Kim Myong Suk, nascida em 2 de maio de 1906, viveu uma juventude marcada pelo sofrimento e pela fome. Durante o período de escassez de alimentos antes da colheita da cevada, perdeu seus dois filhos, que morreram de inanição diante de seus olhos, enquanto ela mesma esteve à beira da morte por não se alimentar durante uma semana inteira. Sem forças sequer para sepultá-los, viu seus vizinhos, igualmente enfraquecidos pela fome, carregarem os corpos e cobri-los apenas com folhas caídas. Quando, finalmente, pôde provar arroz cozido após retornar à pátria libertada, não conteve as lágrimas ao recordar a tragédia que havia vivido.
Kim Myong Suk integrou a unidade de costura em Wangqing, atuando como operária ao lado de companheiras como Jon Mun Jin, Han Song Hui, An Sun Hwa e outras mulheres revolucionárias. Elas confeccionaram, com grande esforço e espírito de autossuficiência, dezenas de milhares de uniformes para o Exército Revolucionário Popular, sendo consideradas tão essenciais quanto os operários das fábricas de armamentos. Como integrante da retaguarda do exército, desempenhou papel vital na sustentação da luta antijaponesa, compartilhando sacrifícios e responsabilidades com seus camaradas, mesmo após a libertação, até o fim de sua vida, em 26 de outubro de 1972, sendo lembrada como patriota e mártir antijaponesa.
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