Mesmo diante da derrota militar, a liderança de Jon Pong Jun deixou um legado duradouro. Sua firmeza em princípios, sua coragem e a dimensão popular do movimento o transformaram em símbolo da resistência contra a tirania feudal e a dominação estrangeira. Em abril de 1895, após ser traído por um desertor, foi preso e decapitado, selando o destino trágico da insurreição. Ainda assim, sua luta ecoou como uma lição amarga sobre a falta de unidade entre as forças patrióticas da época, e sua memória passou a inspirar gerações posteriores, que o viram como um leão da Guerra Camponesa e uma centelha inesgotável na história da resistência coreana.
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
Jon Pong Jun
Jon Pong Jun (1854–1895), conhecido como “General Feijão Verde”, foi o principal líder da Guerra Camponesa de Kabo (Rebelião Tonghak), um dos maiores movimentos populares da Coreia do final do século XIX. Nascido em 10 de janeiro de 1854, começou sua vida como professor de aldeia ao lado do pai, mas ganhou notoriedade ao liderar a revolta dos camponeses contra os governantes feudais corruptos e exploradores. Sob seu comando, a revolta se transformou em uma guerra camponesa de grande escala, guiada por palavras de ordem como “erradicar a tirania e salvar o povo”, “expulsar ocidentais e japoneses” e “defender o país e proporcionar bem-estar ao povo”. Apesar de reunir dezenas de milhares de seguidores, mal-armados, suas forças foram derrotadas em confrontos decisivos, como em Ugumchi, onde sucumbiram diante de apenas mil soldados japoneses equipados com armamento moderno.
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