domingo, 31 de outubro de 2021

Os EUA é de fato o "defensor" do sistema de não proliferação de armas nucleares?


Os EUA fala constantemente sobre a ordem internacional baseada em “regras” e se gaba de ser o “defensor” da ordem internacional.

Não há outro país no mundo como os EUA que fale tanto como o “defensor” em relação ao assunto de não proliferação de armas nucleares.

Porém a realidade demonstra que o principal destruidor do sistema de não proliferação que tolerou e promoveu tacitamente a proliferação de armas de extermínio massivo de forma aberta enquanto desprezava o princípio da não proliferação e permitia o padrão duplo de acordo com sua estratégia de dominação mundial é justamente os EUA.

Os EUA invadiu o Iraque em plena luz do dia fabricando todo tipo de dados tendenciosos sob o pretexto de prevenir a proliferação de armas de extermínio massivo. Esse é um dado real que confirma que a “defesa do sistema de não proliferação" alardeada pelos políticos estadunidenses não passa de um instrumento para realizar a estratégia de dominação global e justificar a invasão aos Estados soberanos.

Os EUA, primeiro país que produziu e utilizou armas nucleares no mundo, deu o primeiro passo da proliferação nuclear transferindo as tecnologias nucleares necessárias para a construção do submarino de propulsão nuclear à Grã-Bretanha sob o pretexto de "enfrentar a ameaça da União Soviética" na década de 1950.

Os EUA, que firmou o “acordo de Copropriedade Nuclear” com os Estados-membros da OTAN no início da década 1960, organizou em 1966 um “Grupo de Planificação Nuclear” que discute e decide a determinação do uso de armas nucleares, o intercâmbio de informação, a discussão e regulação da estratégia nuclear, os alvos de ataque nuclear dos países inimigos em tempos de emergência e a ordem de ataque, etc., e desta forma transformaram os Estados-membros da OTAN em “países possuidores de armas nucleares” de fato.

O fato de que somente em meados de outubro deste ano, a OTAN realizou às escondidas um exercício militar para o aperfeiçoamento do uso de armas nucleares segundo o “Acordo de Copropriedade Nuclear” constitui uma vívida evidência que demonstra que o ponteiro de segundos do relógio da guerra está rodando sem parar devido aos atos de proliferação dos EUA.

Os EUA não cumpriram intencionalmente suas obrigações que exige o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares segundo seus próprios interesses mesmo depois que este foi firmado.

Em finais da década de 1960, quando não havia passado muito tempo desde a firma do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, os EUA jogou seu decoro como país signatário no lixo e firmou um acordo nuclear secreto com Israel e tolerou tacitamente o desenvolvimento de armas nucleares deste país, e, por outro lado, firmou um acordo de cooperação nuclear com o Japão e lhe outorgou a “autoridade” de tratamento de materiais nucleares dos EUA.

Com isso, o Japão acumula mais de 40 toneladas de plutônio e pôde preparar a capacidade e condição para fabricar muitas armas nucleares em um instante se deseja.

A decisão das autoridades japonesas de emitir águas com resíduos radioativos da central nuclear de Fukushima, que recebe unânime crítica e rechaço da sociedade internacional, também é uma consequência da conduta de padrão duplo dos EUA.

Os EUA ampliou de maneira gradual a ameaça nuclear contra nós desde a Guerra da Coreia quando ameaçaram nossa República com a bomba nuclear e isso mostra que justamente os EUA é o destrutor da estabilidade da situação na Península Coreana.

Recentemente o ato de destruição do sistema de não proliferação dos EUA se torna mais aberto com a transferência da tecnologia nuclear à Austrália.

No passado 15 de setembro, os EUA inventou a “AUKUS”, a aliança de cooperação tripartida de segurança com Grã-Bretanha e Austrália, e tomou a decisão de transferir “legalmente” materiais nucleares e técnicas altamente sensível à Austrália. Esses atos estão provocando grande preocupação e crítica da sociedade internacional.

Os porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério de Defesa da China criticaram mordazmente a conduta dos EUA dizendo que os EUA criou um choque no sistema de não proliferação das armas nucleares e violou resolutamente o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e que exportar urânio altamente concentrado é um ato aberto de proliferação nuclear e o  Organismo Internacional de Energia Atômica também expressou uma severa preocupação sobre a possibilidade do colapso do sistema de não proliferação nuclear que seria acarretado pela “AUKUS”.

A opinião pública internacional está dizendo que EUA, Grã-Bretanha e Austrália violaram o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares praticando um “comércio nuclear” aberto; embora os EUA fale constantemente sobre “capacidade diretiva” no setor de não proliferação, na realidade está demostrando um “poder destrutivo”. E está criticando severamente a falsidade e os extremos atos de padrão duplo dos EUA que abandonou sem hesitar as regras e deveres de não proliferação.

A pesar de tal realidade, recentemente a presidenta da câmara de representantes do Congresso dos EUA, Pelosi, soltou disparates não razoáveis, caluniou nossa República como um “transmissor de armas de extermínio massivo” e um “pária” e disse que “A Coreia do Norte não é um país que merece confiança no aspecto de transferência de tecnologias e atualmente ainda cumpre tal papel.”

Isso é um disparate de um ladrão que grita "ladrão" que converte o branco no negro e um absurdo de uma velha que já não pode discernir o justo do injusto.

Hoje em dia a sociedade internacional está observando atentamente os atos sistemáticos de violação do tratado de não proliferação dos EUA.

Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia

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