sábado, 8 de março de 2025

"Equipamento de ponta" ou "produto defeituoso de ponta"?


Recentemente, ocorreu um incidente no qual o porta-aviões estadunidense "Harry S. Truman" colidiu com o navio mercante "Besikitas-M" no mar diante da costas do Egito, no Mediterrâneo.

 Após o incidente, a Marinha dos Estados Unidos apressou-se em anunciar que o porta-aviões havia sido "apenas levemente arranhado e estava seguro e estável". 

No entanto, as fotos divulgadas claramente demonstraram que essa explicação foi uma tentativa desesperada de preservar a "honra" do porta-aviões, já que uma parte do lado direito do navio foi danificada e as tubulações internas foram completamente destruídas, resultando em um desastre técnico.

Especialistas consideraram isso como uma pequena parte dos danos, mas expressaram surpresa pelo fato de um porta-aviões, que é uma das "forças principais" da Marinha dos EUA e capaz de "travessia completa de uma guerra", ter colidido com um navio mercante. 

Esse incidente é ainda mais surpreendente considerando que um porta-aviões, equipado com radares de alta performance capazes de detectar e rastrear qualquer alvo, não conseguiu detectar o navio mercante até que estivesse a poucos metros de distância, o que levou à colisão.

Se o navio mercante que se aproximou fosse uma embarcação de ataque não tripulada, o "destino" do porta-aviões dos EUA seria facilmente imaginável. A situação é ainda mais constrangedora quando se considera que outros navios da Marinha dos EUA também têm sido alvo de incidentes de grande repercussão.

 Em dezembro do ano passado, um avião de combate da Marinha dos EUA foi derrubado por fogo amigo no espaço aéreo do Mar Vermelho, resultando em uma tragédia.

O Comando Central dos EUA admitiu que um cruzador de mísseis guiados disparou acidentalmente contra um de seus próprios aviões de combate "F/A-18", resultando na queda do avião no mar.

Anteriormente, em novembro, o submarino nuclear "Virginia" ficou preso em redes de pesca colocadas por pescadores no mar do nordeste da Noruega, causando um grande tumulto, como se fosse uma situação desesperadora. Além disso, em um incidente não especificado, um destróier "Aegis" japonês colidiu com um navio de carga, resultando em 10 mortos e feridos, e o navio foi seriamente danificado e levado por rebocadores.

Enquanto os navios de guerra dos EUA se exibem nos mares, há incidentes também ocorrendo nos céus e no território dos Estados Unidos. 

No final de janeiro, um acidente trágico ocorreu no Aeroporto Ronald Reagan em Washington, onde um avião de passageiros que tentava pousar colidiu com um helicóptero militar, resultando na morte dos 60 passageiros, 4 membros da tripulação e 3 militares a bordo do helicóptero. A torre de controle havia solicitado ao helicóptero que saísse da rota de aproximação do avião de passageiros, mas a colisão aconteceu mesmo assim.

Além disso, os aviões de combate da série "F-35", que os EUA proclamam como os "aviões de combate mais avançados", têm se envolvido em uma série de acidentes nos últimos anos. Esses aviões se tornaram conhecidos por serem "falhos", com pilotos militares arriscando suas vidas ao pilotá-los. Um exemplo notável é o desaparecimento do caça stealth de quinta geração "F-35B" em setembro de 2023.

Durante um exercício militar no espaço aéreo da Carolina do Sul, um caça stealth sofreu uma pane e desapareceu completamente do sistema de controle, o que causou grande apreensão e medo, pois ninguém sabia onde ou quando o avião poderia cair. Apesar de todas as medidas de emergência terem sido tomadas, o caça não foi localizado, o que levou as autoridades estadunidenses a se desesperarem. Elas justificaram a situação afirmando que, devido às capacidades stealth (furtivas) do avião, ele não podia ser detectado por radar, o que tornava difícil determinar sua rota de voo. Em uma tentativa de encontrar o avião perdido, as autoridades até publicaram um apelo nas redes sociais pedindo a ajuda das pessoas.

As redes sociais estavam repletas de comentários sarcásticos sobre a situação, como: "Mesmo com satélites vigiando o espaço aéreo, eles perderam o caça?" ou "Eu acho que vi o avião. Há uma recompensa?" Alguns até brincaram dizendo que o caça poderia ter ido para Cuba ou até para a Ucrânia, onde Zelensky poderia já estar a bordo.

Além disso, o "Osprey", um dos principais transportes militares aéreos dos EUA, tem sido alvo de críticas de especialistas militares devido à alta taxa de acidentes. Muitos defendem que o veículo deveria ser descontinuado. 

A comunidade internacional tem ridicularizado os Estados Unidos, que, com suas "tecnologias de ponta", acabam criando produtos militares defeituosos apenas para obter lucros através do monopólio da indústria bélica.

Agência Central de Notícias da Coreia

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