamente e os passos dos últimos mais de dez anos que nos fazem confiar num futuro ainda mais radiante nesta terra, refletimos sobre os 80 gloriosos anos do Partido do Trabalho da Coreia, que conduziu o povo ao grande triunfo por meio do caminho único da autoconfiança.

Gravar com orgulho na história da humanidade que existe um único e incomparável caminho verdadeiro, chamado “Caminho do Partido do Trabalho da Coreia”, “Caminho do povo coreano”, é a mais preciosa síntese da liderança revolucionária do nosso Partido e uma sólida garantia de um futuro eterno.

Seguindo o caminho da independência

O estimado camarada Kim Jong Un disse:

“Se mantivermos firmemente a linha de construção de uma economia nacional independente e manifestarmos plenamente o espírito revolucionário da autoconfiança, avançaremos pelo caminho de um desenvolvimento surpreendente, com uma força que os outros não poderão medir nem imaginar.”

Atualmente, a construção econômica não é apenas um campo de competição de poder nacional entre países, mas sim uma intensa frente de luta política e de luta de classes para defender a dignidade e o orgulho nacional. Para a nossa República, que exibe seu prestígio como potência política, ideológica e militar no cenário mundial, o êxito na construção de uma potência socialista depende da construção econômica.

O aspecto mais central no desenvolvimento econômico é o fortalecimento da autossuficiência econômica. Sem uma economia independente, não se pode falar em política independente nem em defesa nacional autossustentada. A nossa sobrevivência depende da autoconfiança; se consolidarmos firmemente a economia independente, nossa República se tornará, em essência, uma potência. Por isso, as forças hostis, que não desejam que prosperemos e nos fortaleçamos, empenharam-se ao longo dos últimos dez anos em sanções e bloqueios sem precedentes para apagar da nossa mente a palavra "autoconfiança" e nos forçar a desistir do caminho do autossustento.

Essa guerra sem tiros entre um povo que luta para defender sua soberania, seu direito à existência e ao desenvolvimento, e as forças imperialistas que tentam esmagá-lo, tornou-se uma disputa extremamente aguda. Nesse confronto, o nosso Partido ergueu ainda mais alto a bandeira da autoconfiança. Ao realizar milagres e eventos sem precedentes na construção de uma potência econômica com independência e autossuficiência, desferimos um golpe certeiro contra as forças hostis e demonstramos com vigor a inabalável vontade de revitalizar e prosperar a nossa pátria com as próprias forças, segundo a nossa própria determinação, mesmo nos próximos cem ou mil anos.

Estratégia de longo prazo

Na década de 2010, nosso Partido e povo enfrentaram um ponto de virada histórico na continuidade da causa revolucionária do Juche. Defender e preservar os feitos imortais do grande General, que, com sua enérgica liderança do Songun, transformou nosso país em uma potência militar que nenhum inimigo ousa tocar e em uma nação digna detentora de armas nucleares, e gravar nesta terra uma nova era de prosperidade nacional conforme seu ideal — isso surgiu como uma tarefa de época extremamente importante e honrosa para o nosso Partido.

Após a histórica 4ª Conferência de Representantes do Partido do Trabalho da Coreia, em que se expressaram com força a convicção revolucionária e a vontade de todo o povo, soldados do Exército Popular e militantes do Partido, de alcançar novas vitórias na revolução do Juche, firmemente unidos em torno do Comitê Central do Partido liderado pelo estimado camarada Kim Jong Un, o mundo inteiro voltou seus olhos ainda mais para a Coreia. A grande questão que unificou os debates da imprensa internacional era: “Que estratégia o Partido do Trabalho da Coreia adotará a partir de agora para realizar sua ideologia política?”

As ideias e linhas apresentadas pelo grande líder possuem um significado extremamente importante no avanço da revolução, pois delas depende o destino do país e do povo.

Com confiança ilimitada e enormes expectativas no estimado camarada Secretário-Geral que levantou com firmeza esta Coreia que se encontrava no cume da dor e das lágrimas, todo o povo aguardava com esperança a grandiosa estratégia que o Comitê Central do Partido apresentaria.

Foi nesse momento que o estimado camarada Secretário-Geral declarou solenemente, em seu discurso no desfile comemorativo pelo centenário do nascimento do grande Líder, a vontade do nosso Partido: a estratégia de longo prazo da nossa revolução e sua vitória final residem em avançar firmemente pelo caminho da independência e do socialismo traçado pelo grande Líder e pelo grande General. Essa declaração estremeceu o mundo.

“Estratégia de longo prazo” — isso significa, literalmente, uma visão grandiosa que olha para um futuro longínquo. Para concretizar uma estratégia de longo prazo, é necessário manter firmemente, ao longo do tempo, a linha vital da revolução sem qualquer mudança.

Foi justamente isso que o estimado camarada Secretário-Geral compreendeu profundamente ao assumir todas as responsabilidades da revolução após o falecimento do grande General. Ao iniciar o primeiro ano após a grande perda nacional, ao receber relatórios e lidar com os assuntos do Partido, do Estado e os militares, o estimado camarada Secretário-Geral confidenciou que havia muitos assuntos difíceis e delicados a serem considerados, e que sempre que enfrentava essas dificuldades, pensava no quanto o General havia se dedicado ao conduzir por mais de 40 anos os assuntos do Partido, do Estado e das Forças Armadas.

Essas palavras íntimas do Secretário-Geral revelam quanto pensamento e esforço foram depositados na declaração de abril que iluminou o rumo da nossa revolução.

Para seguirmos firmemente o caminho da independência e do socialismo traçado pelo grande Líder e pelo grande General, devemos manter de forma consistente, ao longo de toda a trajetória histórica da nossa revolução, o modo de luta que sempre adotamos. Esse modo é, precisamente, a autoconfiança. Manter o princípio da independência, proteger o próprio destino e conquistar um futuro mais brilhante para o socialismo — tudo isso exige, de forma imprescindível, o fortalecimento de nossas próprias forças. Especialmente nas condições atuais, em que se apresenta como prioridade a tarefa de impulsionar decisivamente toda a economia e consolidar a base material e técnica da construção de uma potência, reforçar ao máximo as capacidades da economia independente tornou-se uma questão de suma importância.

Hoje, relembramos que a última reunião convocada pelo grande Líder em sua vida revolucionária foi uma conferência de responsáveis do setor econômico, e que o grande General, em seu último ano de vida, realizou diversas visitas de orientação ao centro industrial do país, a província de Hamgyong Sul. O que o grande Líder enfatizou repetidamente na conferência de julho foi a necessidade de implementar de forma rigorosa uma estratégia econômica revolucionária para fortalecer ainda mais a base da economia nacional independente. E o que o grande General deixou gravado em cada passo de sua orientação no ano de 2011 foi a valiosa ideia de que somente a autoconfiança é o caminho para a nossa sobrevivência e prosperidade.

Somente com independência e autoconfiança!

É com a vontade inabalável do estimado camarada Secretário-Geral de herdar sem a menor hesitação a vontade de toda a vida do grande Líder e do grande General que a Declaração de Abril foi inscrita de forma brilhante como um novo marco na história da autoconfiança da revolução coreana.

A escolha entre autoconfiança e dependência de forças externas não é simplesmente uma questão de estilo de vida, mas uma questão vital: trata-se de viver como um povo independente ou cair na escravidão. A submissão econômica leva inevitavelmente à submissão política. Para um país, a dignidade é a própria vida. Por isso, a autoconfiança é a linha vital que determina o destino da revolução.

Na manhã do primeiro dia de 2016, ano em que se realizaria o 7º Congresso do Partido, o estimado camarada Secretário-Geral apresentou em seu discurso de Ano Novo a ideia de sustentar com firmeza o princípio da primazia das próprias forças. Esta linha, confirmada pelo nosso Partido, é uma síntese orgulhosa da trajetória de luta repleta de eventos e conquistas extraordinárias: aviões que voam no céu fabricados por nós, trens subterrâneos que circulam feitos por nós, mares socialistas perfumados e cheios de frutos que trazem alegria ao povo — todos testemunhos da vitalidade do caminho que escolhemos.

Naquele momento, tratava-se de um período extremamente rigoroso, marcado pelos maiores obstáculos enfrentados desde a Marcha Árdua. No entanto, nosso povo, firmemente unido em torno do estimado camarada Secretário-Geral, rompeu corajosamente as dificuldades com o espírito revolucionário da autoconfiança e alcançou resultados sem precedentes e de nível superior.

Com a força interna — a capacidade de abrir o próprio futuro com os próprios meios — é possível preservar a dignidade e conquistar tudo o que se deseja. Sem ela, o destino desmorona por completo. Por isso, nosso Partido, com a expressão “supremacia das forças internas", gravou claramente no coração do povo o significado e o peso da força interna, fazendo com que fosse encarada como uma exigência vital.

Olhando para a trajetória de nossa luta nos últimos mais de dez anos, cada passo foi um embate contínuo contra as dificuldades. No entanto, em cada um desses passos há uma resposta valiosa sobre o que significa a autoconfiança: em suma, a autoconfiança não é uma resposta tática a mudanças conjunturais ou dificuldades temporárias; é a linha política imutável que nosso Partido estabeleceu como direção fundamental e modo de desenvolvimento da construção socialista, e que vem sendo mantida de forma consistente.

A reunião histórica que proclamou isso de forma clara foi a 4ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido.

Antes dessa reunião, o estimado Secretário-Geral visitou o canteiro de obras da cidade de Samjiyon (na época, ainda um condado). Ele afirmou que, na reunião plenária do Comitê Central, anunciaria que, confiando nos funcionários e construtores que defendem a linha de frente da batalha pela renovação de Samjiyon, bem como em todo o povo do país, a segunda etapa do projeto de remodelação seria concluída ainda naquele ano. E enfatizou: nossa revolução deve sempre avançar, avançar novamente, e somente avançar. Declarou, com veemência, que deveríamos provar essa verdade e essa vontade ali mesmo, em Samjiyon.

O estimado camarada Secretário-Geral afirmou que o projeto de construção de Samjiyon era uma luta de classes e uma luta política extremamente acirrada contra as forças hostis que tentam bloquear nosso caminho, e que o som da vitória nessa construção seria uma demonstração do poder e do potencial econômico do nosso Estado — palavras que emocionaram profundamente todo o povo.

Na 4ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido, foi debatido e decidido um ponto crucial para acelerar a construção do socialismo: levantar ainda mais alto a bandeira da autoconfiança, fortalecer a base da economia nacional independente e enfrentar com firmeza as novas realidades internacionais e a conjuntura cada vez mais tensa. Embora a dignidade e o prestígio da Coreia Juche tivessem se elevado enormemente e um ambiente internacional mais favorável à nossa revolução estivesse se formando, as forças hostis continuaram investindo em manobras vis para sufocar a nossa República.

Quanto mais difícil for a situação, mais alto devemos erguer a bandeira da autoconfiança. No entanto, essa bandeira não é uma solução temporária para superar dificuldades imediatas. É uma arma estratégica que devemos sempre empunhar, independentemente das mudanças na situação ou das sanções dos inimigos. Por isso, mesmo quando os inimigos se lançaram furiosamente em manobras de guerra de agressão e tentaram apertar o laço das sanções ao redor do nosso pescoço, ou mesmo quando recuaram diante da força militar da nossa República e demonstraram sinais de “relaxamento”, nosso Partido nunca deixou de levantar a bandeira da autoconfiança, nem por um momento.

O estimado camarada Secretário-Geral afirmou na reunião plenária que a autoconfiança e a economia nacional independente são o alicerce da existência do socialismo ao estilo coreano, a força motriz de seu avanço e desenvolvimento, e a linha vital que determina o destino da nossa revolução. Com base nas exigências fundamentais do desenvolvimento revolucionário e da construção socialista, declarou mais uma vez que manter firmemente a bandeira da autoconfiança na construção de uma potência socialista é a linha política inabalável do nosso Partido.

Na 5ª Reunião Plenária do 7º Comitê Central do Partido, o estimado camarada Secretário-Geral reafirmou essa vontade. Ele declarou que, embora seja verdade que um ambiente externo favorável seja desejável para a construção econômica, jamais podemos vender a dignidade que defendemos até hoje como se fosse nossa própria vida em troca de uma transformação vistosa. Ao gravar essas palavras em seu coração, nosso povo consolidou ainda mais sua convicção na autoconfiança.

A bandeira da autoconfiança, que deve ser erguida para sempre no caminho da construção de uma economia independente, jamais pode se tornar um símbolo meramente formal ou um slogan abstrato — essa é a posição clara do nosso Partido.

O 8º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia deixou claro que o tema do novo plano quinquenal de desenvolvimento econômico nacional continua sendo a autoconfiança e o autossustento. A partir das exigências do desenvolvimento da nossa revolução e da construção socialista, foi enfatizado que, neste novo período de planejamento, a autoconfiança deve evoluir para uma autoconfiança nacional, planejada e científica. Nisso se expressa a intenção do Comitê Central do Partido de transformar a autoconfiança num slogan prático, numa palavra de ação, para que sua força máxima se manifeste na construção econômica e, através de resultados reais, o próprio povo venha a considerá-la como algo vital e uma poderosa arma.

Apresentar essas grandiosas linhas e ideias que constantemente elevam o espírito de autoconfiança herdado por toda a trajetória da revolução, adaptando-o às exigências do tempo e do desenvolvimento da revolução — isso constitui um dos méritos extraordinários do estimado camarada Kim Jong Un na história do desenvolvimento da economia independente.

As notáveis diretrizes e políticas do nosso Partido produziram inúmeros frutos concretos de prosperidade e fortalecimento baseados na autoconfiança.

Os dois pilares da construção de uma potência econômica — os setores da metalurgia e da indústria química — deram grandes passos rumo à realização da independência baseada no Juche. Nas principais bases de produção de ferro, foi estabelecido um sistema de produção de ferro Juche. A linha de produção de fertilizantes Juche entrou firmemente em operação estável, e na Mina da Juventude 5 de Dezembro foi implantado o processo de produção de sulfato de sódio cristalizado. Novas bases de produção de produtos químicos também foram construídas.

O setor agrícola alcançou um desenvolvimento notável. Após a apresentação do programa da revolução rural para a nova era, foram promovidas em larga escala obras de reorganização e reforço das instalações e sistemas de irrigação do país. A mecanização dos trabalhos agrícolas aumentou consideravelmente, e a política do Partido de reformular a estrutura de produção de cereais foi implementada com rigor, resultando em conquistas visíveis não apenas na produção de arroz, mas também na de trigo. Somente no ano passado, surgiram mais de 680 fazendas de alta produtividade, mais de 6.300 brigadas produtivas, cerca de 20.900 subunidades de trabalho e mais de 65.100 produtores destacados. Esses dados, por si só, revelam claramente o salto produtivo do setor agrícola e seu avanço dentro da nova era de revitalização rural.

Os êxitos do setor de energia elétrica também são motivo de orgulho. Grandes usinas hidrelétricas, como a Hidrelétrica Jovens Heróis do monte Paektu e a Hidrelétrica Kunmin de Wonsan, foram erguidas. As usinas termoelétricas ampliaram sua capacidade de produção, e foram impulsionadas obras de modernização para garantir uma produção elétrica mais eficiente. O setor da indústria mecânica, por sua vez, alcançou avanços valiosos ao produzir com força própria grandes compressores e novos modelos de tratores. E o setor da indústria leve também avançou significativamente na fabricação de produtos de qualidade que agradam a população.

O setor da construção foi, sem dúvida, o que mais se destacou de forma marcante e transformadora na grande era de Kim Jong Un.

Na capital, surgiram ano após ano bairros-modelo que representam com orgulho o ideal do povo. A cidade de Samjiyon foi transformada em um exemplo padrão de cidade montanhosa culta, símbolo de civilização moderna. Casas rurais modernas e belas floresceram por todo o país como preâmbulo do novo florescimento agrícola. Fábricas modernas locais, frutos da política de desenvolvimento regional da nova era, foram construídas em 20 cidades e condados, e regiões atingidas por desastres naturais foram completamente renovadas com uma nova paisagem urbana e rural. Outras grandiosas criações de nível mundial incluem o Parque Aquático de Munsu, o Clube de Equitação de Mirim, a Estação de Esqui de Masikryong, o Complexo de Ciência e Tecnologia, a Zona de Recreação Cultural de Balneário de Yangdok, a Fazenda de Estufas de Kangdong e a Zona Turística Costeira de Wonsan-Kalma.

No ano passado, a produção industrial superou as metas em diversas áreas: aço laminado em 127%, metais não ferrosos em 106%, fertilizantes nitrogenados em 103%, eletricidade em 101%, carvão em 110%, cimento em 101%, toras de madeira em 104%, pescados em 101%, transporte ferroviário de carga em 108%, tecidos em 101% e cereais em 107%. Esses resultados demonstram que as 12 metas principais do desenvolvimento da economia nacional, incluindo a construção de moradias, foram conquistadas com sucesso, servindo como um reflexo fiel da tendência de crescimento sustentado da economia do país.

De fato, nos últimos mais de dez anos, nosso setor econômico avançou com vigor impressionante — tanto que mal se pode enumerar todas as conquistas, tantas que até nos surpreendem. Em cada uma dessas criações e conquistas valiosas ecoam as expressões : “com nossa força e tecnologia”, “com nossos próprios recursos e matérias-primas”, “100% nacional”. É nisso que reside o nosso maior orgulho.

Graças às poderosas conquistas da economia independente, cuja base comum é a autoconfiança, ainda que enfrentemos dificuldades e escassez em alguns pontos, o coração do nosso povo transborda de confiança, e nosso Estado avança incessantemente na trajetória ascendente do progresso. O som do apito dessa locomotiva imparável ecoa: “Viva a linha de construção econômica independente do nosso Partido!” e “Viva a autoconfiança!”.

Somos coreanos!

A canção “Somos coreanos”, entoada com orgulho em todos os cantos desta terra, transborda do sentimento de dignidade que o povo construiu ao trilhar, sem hesitar, caminhos inexplorados e ao defender com firmeza sua honra. Em cada verso pulsa a paixão pelo pioneirismo, a vontade patriótica de sustentar com força o poderio da Coreia socialista — e, sobretudo, estão ali guardadas preciosas lembranças do caminho da autoconfiança que seguimos com determinação. Essa canção contém a resposta para a pergunta: por que o povo coreano é tão forte? Ela revela como o espírito de independência e autoconfiança, que acredita na própria força e abre o caminho com os próprios meios, se consolidou como espírito nacional e estilo de vida.

Nada extraordinário acontece por acaso. Se a força espiritual de um povo atinge níveis extraordinários, é porque existe uma base firme por trás.

A teoria ideológica do Juche, que estabelece a ideologia como força motriz, é a grande mãe que gerou o poderoso espírito do povo coreano. Ao empunhar a preciosa verdade de que “até um ovo, quando carregado de ideologia, pode quebrar uma rocha”, nosso Partido, no processo histórico de acelerar a construção de uma potência econômica, semeou ainda mais profundamente nos revolucionários da Coreia o espírito de criar do nada, de abrir o caminho da dignidade e prosperidade com suas próprias forças — e demonstrou na prática que esse poder não tem limites.

Mesmo neste exato momento, à frente da luta pelo aumento da produção, a heroica classe trabalhadora de Sangwon avança vigorosamente. Ela estabeleceu uma meta de produção extraordinária — dez vezes superior ao aumento do ano anterior — e está obtendo feitos milagrosos. Ao falar dessa luta heróica, o que primeiro vem à memória é a 11ª Reunião Plenária do 8º Comitê Central do Partido.

O ambiente da reunião era mais sério e solene do que nunca, pois tratava-se de apresentar as tarefas de luta para o ano de 2025 — ano significativo por ser o 80º aniversário da fundação do Partido e o último ano do 8º período do Comitê Central — e de deliberar sobre os planos para sua execução. A fim de lançar uma vasta ofensiva de construção no novo ano e dar mais um salto rumo à concretização dos ideais, o Comitê Central vislumbrava um plano ambicioso, que exigia uma quantidade muito maior de cimento.

Diante da capacidade de produção existente, por mais que se fizessem cálculos minuciosos, não havia outra conclusão senão a de que seria impossível — o que angustiante consumia os corações dos funcionários. E então, o estimado camarada Secretário-Geral revelou a solução brilhante:

“A reserva para o aumento produtivo está no coração das massas!”

Naquele instante em que nos deparávamos com a decisão do Comitê Central de superar os obstáculos na construção de uma potência econômica por meio do poder da ideia, vivenciamos um momento emocionante: o testemunho vívido de uma grande reencenação da história revolucionária.

Após a histórica 8ª Reunião Plenária do Comitê Central do Partido em agosto de 1956, que eliminou de forma decidida os resíduos do servilismo, do dogmatismo e do faccionalismo, o grande Líder camarada Kim Il Sung percorreu com firmeza o caminho de Kangson para superar as dificuldades que obstruíam o avanço da revolução. E, em tempos de graves dificuldades econômicas para o país, o General Kim Jong Il valorizou altamente o espírito indomável do povo da província de Jagang, que, mesmo enfrentando severas privações, construiu centrais hidrelétricas de pequeno e médio porte com suas próprias forças, marchando infatigavelmente por mais de 6.000 ri sob nevascas cortantes.

Essa marcha rumo à autoconfiança reafirma o princípio da ideologia como arma essencial: ao empunhar a ideia correta, é possível mobilizar o coração do povo, e com a força espiritual das massas, nada é impossível. Essa poderosa herança ideológica do Partido segue viva na atual grande marcha de autoconfiança.

A verdade histórica se torna ainda mais significativa com o passar do tempo. Ao refletir sobre o verdadeiro significado do espírito de autoconfiança e autossustento que floresceu na grandiosa era de Kim Jong Un, há um episódio que se destaca nitidamente.

Na primeira página do Rodong Sinmun de 4 de dezembro de 2019, foram publicadas, lado a lado, a reportagem sobre a visita do estimado camarada Secretário-Geral aos locais de batalha revolucionária da região do Monte Paektu e a resolução do Presidium do Bureau Político do 7º Comitê Central do Partido sobre a convocação da 5ª Reunião Plenária.

Com profunda reverência no coração, o estimado camarada Secretário-Geral percorreu as trilhas nevadas da região de Paektu, imaginando os pensamentos e a firmeza do grande Líder camarada Kim Il Sung ao atravessar aquelas montanhas íngremes para fundar a pátria socialista que hoje se ergue majestosa. Ao cravar passos profundos na neve fofa, demonstrou com esse ato que, com o espírito firme e inquebrantável dos guerrilheiros antijaponeses, que suportaram a fome e o frio extremo sob a direção do Líder, é plenamente possível superar os desafios de hoje.

Inspirado por esse espírito, o estimado camarada Secretário-Geral impulsionou em todo o Partido uma nova onda de atividades ideológicas revolucionárias por meio de visitas aos locais de batalha revolucionária do monte Paektu.

Logo depois, na reunião plenária do Comitê Central, foi apresentada a tarefa de lançar uma ofensiva frontal para anular as sanções e pressões dos inimigos e abrir um novo caminho para a construção socialista.

A "armadura espiritual revolucionária" e a "ofensiva frontal" — esses chamados inseparáveis, gravados com destaque nas páginas da história da revolução, refletem claramente o método único de liderança do Partido do Trabalho da Coreia, baseado na ideia de enfrentar qualquer dificuldade empunhando firmemente a ideologia.

Realizar a autossuficiência econômica não é apenas uma questão de acumular uma base material — mais fundamental é elevar o sentimento de dignidade nacional. O espírito de autoconfiança, de autossustento, é o tesouro espiritual mais precioso que sustenta solidamente a construção da economia independente.

Por isso, ao visitar a Central Hidrelétrica Kunmin de Wonsan, o estimado camarada Secretário-Geral mostrou-se muito satisfeito ao ver a inscrição gigante "Autoconfiança" gravada na barragem, afirmando que aquela central era a prova viva de que a única via de salvação é a autoconfiança, e que quando se sustenta firmemente o motor da autoconfiança, não há nada que não se possa realizar — uma hidrelétrica impregnada do espírito ofensivo inflexível do Partido.

Na visita à Fábrica de Tratores de Kumsong, o estimado camarada Secretário-Geral expressou igualmente sua alegria ao afirmar que o novo modelo de trator, criado com o espírito revolucionário de autoconfiança dos trabalhadores, não é apenas um simples veículo agrícola, mas um "cavalo de ferro da autoconfiança", capaz de romper implacavelmente as correntes das sanções inimigas e abrir com vigor o caminho rumo à potência econômica.

Quando, no ano passado, regiões como a província de Pyongan Norte e a de Jagang sofreram graves inundações, nosso Partido decidiu realizar os trabalhos de reconstrução contando inteiramente com suas próprias forças.

Em vários países e organizações internacionais, houve manifestações de intenção de fornecer apoio humanitário, e havia muitos grandes projetos nacionais em andamento, em uma situação em que se poderia ter escolhido o caminho mais fácil de receber assistência externa. No entanto, se a dependência crescer no coração do povo, as consequências disso não poderiam ser compensadas de nenhuma forma. Portanto, o estimado camarada Secretário-Geral, em um importante discurso diante dos moradores das áreas afetadas pelas enchentes, enfatizou que o que colocamos em primeiro lugar em todas as esferas e processos dos trabalhos nacionais é a firme confiança no povo e o modo de resolver os problemas baseado completamente em nossas próprias forças, e sublinhou que, na reparação dos danos desta vez, o que o Comitê Central do Partido e o Governo mais confiavam era, antes de tudo, o entusiasmo patriótico e a coragem do nosso povo, bem como o potencial do nosso Estado.

De fato, graças à liderança do grande Partido, transformamos adversidades em prosperidade, convertendo o desastre em bênção, criando milagres sem precedentes, e a canção que ecoa pela terra — “Somos coreanos, fortes e invencíveis de geração em geração” — reflete o espírito vivo de orgulho nacional.

O espírito de autoconfiança e autossustento deve ser transmitido de geração em geração, mas o padrão das criações que ele evoca deve ser continuamente renovado com o passar do tempo.

Nos dias atuais, na era da ciência e da tecnologia, criações feitas com martelo não ajudam em nada o desenvolvimento da economia independente. Abraçar o velho e insistir em chamar aquilo de nosso não é autoconfiança nem patriotismo. Não basta fazer tudo por nós mesmos; é preciso criar coisas que sejam de nível mundial e de excelência — esta é a exigência do nosso Partido em relação à autoconfiança.

No início de 2018, o estimado camarada Secretário-Geral visitou a Academia Estatal de Ciências e, ao observar os materiais e exposições de resultados científicos, elogiou as criações surgidas das mentes de nossos cientistas, dizendo que aquele lugar é o tesouro da autoconfiança e a casa natal desta. Com a base da economia nacional autossuficiente e com a sólida força técnico-científica que cultivamos e a mente brilhante desses cientistas, mesmo que os inimigos imponham sanções por 10 ou 100 anos, não haverá obstáculos que não possamos superar. Ele afirmou com ênfase que o Estado socialista que estamos construindo é um país da economia do conhecimento que é impulsionado e assegurado por ciência e tecnologia de nível mundial.

O estimado camarada Secretário-Geral se alegra profundamente ao ver as criações feitas com o orgulho e a coragem do povo coreano — criações que devem tornar-se, de fato, de padrão mundial. Ao visitar a Fábrica de Processamento de Milho de Pyongyang, onde foram instalados equipamentos avançados nacionais, ele comentou com carinho que todos parecem bonitos, e ao visitar o recém-concluído Hospital Geral de Pyongyang, expressou seu grande orgulho por termos uma moderna base de serviços médicos e centro de pesquisa médica de padrão mundial, e confidenciou sua profunda emoção diante da força cada vez maior do nosso país, que supera as dificuldades e avança rapidamente.

O mesmo ocorreu quando visitou o salão de exposições de equipamentos mecânicos produzidos como um presente leal para o Congresso do Partido-Mãe. Naquele dia, ele disse que, para o 7º Congresso do Partido do Trabalho da Coreia, os produtos fabricados por nossos cientistas, técnicos e trabalhadores com toda a sua força mental são todos de padrão mundial. E, especialmente, ele destacou sua satisfação porque esses diversos equipamentos mecânicos não foram feitos copiando exatamente os modelos estrangeiros, mas foram produzidos ao nosso modo.

Não um modelo para copiar, mas um modelo para desenvolver e criar!

Esta é a direção de desenvolvimento ao nosso estilo na construção econômica, bem como o padrão criativo que os funcionários responsáveis pela sua realização devem estabelecer para si mesmos.

Ainda não podemos esquecer a cena emocionante de 18 de março de 2017, quando o estimado camarada Secretário-Geral supervisionou o teste de lançamento terrestre do nosso novo motor de alta potência desenvolvido pela Academia de Ciências da Defesa, que ficou profundamente gravado em nossa história revolucionária como "Revolução de 18 de março".

A completa erradicação do dogmatismo, conservadorismo, formalismo e da dependência de tecnologia estrangeira que permaneciam no setor da indústria de mísseis, e a transformação firme em uma indústria de mísseis de desenvolvimento e criação autêntica — a revitalização independente da indústria de mísseis — foi um evento histórico tão alegre que nosso estimado camarada Secretário-Geral carregou pessoalmente nas costas um cientista de defesa que dedicou corpo e alma à pesquisa e produção do motor.

De fato, aquele dia não representou apenas uma revolução na indústria da defesa, mas também uma revolução no desenvolvimento espiritual do nosso povo. Foi nesse dia que todo o povo compreendeu claramente quem é o verdadeiro pioneiro do espírito de autoconfiança e autossustento que o nosso Partido deseja.

Nossas memórias sobre a economia autossuficiente são mais que um motivo de orgulho — são recordações emocionantes da dedicação do nosso líder.

Para um líder nacional, fortalecer a base da economia autossuficiente em condições extremas e adversas não é uma jornada que possa ser trilhada apenas com altos ideais ou ambições, mas uma trajetória de intensa preocupação e sofrimento. Sem uma vontade sobre-humana, energia e sacrifício dedicados, nenhum progresso pode ser imaginado. O incansável esforço do estimado camarada Secretário-Geral para abrir o caminho da autoconfiança é verdadeiramente sem fim.

Em uma madrugada, ele mesmo experimentou a nova linha de metrô, acompanhando o processo de teste, e subiu pessoalmente em um avião leve — uma aeronave fabricada por nossos trabalhadores — para realizar um voo de teste de decolagem e pouso.

Para incutir no coração de milhões o princípio da autoconfiança e do autossustento — que qualquer coisa pode ser feita se o coração estiver firme —, a crônica de sua marcha incansável inclui também uma história de um dia em pleno verão de 2018.

Quando o estimado camarada Secretário-Geral recebeu o relatório de que a nossa classe trabalhadora fabricou, em curto período, novos modelos de trólebus e bondes, criados com sua própria força e tecnologia segundo as tarefas dadas pelo Partido, ele enfrentou o calor extremo, sem precedentes naquele ano, para visitar pessoalmente o local. Ele elogiou o trólebus dizendo que foi feito maravilhosamente, merecendo pontuação máxima, e disse que se sentia tão feliz como se tivesse colhido uma estrela no céu — um dia especial no ano. Enquanto ele sorria brilhantemente, as gotas de suor escorriam como chuva em suas roupas, emocionando profundamente todos os trabalhadores presentes.

Naquela noite, com a temperatura atingindo o extremo máximo e dificultando a respiração, o estimado camarada Secretário-Geral, sem pausa para descansar, dirigiu pessoalmente os testes do novo trólebus. Ao constatar que todas as especificações técnicas estavam normais, ele não conteve a alegria ao dizer que seria magnífico ver os bondes e trólebus, fabricados com as próprias forças, circulando pelas ruas. Ao saber disso, todo o povo ficou profundamente emocionado.

Com uma convicção tão alta quanto o céu, o estimado camarada Secretário-Geral plantou a chama do espírito da autoconfiança no coração da classe trabalhadora de Ryongsong, indo pessoalmente aos locais para fortalecer ainda mais a confiança na própria força e capacidade científica e tecnológica. Ele valorizou com entusiasmo os resultados da luta daqueles que infligiram um duro golpe ao derrotismo e ao misticismo tecnológico, fazendo com que o espírito da autoconfiança se espalhasse por todo o país como uma chama ardente.

O grande plano da revolução da indústria local foi traçado, e de Pyongan Sul até Hamgyong Sul, Pyongan Norte e Hwanghae Sul, ele percorreu incansavelmente os locais, dedicando todo o seu carinho e paixão à construção das fábricas da indústria local. Quantas histórias de dedicação existiram!

Se seguirmos fielmente os passos da devoção que o estimado camarada Secretário-Geral gravou, esta trajetória da autoconfiança será o caminho que nosso povo trilhará nesta nova era, e se tornará a história da construção da economia independente que será passada de geração em geração. No caminho de consolidar firmemente a base da economia autossuficiente, a convicção na independência tornou-se mais forte, e o poder irresistível da autodefesa foi demonstrado ainda mais vigorosamente. A era da autoconfiança e prosperidade se desdobrou com o hino "Somos coreanos" sendo cantado em uníssono por todo o povo.

Ao olhar para a trajetória de mais de 10 anos que percorremos, desenhamos o futuro brilhante que as grandes metas e ideais de longo prazo trarão. A confiança nas próprias forças aumentou cem vezes por meio de uma década de luta constante. Mesmo em condições extremamente adversas, acumulamos uma força ilimitada que nos permite avançar na construção econômica com determinação, além de vasta experiência e uma legião de talentos capazes de impulsionar o grande avanço da autoconfiança com a arma prática da ciência e tecnologia. Isto é, sem dúvida, o tesouro mais precioso e a força motriz poderosa para a construção de uma potência econômica.

Com este ímpeto de luta, nosso Partido tem uma vontade inabalável de, em um futuro próximo, erguer nesta terra a melhor potência do mundo, um país socialista que todo o mundo invejará. Já experimentamos que a decisão do Partido do Trabalho da Coreia é ciência, verdade e vitória, e novamente no caminho da autoconfiança que temos que seguir, provaremos isso mais uma vez diante do mundo.

Kim Sun Yong