segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

O "Estado democrático retrógrado" que é criticado pelo mundo


Recentemente o Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (International Institute for Democracy and Electoral Assistance), em sua sede na Suécia, em seu informe chamado “O Estado Global da Democracia 2021” (The global state of democracy 2021), assinalou a horrível situação de direitos humanos e a erosão da democracia dos Estados Unidos e designou este país como um “Estado democrático retrógrado”.

Enquanto ao informe, os veículos de imprensa de vários países do mundo como Singapura e China reportaram extensamente sobre isso e avaliaram que a face dos Estados Unidos, que se gaba de ser o “modelo de democracia” e tenta realizar uma “Cúpula Mundial para a Democracia”, foi totalmente manchada.

Na realidade, Estados Unidos é um país que nem sequer tem a mínima aptidão para falar sobre democracia.

As distintas formas de “revoluções coloridas”, que foram criadas como produto da “democracia” estadunidense, causaram instabilidades sociais em todos os lugares do mundo e milhares de refugiados.

O principal culpado que causou a dolorosa realidade na qual 470 mil civis afegãos perderam suas vidas e deixou o Afeganistão devastado apesar de ter investido enormes recursos humanos e materiais dizendo que estava construindo um Estado “democrático” no Afeganistão durante os 20 anos passados, é precisamente os Estados Unidos.

Agora a sociedade internacional eleva as críticas aos Estados Unidos expressando que a “democracia” que este país tenta exportar a vários países e regiões como Síria e Iraque não só está criando confusões e desordens, mas que está causando terrorismos e uma crise de refugiados sem precedentes na história.

Segundo os dados, 44% da população global reconhece que Estados Unidos é um país que ameaça a democracia e 80% aponta que a “democracia” estadunidense não pode ser um bom modelo para outros países.

Até nos países europeus que se gabam de ser aliados dos Estados Unidos estão saindo as vozes de crítica que dizem que “Estados Unidos é uma ameaça à democracia” com relação aos casos impactantes, como o de interceptação de celulares de políticos europeus por parte da agência de inteligência estadunidense, o assassinatos de civis no Afeganistão, etc.

A “democracia” estadunidense também está sendo rechaçada no interior dos Estados Unidos.

Segundo recente pesquisa realizada com estadunidenses, 81% dos entrevistados disseram que a “democracia” de seu país está ao ponto de colapso e criticaram os políticos que somente se dedicam às disputas políticas.

Atualmente, muitos países como a China apontam que o fato de que os Estados Unidos está tentando realizar a chamada “Cúpula Mundial para a Democracia” é um absurdo e apontam que esta reunião é um típico ato não democrático.

Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China expressou como segue:

Estados Unidos distingue alguns países como democráticos e outros como não democráticos segundo seus critérios. Esse é um ato que “privatiza” a democracia e uma traição ao espírito democrático.

Todos esses fatos demonstram que a antipatia aos Estados Unidos, que abusa da “democracia” como um instrumento de intervenção nos assuntos internos de outros países, está aumentando com o passar do tempo.

A sociedade internacional deve distinguir o caráter reacionário da “democracia” que os Estados Unidos vocifera e deverá levantar a voz pela independência antiimperialista.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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