terça-feira, 31 de agosto de 2021

O que nos ensina a realidade do Afeganistão?


O mundo está ruidoso por causa dos EUA que está lamentando com escusas sobre a situação do Afeganistão que está mudando rapidamente muito além de todas as suposições e imaginações da sociedade internacional.

Quando todo o mundo está criticando e ridicularizando os EUA pela ilegitimidade e vulnerabilidade de sua política de força, este país ainda intenta por todos os meios justificar suas políticas de agressão desumana, falando sobre a “segurança da vida” e o “asseguramento dos direitos humanos” dos afegãos.

O argumento dos EUA é, em resumo, nada mais que uma falácia ilógica e injusta que insiste em que se aceitam sua agressão militar e dominação serão assegurados os “direitos humanos” e a “democracia”, porém, quando escapam de seu controle, somente haverá “pesadelos” e “desastres”.

Os EUA cometem interferências e provocam guerras de agressão em todas partes do mundo pisoteando impiedosamente a soberania e a dignidade dos Estados soberanos. É isso realmente algo a favor dos direitos humanos, democracia e antiterrorismo?

Os detalhes da guerra do Afeganistão podem servir como uma resposta a esta questão.

Depois dos atentados de 11 de setembro, os EUA, abusando astutamente da “simpatia” internacional para com eles, fabricaram a publicação da declaração do presidente do Conselho de Segurança da ONU sobre o assunto afegão e, em seguida, fizeram com que se discutisse o assunto de “Medidas Internacionais para a Eliminação do Terrorismo” na sessão plenária da 56ª  Assembleia Geral da ONU.

Na sessão, os EUA, descrevendo a guerra contra o terrorismo como uma “luta pela justiça”, vociferou que tinham que castigar os terroristas por todos os métodos. Todavia, a maioria dos Estados membros  expressaram claramente suas posições de que nunca pode ser tolerada a violação da soberania de outros países com o pretexto de castigar o terrorismo.

Quando sua lógica agressiva tropeçou com a oposição da sociedade internacional, os EUA, brandindo a coação e arbitrariedade, desprezou completamente as leis internacionais e a Carta da ONU e finalmente perpetrou uma invasão armada ao Afeganistão.

Ao custo de numerosas mortes injustas e haver forçado a tristeza de ser refugiados por haver perpetrado bombardeios indiscriminados e operações militares de grande escala, os EUA puderam criar um ponto estratégico na região do sul asiático onde estão concentrados os países anti-EUA, e ao mesmo tempo, puderam tomar o controle do petróleo e do gás natural da região do Mar Cáspio.

Essa foi a verdadeira intenção e objetivo dos EUA que tagarelava sobre “justiça” e "antiterrorismo” ante ao mundo.

A tragédia do regime de Sadam no Iraque, que havia declarado o euro como a moeda de liquidação do comércio e rechaçou o dólar na vanguarda dos países membros da OPEC, que colapsou em um instante e teve arrebatado mais de 70 campos petrolíferos; e a realidade da Líbia que está sofrendo pela interminável guerra civil demonstram que os EUA são os principais culpados que destroem a paz e segurança do mundo e que cometem agressão, massacre e saque sem nenhuma hesitação para realizar sua estratégia de dominação global e lograr seus interesses vandálicos.

A realidade nos ensina mais uma vez a verdade de que os povos do mundo e a sociedade internacional deverão empreender uma luta audaz contra os atos estadunidenses de agressão para realizar a verdadeira justiça internacional e a paz mundial.

Há que fazer frente aos poderes coercitivos e à agressão com a força da justiça e da unidade.

Ko Hyok, Investigador do Instituto de Estudo da Política Internacional

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