quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

ACNC avalia o Japão como perturbador da paz


O Japão vai se convertendo a um ritmo acelerado em Estado bélico.

Recentemente, o Primeiro-Ministro Kishida expôs sua intenção de anotar a posse da "capacidade de ataque à base inimiga" na "estratégia de segurança nacional". E em uma coletiva de imprensa realizada após a aparição do novo gabinete, falou abertamente de sua ambição de emendar a Constituição vigente e da "estratégia" referida.

Por sua parte, o Ministério da Defesa organizou a "reunião para promover o incremento do potencial defensivo" que discute o tema de possuir a "capacidade de ataque à base inimiga".

Este fato intolerável é uma maquinação extremamente perigosa, destinada a preparar o pretexto legal dos preparativos de guerra de agressão ao continente e adquirir a capacidade de ataque preventivo por cima do princípio de "defesa exclusiva".

Por seus crimes de agressão cometidos no passado, o país insular assume a obrigação de proibir todos os atos opostos ao princípio de "defesa exclusiva", em virtude das leis internacionais e nacionais.

Todavia, vem fazendo desde muito tempo todo o possível para se livrar das travas da atual Constituição e pactos internacionais que lhe estipulam a negativa ao direito à beligerância e à participação em guerra e à posse de capacidade combativa.

Através da modificação do glossário da Constituição vigente, inventou a "lei de segurança" possibilitando assim o exercício do "direito à autodefesa coletiva". E segundo a teoria absurda de que a posse da "capacidade de ataque à base inimiga" se inclui condicionalmente no termo de autodefesa, criou uma opinião a respeito e trata de anotá-la na "estratégia de segurança nacional".

Se o Japão, que fabricou as normas de guerra invalidando praticamente o artigo IX da Constituição e converteu as "forças de autodefesa" no corpo armado de classe mundial, conta com a "capacidade de ataque à base inimiga", isso significa a culminação dos preparativos de nova agressão que continuaram de século em século.

De fato o Japão é o culpado pela perturbação da paz que marcha a todo galope pelo caminho de nova agressão.

O primeiro alvo de agressão do Japão militarista é sem dúvida alguma a região do Nordeste Asiático, inclusive a RPDC.

Antes de ser eleito Primeiro-Ministro, Kishida havia dito em abril passado que é natural tomar reação observando a lei de segurança no caso de que no tempo de guerra a ser produzido pelo agravamento do enfrentamento entre China e Taiwan se crie uma crise de existência para o Japão. Desta maneira, expôs sua intenção de empregar o agravamento da situação da região periférica como pretexto do início da guerra de agressão ao continente.

Não há garantia de que não repetirá sua história sangrenta esse país insular que descreve a guerra desatada no século passado como "a de libertação" e a governança fascista colonial como um "aporte à modernização" recusando obstinadamente pedir desculpas e indenizar.

A sociedade internacional deverá observar com vigilância os passos militaristas do Japão para se converter em potência militar que ameaçam o futuro da humanidade.

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