sábado, 4 de outubro de 2025

Esforços para proteger os animais selvagens em perigo de extinção

Em escala mundial, o problema da proteção dos animais selvagens vem sendo colocado de forma grave.

Recentemente, o Fundo Mundial para a Natureza expressou preocupação ao afirmar que, embora nos últimos anos, graças aos esforços de diversos países, o número de tigres tenha aumentado, eles ainda permanecem ameaçados de extinção.

Segundo dados, somente no Sudeste Asiático, entre 2000 e 2018, mais de 1.000 tigres foram encontrados mortos após terem sido assassinados por caçadores ilegais. Diz-se que as armadilhas instaladas em áreas de proteção foram incontáveis. Ainda hoje, cerca de 100 tigres morrem a cada ano vítimas da caça ilegal.

A caça indiscriminada por parte dos caçadores ilegais tem reduzido drasticamente não apenas o número de tigres, mas também o de outros animais selvagens.

De acordo com uma investigação de organizações de proteção da vida selvagem, entre 1964 e 2016, em 475 regiões de 37 países, a população de duas espécies de elefantes diminuiu em 77%, e algumas espécies chegaram a se extinguir completamente.

Na África do Sul, onde vivem mais de 80% dos rinocerontes do planeta, cerca de 7.000 deles foram mortos por caçadores ilegais ao longo de 10 anos.

A destruição do meio ambiente também se converte em uma das principais causas que aceleram a extinção dos animais selvagens.

Nos 50 anos até 2020, devido à mudança climática e ao desmatamento, a destruição dos habitats naturais reduziu em 73% a população de muitos animais selvagens. A taxa de declínio mais alta foi entre os animais que vivem em rios, córregos e lagos, com 85%; os animais terrestres diminuíram em 69% e os marinhos em 56%.

Por região, a queda mais severa foi registrada na América Central, América do Sul e Caribe, com 95%; na África foi de 76%; na região da Ásia-Pacífico, 60%; na América do Norte, 39%; e na Europa e Ásia Central, 35%.

Caso a atual tendência de uso da terra continue, estima-se que, nos próximos 50 anos, entre 30% e 50% dos animais perderão seus habitats naturais.

Ecologistas afirmam que, caso não sejam tomadas medidas urgentes, até o ano de 2070 poderão desaparecer cerca de 1.700 espécies de animais, incluindo anfíbios e mamíferos.

A caça furtiva e a destruição do meio ambiente, que ameaçam a sobrevivência da fauna selvagem, estão relacionadas com as atividades criminosas de pessoas egoístas. A redução do número de espécies e indivíduos selvagens leva à destruição do ecossistema, o que resulta diretamente na destruição do ambiente de vida do ser humano. Por isso, o extermínio da fauna selvagem é uma questão que nenhum país pode ignorar. Se medidas cruciais não forem estabelecidas, sua extinção será apenas uma questão de tempo.

Muitos países estão reforçando as medidas de proteção da fauna selvagem.

São tomadas providências necessárias, como o endurecimento das penas contra caçadores furtivos e a ampliação dos habitats dos animais selvagens.

Recentemente, o governo da Índia estabeleceu uma nova reserva de tigres no estado de Madhya Pradesh. Esta é a 9ª reserva desse tipo no estado e a 58ª em todo o país.

Em Botsuana, foram iniciados trabalhos para erradicar a caça furtiva e o tráfico de animais selvagens, bem como para preservar a biodiversidade.

Estão sendo desenvolvidas ações para aumentar o papel dos órgãos de aplicação da lei na luta contra a caça furtiva e o contrabando de animais selvagens, e para que os habitantes locais se interessem e participem ativamente na proteção da fauna selvagem.

Conduzir com êxito a proteção da fauna selvagem e manter um ecossistema estável é uma importante tarefa que, nos dias de hoje, a comunidade internacional absolutamente não pode ignorar.

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