"Apenas aqueles que mantêm firmemente a convicção revolucionária podem seguir até o fim o caminho da revolução e manter a dignidade perante a pátria e o povo."
Em um local ensolarado da aldeia de Tokhung, no distrito de Kangso, encontra-se os túmulos dos mártires patrióticos. Ali estão sepultados os restos mortais dos militantes do partido e de suas famílias da aldeia, brutalmente massacrados pelos inimigos durante a Guerra de Libertação da Pátria.
Essas pessoas, que haviam vivido sob o domínio do imperialismo japonês, sofrendo toda sorte de humilhações e desprezo, profundamente conscientes da dor de não possuir sequer uma terra própria, só puderam desfrutar de uma vida verdadeiramente humana e conhecer a felicidade após a libertação.
Em seus corações, transbordava uma gratidão imensurável ao grande Líder, que lhes devolvera a pátria perdida e até lhes distribuíra terras, trazendo-lhes a alegria de viver.
Quando as canções de felicidade ecoavam alto por toda a terra, as nuvens negras da guerra se aproximaram. Com o início da retirada estratégica temporária, os imperialistas estadunidenses e os inimigos de classe passaram a capturar e prender impiedosamente os patriotas que não haviam conseguido se retirar a tempo. Entre eles estavam diversos militantes do partido e suas famílias, que, partindo tardiamente, foram capturados pelos inimigos.
Os inimigos, em seu desespero para destruir a firme convicção na República que aqueles patriotas carregavam no coração, se lançaram num frenesi selvagem. Exigiam que revelassem o paradeiro de outros militantes do partido e os espancavam brutalmente com cabos de pás e picaretas. A alguns, cravaram pregos de ferro nas pernas em torturas cruéis.
Porém, nenhuma ameaça, intimidação ou atrocidade bestial foi capaz de quebrar sua convicção.
Como poderiam esquecer os dias em que, após receberem a tão desejada terra, dançavam e cantavam em lágrimas de emoção e alegria? Como poderiam apagar de suas memórias as noites insones, quando olhavam com incredulidade para os celeiros abarrotados em seus quintais, como se ainda estivessem sonhando?
Incapazes de arrancar qualquer palavra dos militantes do partido, os inimigos passaram a levar seus familiares diante deles. Apontando-lhes armas, diziam que os poupariam caso pronunciassem ao menos uma frase contra o governo da República. No entanto, nem por um instante sua convicção vacilou.
“A República está viva. Mesmo que morramos, a República vencerá.”
Também os familiares resistiram ferozmente aos inimigos. Uma mulher gritou com coragem diante dos agressores enlouquecidos:
“Seus monstros, se querem matar, matem! Nosso Exército Popular se vingará de vocês, custe o que custar!”
Tomados pelo ódio, os inimigos dispararam uma saraivada de balas contra eles. Sobreviventes que escaparam por um triz após serem capturados na época contam que, nos locais onde os patriotas foram fuzilados ou enterrados vivos, os gritos de “Viva o Partido do Trabalho da Coreia!” ecoavam com força.
Embora o tempo tenha passado, o espírito dos patriotas que, até o último momento, mantiveram firme sua convicção revolucionária continua, ainda hoje, exigindo de nossa geração uma vingança centenas de vezes maior.
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