quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Proteção dos coreanos é dever legal e moral do Japão, insiste ACNC em seu comentário


Recentemente, o comitê de revisão de eruditos na cidade de Osaka do Japão considerou o incidente de lançamento de panfletos em 2018 na zona de residência dos coreanos no Japão e qualificou o caso de crime de xenofobia.

Naquele tempo se criava naquela zona um ambiente tenso pelo lançamento de panfletos que diziam que os coreanos são criminosos e que deveriam sair do Japão.

O caso faz recordar a campanha de agitação desenvolvida no século passado pelos imperialistas japoneses antes de perpetrar o massacre inaudito aos coreanos residentes no Japão.

Em 1923, quando se produziu um grande terremoto na região de Kanto, as autoridades japonesas divulgaram um rumor enganoso de que "os coreanos colocaram veneno no poço" e "se rebelam e incendiam tudo em coletivo" e lançaram os japoneses à "caça" aos coreanos, desviando assim o vitupério dos habitantes.

Essa atrocidade do imperialismo japonês foi o genocídio produzido pelo chauvinismo nacional e perpetrado de maneira organizativa sob o patrocínio do governo e o lançamento de panfletos há 3 anos é a continuação da hostilidade à RPDC e a política de discriminação à nação coreana das autoridades japonesas.

Em 2018, por inveja do poderio estatal e prestígio internacional da RPDC que se consolidavam cada dia mais, as autoridades do país insular recrudesciam mais do que nunca a repressão à Chongryon (Associação Geral dos Coreanos Residentes no Japão) e a discriminação nacional.

Em fevereiro do mesmo ano, os bandidos direitistas deram tiros contra a Casa Central de Chongryon, porém as autoridades trataram os culpados como suspeitos de destruição de edifício público, longe de castigá-los duramente.

Ademais, embargaram os souvenirs, as roupas esportivas com a palavra "Coreia" e a bandeira nacional da República e os artigos de uso diário dos alunos coreanos residentes no Japão que regressavam após visitar a pátria, excluíram as escolas superiores coreanas do regime de subsídio às escolas superiores e cometeram atos vis de toda índole.

Essa hostilidade e xenofobia anacrônicas ao país socialista causaram o presente caso para insultar, ameaçar e chantagear os coreanos residentes no Japão.

Embora o comitê de Osaka acima referido o tenha qualificado de ato de ódio aos estrangeiros, enquanto exista a arraigada política hostil do governo japonês à RPDC e Chongryon, não há nenhuma garantia de que não haverá a segunda ou terceira agitação de matança de coreanos.

Desde muito tempo se realizam abertamente manifestações com o lema "Golpeemos os coreanos residentes no Japão" e, se ocorre um incidente, se difundem nas redes sociais os artigos imputando a culpa aos coreanos no Japão.

Tal realidade demonstra evidentemente a que grau chegaram a direitização e ignorância da sociedade japonesa sob a política hostil das autoridades japonesas.

Os coreanos residentes no Japão são as vítimas que no período da dominação fascista colonial do imperialismo japonês foram levadas forçadamente ao país insular e tiveram que trabalhar como escravos, e seus descendentes.

O Japão tem o dever de proteger os coreanos em seu país, vítimas da dominação colonial.

O abandono desse dever significa a repetição do crime antiético.

O governo japonês deve cumprir com sua responsabilidade legal e dever moral para proteger os coreanos residentes em seu país tendo em mente as consequências catastróficas de seus atos. 

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