terça-feira, 23 de novembro de 2021

O sequestro e detenção dos coreanos são crimes graves que não têm prescrição (2)


Os maus-tratos desumanos e dores impostos às vítimas coreanas da detenção forçada.

O Japão obrigou os coreanos sequestrados e detidos pela força de uma maneira bárbara à um trabalho muito mais intenso que o trabalho escravo da sociedade antiga.

A crueldade e barbaridade do trabalho escravo imposto pelo Japão consiste, antes de tudo, em que os empresários maltrataram e exploraram os trabalhadores coreanos e até os mataram arbitrariamente.

Um japonês que foi funcionário encarregado dos trabalhadores coreanos na mina de carvão de Hashima em Nagasaki, testemunhou que o encarregado dos trabalhadores tinha o direito a escolher se mataria ou não uma pessoa. Através desse testemunho se pode imaginar o trágico destino dos trabalhadores coreanos daquela época.

A crueldade e barbaridade do trabalho escravo imposto pelo Japão consiste em que este foi estritamente um trabalho forçado sem compensação.

Segundo os testemunhos das vítimas que foram obrigadas aos trabalhos de escravidão nas minas de carvão e lugares de obras do Japão, a elas não pagaram dinheiro pela razão de que podiam fugir se os pagassem e, embora dissessem que os salários eram depositados na caderneta de poupança, ao final foi revelado que tudo isso era mentira.

Foram pagos alguns salários em forma de cheque ou bônus, porém com isso se podia comprar os artigos somente nas lojas que se encontravam dentro dos escritórios e não em outras partes.

A crueldade e barbaridade do trabalho escravo imposto pelo imperialismo japonês foram  mostradas também na extremada discriminação nacional.

As autoridades do Japão puseram sem falta os coreanos detidos forçadamente nos setores dos trabalhos pesados e perigosos que os japoneses evadiam.

Em todos terrenos de trabalho que incluíam as minas de carvão, as obras de construção de diques das centrais hidrelétricas e a construção de estradas, conduziram os coreanos somente aos setores de  trabalhos perigosos e difíceis como a explosão e o transporte da terra escavada.

Após deter forçadamente e submetes aos trabalhos duros os coreanos, não vacilaram em cometer as atrocidades de enterrar ou queimar vivas as pessoas que perdiam a capacidade de trabalho devido aos duros trabalhos, inanição e enfermidades.

As feridas de rancor que o Estado japonês causou aos coreanos com todo tipo de maus-tratos desumanos e o submetimento aos trabalhos duros de escravidão não se cicatrizam até os dias atuais.

Kim Jong Hyok, investigador do Instituto de Estudo sobre o Japão do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia.

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