Naquele período, Jang Hae U se ligou estreitamente aos membros do Comitê de Trabalho dos Comunistas em Samsu, colaborando também com Jong Tong Chol, Rim Won Sam e So Jae Il. Sob sua iniciativa, foi fundada a célula da Associação para a Restauração da Pátria em Sinpha, que rapidamente se integrou aos esforços de Kim Jong Suk e Kim Jae Su para formar uma rede sólida de organizações clandestinas nas cidades industriais do litoral leste, assim como em vilarejos de camponeses e pescadores. Jang Hae U destacou-se como um homem desprendido de vaidades pessoais, que seguia sem hesitar aquilo que fosse justo e necessário para a causa revolucionária.
Durante os anos da luta armada, forneceu informações valiosas às unidades revolucionárias e acompanhou de perto os preparativos para o confronto decisivo contra o imperialismo japonês. Sua experiência nos sindicatos vermelhos de Hamhung e Hungnam, ligados ao movimento operário internacional, o tornava conhecedor das massas trabalhadoras, de sua combatividade e de sua disciplina coletiva. Ao lado de Jong Tong Chol e Rim Won Sam, sustentou o trabalho político e organizativo em Taoquanli e Sinpha, além de manter correspondência e apoio direto ao comando da luta antijaponesa, contribuindo para que a retaguarda inimiga fosse desestabilizada.
Com a libertação da pátria, Jang Hae U assumiu altas responsabilidades no novo Estado popular. Em 1948, tornou-se o primeiro Procurador-Geral da República e, ao longo dos anos seguintes, ocupou cargos importantes no Comitê Central do Partido, na Assembleia Popular Suprema, na Cruz Vermelha e em organismos de solidariedade internacional. Faleceu em 25 de novembro de 1974 e foi sepultado no Cemitério dos Mártires Patrióticos como patriota antijaponês, lembrado como um revolucionário que, desde a juventude, se manteve leal à causa e ao grande Líder camarada Kim Il Sung.
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