Ao intervir no dia 5 na comissão orçamentária da Câmara de Representantes, o Primeiro Ministro japonês Abe, falou que anotar na Constituição a existência das "Forças de Autodefesa" constitui o motivo suficiente para a segurança do Japão.
Em um comentário individual de hoje, o jornal Minju Joson qualifica seu ato verbal como um sofisma para enganar todo o mundo, e prossegue:
Se está preocupado de verdade com a "segurança" nacional como disse Abe, o Japão deverá observar mais estritamente a Constituição vigente sem a violar.
Para realizar a todo custo sua ambição expansionista, Abe está muito ansioso para emendar a Constituição para poder estipular nela a existência das "Forças de Autodefesa". Ademais, persegue a meta de formar essas forças como as de nível mundial capazes de qualquer tipo de batalha e converter desta maneira seu país em potência militar.
Para os reacionários japoneses que marcham a galopes para o ressurgimento do militarismo, a última tarefa é eliminar todos os aparatos jurídicos e institucionais que restringem a agressão ao exterior. Sendo assim, se valem de todos os meios e métodos para emendar a Constituição atual que proíbe o Japão de possuir forças de combate.
A Península Coreana é o primeiro alvo de agressão do Japão no continente asiático.
Os militaristas japoneses abrigam todavia a ambição de estender suas garras agressivas para a Península Coreana, que serve de porta para o continente, e realizar assim a toda custa seu antigo sonho da "esfera de co-prosperidade da grande Asia Oriental" que não puderam cumprir no século passado.
Mas, seus movimentos aventureiros adiantarão a morte deles mesmos.
Por: Agência Central de Notícias da Coreia.
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